quarta-feira, 31 de julho de 2013

O que é uma pregação expositiva e por que um pastor deve pregar desta forma?

O que é uma pregação expositiva e por que um pastor deve pregar desta forma?

9marks-pregacao

O que é um sermão “expositivo”?

Um sermão expositivo é aquele que toma o ponto principal de uma passagem da Escritura, faz dele o ponto principal do sermão e o aplica à vida de hoje.
Em outras palavras, um sermão expositivo expõe o significado de uma passagem da Escritura e mostra a sua relevância para a vida dos ouvintes. É isso.
Isso significa que um sermão expositivo
  1. NÃO precisa focar apenas em um ou dois versículos.
  2. NÃO precisa apresentar argumentos exegéticos complexos ou uma interminável contextualização histórica.
  3. NÃO precisa ser seco, sem vida, ou distante da vida das pessoas.
  4. NÃO confunde o ponto principal da passagem com qualquer aplicação legítima daquela passagem (isto é, não usa um versículo para dizer o que você quiser dizer).
Ao invés disso, ele toma uma passagem da Escritura – curta, média ou longa – e mostra quão dramaticamente importante é o significado primário daquela passagem para o mundo de hoje.

Por que um pastor deveria pregar expositivamente?

Um pastor deveria pregar expositivamente porque Deus opera por meio da sua palavra. O falar de Deus corresponde ao agir de Deus.*
  • Deus criou por sua Palavra (Gn 1.3; Sl 33.6) e ele nos recria por meio da sua Palavra (2Co 4.5-6).
  • Deus chamou Abraão para si por meio da sua Palavra, e ele chama os crentes para si por meio da sua Palavra (Gn 12.3; Rm 8.30).
  • A Palavra de Deus nos faz nascer de novo (1Pe 1.23).
  • A Palavra de Deus nos santifica (Jo 17.17).
  • A Palavra de Deus está em constante operação nos crentes para nos fazer glorificar a Deus em nossas vidas mais e mais (1Ts 2.13).
A Palavra de Deus não é apenas descritiva, ela é efetiva. A Palavra de Deus não apenas anuncia, ela cria. Se a vida e a morte estão no poder até mesmo da nossa fala (Pv 18.21), a vida eterna depende inteiramente da fala de Deus.
Então o que isso significa para o pregador? Significa que o único poder que o seu ministério jamais terá vem do Espírito de Deus operando através da Palavra de Deus. A Palavra e o Espírito de Deus convertem pecadores. A Palavra e o Espírito de Deus edificam os santos. A Palavra e o Espírito de Deus realizam os propósitos de Deus no mundo (Is 55.10-11).
É por isso que todo pastor deveria pregar “expositivamente” – isto é, pregar sermões que tomam o ponto principal de uma passagem da Escritura, fazem dele o ponto principal do sermão e o aplicam à vida de hoje. Semana após semana, o pastor deveria começar não com o que ele acha que a congregação precisa ouvir, mas com o que Deus disse ao seu povo na sua Palavra.
(*Parte deste material foi retirado de Michael Horton, People and Place [Louisville: Westminster John Knox, 2008], 39-42)

Extraído do site www.9marks.org. Copyright © 2007 9Marks. Usado com Permissão. Original: What is an “expositional” sermon? e Why should a pastor preach expositionally?
Tradução: Vinícius Silva Pimentel – Editora Fiel © Todos os direitos reservados. Original: O que é uma pregação expositiva e por que um pastor deve pregar desta forma?
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/04/o-que-e-uma-pregacao-expositiva-e-por-que-um-pastor-deve-pregar-desta-forma/#axzz2Q4lsJihe

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM! 

terça-feira, 30 de julho de 2013

TÁ PENSANDO EM ABORTAR? POR FAVOR, ASSISTA ESSE VÍDEO

TÁ PENSANDO EM ABORTAR? POR FAVOR, ASSISTA ESSE VÍDEO

Por Renato Vargens

No Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto como pessoa. Jó 31.15 diz: "Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?" Em Jó 10.8,11 lemos: "As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste". O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os "filhos que ainda hão de nascer". O Salmo 139.13-16 afirma: "Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe".

Caro leitor, abortar é cometer assassinato. Por favor veja o vídeo abaixo e entenda de uma vez por todas que um embrião é uma vida e que nós não possuímos o direito de matá-lo.

Pense nisso!

Renato Vargens


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Uma sobrevivente da visão celular de Rene Terra Nova conta TUDO!

Uma sobrevivente da visão celular de Rene Terra Nova conta TUDO!


Roselaine Perez


Eu tive que digerir depressa demais o amontoado de quesitos que a Visão Celular possuía, parecia que tinha mudado de planeta e precisava aprender o novo dialeto local, e urgente, para conseguir me adaptar.

Ganhar / consolidar / discipular / enviar, almas / células/ famílias, Peniel, Iaweh Shamá, honra, conquista, ser modelo, unção apostólica, atos proféticos, mãe de multidões, pai de multidões, conquista da nação, mover celular, riquezas, nobreza, encontro, reencontro, encontros de níveis, resgatão, Israel, festas bíblicas, atos proféticos, congressos, redes, evento de colheita, prosperidade, recompensa, multidão, confronto, primeira geração dos 12, segunda geração dos 12, toque do shofar, cobertura espiritual, resultado, resultado, resultado, etc...

Era início do ano de 2002 quando fomos a Manaus, eu e meu marido, para recebermos legitimidade, enquanto segunda geração dos 12 do Apóstolo Renê Terra Nova no estado de São Paulo.As exigências eram muitas e muito caras:

  • Compra do boton sacerdotal num valor absurdo. 

  • Hospedagem obrigatória no Tropical Manaus, luxuoso resort ecológico, às margens do Rio Negro, não um dos mais caros, mas “O” mais caro de Manaus (conheci Pastores que venderam as calças para pagar 2 diárias no tal resort e outros que deixaram a família sem alimentos para entrar na fila dos zumbis apostólicos, num Thriller nada profético).
  •  Trajes de gala Hollywoodianos.
  •  Participação obrigatória num jantar caro da preula após a cerimônia, tendo como ilustre batedor de bóia nada menos que o Apóstolo Renê e seus cupinchas.
  • Tudo isso para ter a suprema dádiva de receber a imposição de mãos do homem, com direito a empurradinha na oração de legitimação e tudo ( uhuu!).

Nem mesmo em festa de socialite se vê exageros tão grandes em termos de exibição de jóias, carros, roupas de grife e todo tipo de ostentação escandalosa.

Hoje, sem a cachaça da massificação na cabeça, sinto vergonha e fico imaginando como Jesus seria tratado no meio daquela pastorada.

Ele chegaria com sandálias de couro, roupa comum, jeito simples, não lhe chamariam para ser honrado, nem tampouco perguntariam quem é o dono da cobertura dele , pois deduziriam que certamente dali ele não era.

Estive envolvida até a cabeça – porém não até a alma – na Visão Celular durante quase 5 anos, em todas as menores exigências fui a melhor e na inspiração do que disse Paulo "...segundo a justiça que há na lei dos Terra Nova, irrepreensível."


 Entreguei submissão cega às sempre inquestionáveis colocações e desafios do líder, sob pena de ser rebelde e fui emburrecendo espiritualmente.

Me pergunto sempre por que entrei nisso tudo e depois que este artigo terminar talvez você me pergunte o mesmo, mas minha resposta tem sempre as mesmas certezas:

-->  Todos nós precisamos amadurecer e, enquanto isso não acontece, muitas propostas vêm de encontro às fraquezas que possuímos e que ainda não foram resolvidas dentro de nós.

A partir da minha experiência pude enxergar as três principais molas propulsoras que fazem funcionar toda essa engrenagem:

1) A lavagem cerebral

A definição mais simples para lavagem cerebral é “conjunto de técnicas que levam ao controle da mente; doutrinação em massa”.

Em todas as etapas da Visão Celular se pode ver nitidamente vários mecanismos de indução, meios de trabalhar fortemente as emoções onde o resultado progressivo desta condição mental é prejudicar o julgamento e aumentar a sugestibilidade.

Os métodos coercivos de convencimento, os treinamentos intensos e cansativos que minam a autonomia do indivíduo, os discursos inflamados, as músicas repetitivas e a oratória cuidadosamente persuasiva são recursos que hoje reconheço como técnicas de lavagem cerebral, onde há mudanças comportamentais gradativas e por vezes irreversíveis.

2) Grandezas diretamente proporcionais

O Silvio Santos manauara é uma incógnita.Se em por um lado ele é duro e autoritário, noutro ele é engraçado, carismático e charmoso. Num dos Congressos em Manaus, me levantei da cadeira para tirar uma foto dele, que imediatamente parou a ministração e me chamou lá na frente. Atravessei o enorme salão com o rosto queimando, certa de que iria passar a maior vergonha de toda a minha vida, que o “ralo” seria na presença de milhares de pessoas e até televisionado.Quando me aproximei não sabia se o chamava de Pastor, Apóstolo, Doutor, Sua Santidade ou Alteza, mas para minha surpresa ele abriu um sorriso de orelha a orelha e fez pose, dizendo que a foto sairia bem melhor de perto. A reunião veio abaixo, claro, todos riam e aplaudiam aquele ser tão acessível e encantador. 

Acontecimentos assim, somados à esperta e poderosa estratégia de marketing que Terra Nova usa para transmitir suas idéias, atraem para ele quatro tipos de pessoas:

  • As carentes de uma figura forte (o povo simples que chora ao chamá-lo de pai).
  •  As que desejam aprender o modelo para utiliza-los em seus próprios ministérios falidos.
  • Aquelas que desejam viver uma espécie de comensalismo espiritual, que vivem de abrir e fechar notebooks para ele pregar, ganhando transporte e restos alimentares em troca, as rêmoras da Visão.
  • As sadomasoquistas espirituais. É tanta punição, tanto sacrifício, tanta submissão, que fica óbvio que muita gente se adapta a esse modelo porque gosta de sofrer. As interpretações enfermas do tipo “hoje eu levei um peniel do meu discipulador, então me agüentem que lá vou eu ensinar o que aprendi.”, eram a tônica das ministrações.
Pode acreditar que essas quatro classes de pessoas representam a grande maioria.

3) A concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e a soberba da vida

O conceito da Visão Celular mexe demais com o ego, é sedutor, encantador, promissor, põe a imaginação lá no topo, puro glamour. A ganância que existe dentro do ser humano é o tapete vermelho por onde a desgraça caminha. Essa tem sido uma das causas pela queda de tantos e tantos pastores, por causa das promessas de sucesso rápido e infalível.

Renê não sabe com quem está lidando, mas é com gente!

Ele talvez ignore (não que ele seja ignorante) que cada ser humano é um universo e que as informações vão reproduzir respostas completamente inesperadas em cada um.

EU ASSISTI, na terra do Terra Nova, o “tristemunho” de uma discipuladora que, para confrontar e educar uma discípula, havia chegado à loucura de bater nela, para que a mesma parasse de falar em morrer. Esse é o argumento dos incapazes, dos que não conseguem levar cada triste, cada suicida ou deprimido às garras da graça de Cristo, mas que querem se fazer os solucionadores das misérias do povo.

Eu tenho até hoje péssimas colheitas dessa péssima semeadura, assumo meus erros e me arrependo profundamente de cada um deles:

  •  Quase perdi Jesus de vista
  • Minha família ficou relegada ao que sobrava de mim.
  • Minha filha mais velha, hoje com 23 anos, demorou um bom tempo para me perdoar por eu ter repartido a maternidade com tantas sanguessugas que me usavam para satisfazer sua sede de poder.
  • Minha mãe teve dificuldade para se abrir comigo durante muito tempo porque, segundo ela, só conseguia me ver como a Pastora dura e ditadora. Tenho lutado diariamente para que ela me veja somente como filha.
  • Fui responsável por manter minha Igreja em regime escravo (mesmo que isso estivesse numa embalagem maravilhosa), por ajudar a alimentar a ganância de muitos, por não guardá-los dessa loucura.
  • Colaborei com a neurotização da fé de muitos, por causa da perseguição desenfreada pela perfeição e por uma santidade inalcançável.
  • Fiquei neurótica eu mesma, precisando lançar mão de ajuda psicológica devido a crises interiores inenarráveis, ao passo que desenvolvia uma doença psíquica de esgotamento chamada Síndrome de Burnout*, hoje sob controle.
  • Vendi a idéia da aliança incondicional do discípulo com o discipulador, afastando sutilmente as pessoas da dependência de Deus.
  • Invadi a vida de muitos a título de discipulado, cuidando até de quantas relações sexuais as discípulas tinham por semana, sem que isso causasse ofensa ou espanto.
  • Opinei sobre o que o discípulo deveria comprar ou não, tendo “direito” de vetar o que não achasse conveniente. A menor sombra de discordância por parte do discípulo era imediatamente reprimida, sem qualquer respeito. Quando isso acontecia os demais tomavam como exemplo e evitavam contrariar o líder.
  • Aceitei que fosse tirada do povo a única diretriz eficaz contra as ciladas do diabo: a Bíblia. Não que ela não fosse utilizada, mas isso era feito de forma direcionada, para fortalecer os conceitos da Visão. Paramos de estudar assuntos que traziam crescimento para nos tornarmos robôs de uma linha de montagem, manipuláveis, dogmatizados.
  • Fomentei a disputa de poder entre os irmãos ignorando os sentimentos dos que iam ficando para trás.
  • Perdi amigos amados e sofri demais com estas perdas. Alguns criaram um abismo de medo, que é o de quem nunca sabe se vai ganhar um carinho ou um tapa, um elogio ou um peniel, mas sei que esse estigma está indo embora cada vez mais rápido. Outros me abandonaram porque não aceitaram uma Pastora normal, falível e frágil. Eles queriam a outra, a deusa, aquela que alimentava neles a fome por ídolos particulares.
Dentro da Visão, nossa Igreja esteve entre as que mais cresceram e deram certo na região, mas desistimos porque, acima de todo homem e todo método, somos escravos de Cristo.

Talvez o mais difícil tenha sido a transição do meu eu, a briga daquilo que eu era com o que sou hoje até que se estabelecesse Cristo em mim, esperança da glória.

Prossigo, perdoada pelo meu Senhor, tomando minhas doses diárias de Graçamicina, recriando meu jeito de me relacionar e compreender mais as falhas alheias e as minhas próprias.

Prossigo, reaprendendo a orar e adorar em silêncio, livre dos condicionamentos, admitindo meus cansaços, me permitindo não ser infalível, sendo apenas gente...Pastoragente!



Roselaine Perez, a pastoragente para o Genizah



* SÍNDROME DE BURNOUT:Distúrbio psíquico, de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso.Se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Resultado de um esforço extremo, um desgaste onde o paciente se consome física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e intolerante, com predileção para aqueles que mantêm uma relação constante e direta com atividades de ajuda. Ocorre geralmente em pessoas altamente motivadas, que sentem uma discrepância entre aquilo que investem e aquilo que recebem.


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2010/11/uma-sobrevivente-da-visao-celular-de.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Neymar, o dízimo e o mercantilismo divino!

Neymar, o dízimo e o mercantilismo divino!

Por Gutierres Fernandes Siqueira

O gafanhoto devorador?
Um determinado blog pertencente à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) divulga com entusiamo um trecho de uma entrevista dada pelo jogador Neymar à jornalista Marília Gabriela. Nessa conversa, Neymar diz que é dizimista desde criança e que, ainda hoje, contribui com a igreja. O blogueiro escreve sobre isso como “prova incontestável de que quem devolve o dízimo a Deus não perde e sim ganha (sic)!”

Bom, tal post seria somente mais uma peça ridícula da seita macediana se não fosse o sucesso desse “testemunho”. Eu vi, inclusive, vários assembleianos compartilhando o referido post

Vejamos:

1. Não aprendemos nada com Mateus 23.23? O dízimo passou a ser visto como uma contribuição supersticiosa. É uma oferenda dada em agradecimento a Deus e para garantir ainda mais prosperidade. Alguns usam o dízimo. Outros utilizam “pés de coelho”. Outros ainda usam um trevo de quatro folhas. Assim, você nem precisa ser um cristão praticante, pois o seu único compromisso é com o dízimo. 

2. O debate se o dízimo continua ou não na Nova Aliança é desnecessário. O importante é entender que o dízimo, mesmo se praticado, não pode ter na Antiga Aliança um modelo para a Igreja Cristã. A realidade é outra. O modelo é outro. Hoje não há o ministério levítico e a ordem sacerdotal. Não há uma cultura agrícola e pastoril. Não há a figura de autoridade humana na chancela divina. Há um princípio de descontinuidade e continuidade entre o Antigo e o Novo Testamento. Todo o nosso respeito à religião judaica, mas somos cristãos e não judeus. Portanto, todo mundo que fala em devorador como um "espírito demoníaco" deveria ficar internado em uma faculdade de hermenêutica por dois anos.

3. Deus não se apresenta- nem mesmo no Antigo Testamento- como um deus mercantilista (nunca leram o Livro de Jó?). A relação da Aliança como troca (cf. Deuteronômio 28) é algo exclusivo à nação de Israel, mas não ao indivíduo por si ou à Igreja Cristã neotestamentária. 

Portanto, fico muito triste quando vejo pentecostais históricos divulgando falácias do neopentecostalismo enriquecido do Edir Macedo. É necessário mais respeito à Bíblia e aos princípios de interpretação de um texto antigo, mas divino.


Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cristianismo Judaizante: Nos Passos do Caranguejo!

Cristianismo Judaizante: nos passos do caranguejo!



Rev. Marcelo Lemos

Antes de ler o artigo veja o vídeo:



O vídeo acima foi gravado a mais de um mês. Mas, se o leitor acha que o “Templo de Salomão” do Bispo Edir Macedo é o único exemplo de apostasia judaizante na igreja brasileiro, leia o artigo a seguir e descubra que não.

Estou viajando, mas entre entrar e sair de Belo Horizonte nas últimas semanas acabei arrumando tempo para visitar um “feira evangélica” na capital mineira. Uma decepção. Misturados a versões bíblicas, chaveiros com temas religiosos e folhetos evangelísticos, encontrei diversos outros artefatos de fazer o estomago embrulhar. Correntinhas da sorte (daquelas de fazer promessa), cajados, espadas e arcas da aliança confeccionadas em plásticos, óleos perfumados com as mais variadas essências, além de trajes para uma tal de “dança litúrgica”. Não fosse pelos materiais genuinamente cristãos expostos em outros boxes, certamente seria possível confundir com uma feira de artigos para macumba.

Por algum motivo, provavelmente explicado pelo sionismo latente na teologia cristã popular de hoje (entenda-se Dispensacionalismo), há uma verdadeira atração por tudo que aparece sob a famosa Estrela de Davi, como se a mesma fosse portadora de algum poder santificante e de autenticação. Assim, se o AT fala de uma Arca da Aliança, os neoevangélicos estão dispostos a se prostrarem diante de sua réplica hoje, bem como estão dispostos a carregarem na carteira réplicas da espada de Gideão, ou do machado de Eliseu. Indo além do próprio Dispensacionalismo, tais “evangélicos” (sic) se sentem mais atraídos pela “sombra” do que pela “realidade”.

Outro dia, por exemplo, observando o diálogo entre dois jovens pregadores pentecostais, notei o grande fascínio que nutriam por expressões hebraicas “cheias de poder” (palavras deles). “Shamah”“Tsidikenu”“Jeova Nissi”, dentre tantas outras. Que há de errado com tais palavras e expressões? Absolutamente nada. A grande questão é que “Jeová Nissi” e “Deus é a minha bandeira” significam a mesma coisa, e não há nada de poderoso em ficar repetindo a mesma ideia em hebraico; a menos, claro, que a pessoa tenha em mente algum tipo de “mantra” - mas aí, já não estamos mais nos domínios da fé cristã. Contudo, pregadores sabem que gritar e repetir tais expressões inúmeras vezes de seus púlpitos, certamente lhes renderá uma pregação “poderosa”, aos olhos de seus ouvintes...

Por uma quase total ignorância da teologia neotestamentária eles alimentam a fantasia de que Deus se comoverá com palavras e símbolos judaicos! Inadvertidamente, acreditam que Deus se alegrará vendo Sua Igreja ignorando o Juízo que Cristo trouxe sobre a Casa de Israel, e com isso, rejeitam os tesouro da Nova Aliança em troca das migalhas da Antiga:

“Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos” (S. Mateus 21. 42,43).

Se Cristo está certo sobre a Igreja ter recebido as chaves do Reino de Deus, qual o sentido de querer aquilo que, segundo Jesus, foi aperfeiçoado pela fé cristã? Será que não ouviríamos hoje a mesma acusação que S. Paulo fez os cristãos da Galácia? “Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi representado Jesus Cristo como crucificado? Só isto quero saber de vós: Foi por obras da lei que recebestes o Espírito, ou pelo ouvir com fé? Sois vós tão insensatos? tendo começado pelo Espírito, é pela carne que agora acabareis?” (Galatás 3. 1-3).

Não é de se estranhar, portanto, que a judaização da religião neoevangélica seja capaz de assumir contornos ainda mais assustadores, chegando a ponto de, literalmente, substituir a Fé Cristã por uma versão helenizada da Fé Judaica. Tenho um amigo assembleiano que quase me fez ter um infarte quando disse que estava congregando em uma sinagoga, onde estava aprendendo o quanto os cristãos tinham se afastado da verdadeira religião de Jesus. Já estava prestes a se converter em um gentio-messianico-judaizante! Como ele não nasceu judeu, evidentemente não poderia se tornar judeu messiânico, oras! Por mais que o tenham iludido na tal sinagoga, o máximo que ele poderia vir a ser era um caranguejo estiloso!

Porque, segundo o que nos é dito no Primeiro Concílio da Igreja, registrado em Atos 15, os gentios não precisam se submeter a cultura judaica para seguirem a Cristo. Um gentio que faz isso está andando pra trás, feito caranguejo, e isso faz dele “insensato”, ou tolo, nas palavras de S. Paulo.Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá.” (Atos 15. 28,29).

Mas a loucura não tem limites, é com um poço sem fim - depois que se cai nele o Inferno é o limite. Quem assistiu ao filme “Viagem ao Centro da Terra” - adaptação meia-boca do livro homônimo de Júlio Verne – deve se lembrar da cena onde os três personagens “descobrem” o caminho para o centro da Terra. Aqueles três tiveram a sorte encontrar um bom lugar de pouso no fim do buraco, mas o caranguejo normalmente termina na frigideira quando sai de seu habitar natural.

Nesse poço cavado pelos judaizantes tem uma loucura atrás da outra. Mas, vamos deixar as tolices dos neoevangélicos de lado, e aproveitar para dar olhar mais em baixo. Está virando 'modinha' entre alguns o costume de não mais chamar Deus de “Deus”, e Jesus de “Jesus”, além de outras descobertas mirabolantes, daquelas que fariam o Discovery Channel produzir uma minissérie. Porém, ao invés da nova série se chamar “O Astronauta Antigo” o nome seria algo como Em Busca do Jesus Perdido, pois o Jesus que conhecemos hoje foi, senhoras e senhores, uma falsificação do Império Romano. Aliás, se você quer questionar alguma coisa no Cristianismo o caminho mais fácil é botar a culpa num tal de Constantino. Sua tese, só por isso, já ganhará um monte de seguidores, além de render bons dividendos (pergunte aos Adventistas do Sétimo Dia, às Testemunhas de Jeová ou a Dan Brown).

Jesus, meus caros, não tem poder para salvar. Apenas Yahusha salva, como descobriu certo grupo judaizante. Segundo ensinam, o falso nome “Jesus” se estabeleceu através das traduções bíblicas, feitas primeiramente pelos católicos romanos, no que foram seguidos pelos protestantes. Felizmente, hoje temos esses verdadeiros iluminados para nos ensinar a verdade.

Mas, o que falta entre os judaizantes é a tal da unidade. A única coisa que os une é a ideia de que, nós, cristãos, falsificamos o nome do Filho de Deus. E qual é o nome verdadeiro? Uma segunda resposta nos é dada por um grupo chamado “Testemunhas de Yeshôshua” (veja artigo completo sobre eles AQUI). Bem, já temos duas teorias judaízantes, e agora?

Bem, talvez quem salve seja, na verdade, Yeshua, como afirma um grupo intitulado de “Judeus da Unidade”. Segundo seu líder do grupo, o rabino Marcos Andrade Abraão, Roma criou um personagem que pegou emprestado a história do verdadeiro Mashiach”.

O que mais me impressiona é que tais grupos estão conseguindo convencer pessoas que já conhecem o Evangelho. Recebo noticias e questionamentos sobre esses casos de “conversões”, ou melhor, de apostasias. E isso me faz perguntar se a raiz não está justamente na mentalidade mistica-judaizante da qual falei já no inicio deste artigo. Porque, não é verdade que tudo isso tem sua origem na mentalidade de que o cristianismo é apenas uma expressão do judaísmo em sua essência?

Mas, tanto essas seitas quanto os neoevangélicos padecem da mesma ignorância teológica sobre o Novo Testamento. Os judaizantes dentro de nossas comunidades ignoram a teologia neotestamentaria a respeito da Realidade ter aperfeiçoado aquilo que era “sombra”. Os que descem mais fundo na heresia, desconhecem a própria letra do Novo Testamento. Para essas seitas, o argumento principal e que foi batizado com um nome judeu, portanto, aqueles que traduziram seu nome criaram uma falsa religião. E esse argumento é muito sedutor para as pessoas que em sua igreja vivem cercadas por palavras de ordens “judaicas” e símbolos “judaicos”; para elas esse argumento pode ser muito convincente! Tão convincente que muitos estão descendo mais fundo no fosso judaizante, e abandonando suas congregações cristãs.

Alguém pode negar que “Jesus” não é o nome hebraico do Cristo? Evidentemente não! Todos os cristãos sabem disso – se aprende na EBD. Mas, é pecado traduzir o nome de Cristo para outro idioma? Se for pecado, então os apóstolos – que eram todos judeus! - foram os primeiros a cometerem tal sacrilégio, pois nós herdamos deles tal costume. Porque o nome do Salvador é citado pelos Apóstolos mais de 900 vezes no Novo Testamento, e em todos esses casos ele traduzem o nome de Jesus para o idioma grego (IESOUS CRISTOS ) no qual estavam escrevendo.

Será que a falsa religião foi inaugurada já nos dias da Igreja Primitiva? Como podemos sustentar a tese de que a tradução do nome do Filho de Deus é uma abominação, coisa da falsa religião, se a própria Bíblia usa seu nome traduzido para a língua grega? Que apostasia é essa que os apóstolos, homens inspirados por Deus, preferiram seu nome em Grego a suas variantes Yeshôshua ou Yeshua?



Um fato aceito pela maioria esmagadora dos estudiosos do Novo Testamento é que este foi escrito em Grego, com a possível exceção de S. Mateus. Assim, ainda que eu goste muito da Peshita (versão aramaica muito antiga), o fato é que os Apóstolos escreveram a maior parte de seus livros para leitores e ouvintes gentios, que, obviamente, falavam grego. Naqueles dias não havia a Bíblia como a temos hoje. As cartas eram enviadas aos lideres das Igrejas locais, e durante a liturgia eram lidas diante de todos. E uma vez que sabemos que S. Paulo foi enviado como apóstolos dos gentios, parece óbvio supor que lhes falasse em sua própria língua: “Mas é a vós, gentios, que falo; e, porquanto sou apostolo dos gentios...” (Romanos 11.13)“Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios” (Romanos 16.4)“A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar aos gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo” (Efésios 3.8).

E, em todos os livros do Novo Testamento, em nenhuma vez encontramos os Apóstolos usando o nome Hebraico ou Aramaico de Jesus. Mas as fábulas judaizantes exercem tanto fascínio sobre os neoevangélicos de nossa geração que essas ideias estão se tornando cada dia mais populares. Nem todos chegaram ainda ao extremo de voltar ao judaísmo, mas muitos o estão fazendo. Nem todos estão se declarando “judeus cristãos”, mas se apegam com toda fé em elementos do judaísmo. Ironia das ironias, os judaizantes foram o grupo herético que mais deram trabalho ao apóstolo S. Paulo, e, ao que parece, eles estão de volta, e com toda força.



Não deixa de ser hilário assistir essas mesmas pessoas ficarem tão nervosas com a visita do Papa Francisco. Ora, deviam ter ataques de nervos lendo os livros de Lutero! 





Rev. Marcelo Lemos, do blog Olhar Reformado, que apesar das pedradas permanece na quadrilha do Genizah.


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2013/07/cristianismo-judaizante-nos-passos-do.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

OS 8 AIS DOS POLÍTICOS CORRUPTOS!

OS 8 AIS DOS POLÍTICOS CORRUPTOS

politica corruptaPor Samuel Torralbo
A política como oficio da organização social deveria ser antes de qualquer coisa no mínimo uma vocação de serviço, solidariedade, e justiça por parte daqueles que se engajam nesta atividade. Porém, infelizmente são raros aqueles que possuem uma consciência sadia e minimamente humana, quando o assunto é responsabilidade política diante das necessidades sociais. Para a grande maioria dos políticos brasileiros infelizmente o cargo político é apenas um guichê de negócios ilícitos, que movimenta a maquina da corrupção, injustiça e desigualdade social. Muitos deles assinam contratos superfaturados com canetas que poderiam custear a cesta básica de inúmeras famílias brasileiras durante o ano inteiro, outros fecham acordos ilícitos almoçando em restaurantes que a maioria dos brasileiros jamais cogitariam nem ao menos tomar uma água tonica, o cenário da corrupção política quase sempre é de luxo e ostentação, porém o seu espírito é miserável, diabólico e sórdido.
Se pudéssemos visualizar a alma de um político corrupto (caso ainda tenha restado algum resíduo de alma), certamente veríamos um leproso vampirizado, ou um zumbi vestido de terno de grife que domina a arte da verborragia e do engano.
Falta aos políticos corruptos a consciência, de que, enquanto assinam contratos ilícitos regado por vinhos e comida sofisticada, estão na verdade condenando milhares de brasileiros a morte em hospitais subumanos, estradas intrafegáveis, e extrema insegurança publica, etc.
Todo político corrupto é o estereótipo do anticristo, porque procuram desconstruir exatamente o único e essencial mandamento de Cristo Jesus: o amor a Deus e ao próximo!
Deste modo, a mesma alienação (com relação à consciência dos estragados causados pela corrupção) existe também com relação a colheita que todo político corrupto terá que fazer em algum momento da sua existência.
Porque será que muitos políticos corruptos fazem de suas próprias bandeiras políticas o seu “deus”? Certamente, porque a consciência do único e verdadeiro Deus Justo, defensor dos pobres, amigo dos aflitos, causa-lhes espanto e terror.
Estou ciente que, este artigo não chegará às mãos de muitos daqueles que de fato gostaria que chegasse, porque seria no mínimo proveitoso para eles (os políticos corruptos) se lembrarem de algumas coisas importantes relacionada à vida, ao próximo e a Deus, que poderiam salvar-lhes a alma e recuperar-lhes a decência.
No evangelho de Mateus (capitulo 22.13-33), estão registrado 8 ais de Jesus sobre a hipocrisia dos fariseus e escribas. Lembrando que são palavras de denúncia e repudio ao estilo de vida da classe que “representa” a religião da época.
Nos ais de Jesus contra a classe religiosa encontramos denuncias contra a hipocrisia, a injustiça, o orgulho, a desigualdade e a falsidade. De modo que, as acusações de Jesus contra os religiosos (fariseus e escribas) certamente pode respingar sobre os políticos corruptos que sempre estiveram presentes na história da humanidade, uma vez que, a semelhança dos ofícios (religioso e político) pode ser percebida no que diz respeito àquilo que seriam suas funções na prática: serviço e respeito ao próximo.
Deste modo, é válido listar e refletir sobre alguns ais que certamente acompanham toda a classe política corrupta, que insiste em afirmar através de suas atitudes que Deus não existe e que não pode ver aquilo que os homens praticam na terra, ledo engano! Mal sabem eles que no tempo oportuno tudo será revelado, inclusive as sentenças inexoráveis dos ais que lhes cercam sem que os percebam:
Primeiro ai: “Ai de vós políticos corruptos, vampiros! porque vivem de uma falsa aparência (sepulcros caiados), prometendo o bem e praticando o mal, discursando sobre a justiça e promovendo a injustiça, aplaudindo o tema da igualdade social enquanto que de fato viabilizam toda espécie de desigualdade humana através de uma agenda corrompida e profanada.”
Segundo ai: “Ai de vós políticos “cristãos”corruptos, hipócritas! porque se utilizam do nome de Deus para benefício próprio e mercadejam o rebanho de Cristo Jesus como reduto político através do engano e da mentira.”
Terceiro ai: “Ai de vós políticos corruptos, assassinos! porque promovem a morte através de uma péssima gestão do dinheiro publico, inviabilizando a saúde, o bem estar e a qualidade de vida social.”
Quarto ai: “Ai de vós políticos corruptos, promotores da ignorância! porque retém do povo a educação com qualidade, que poderia libertados da ignorância, rompendo assim através do conhecimento a luz sobre a escuridão.”
Quinto ai: “Ai de vós políticos corruptos, mentirosos! porque enganam o povo com seus discursos elaborados por marqueteiros milionários, enquanto que, de fato quando eleitos pleiteiam suas próprias causas egoístas e narcisistas, se esquecendo do pobre e necessitado.”
Sexto ai: “Ai de vós políticos corruptos, obreiros do mal! porque elaboram leis débeis e frágeis para a proliferação do mal, para o estabelecimento da iniquidade como estilo de vida social e para a própria proteção pessoal, uma vez que são os maiores meliantes da sociedade.”
Sétimo ai: “Ai de vós políticos corruptos, insensíveis ao sofrimento! porque não escutam o clamor social, do pai que chora a morte do filho, da criança que é violentada, da mãe que enterra sua família, tudo por causa da insegurança social resultado da corrupção que praticam.”
Oitavo ai: “Ai de vós políticos corruptos, inimigos de Deus! porque sendo Deus amor e amigo do pobre, fazem de si mesmos inimigos do próprio Deus, acumulando através de seus próprios atos de injustiça a terrível expectativa do juízo eterno que lhes espera caso não se arrependam rápido!”
***

Samuel Torralbo é colaborador do Púlpito Cristão, pastor, blogueiro, e escritor, não sei se torce pelo Mogi Mirim, mas mora em Mogi das Cruzes – SP. Do seu blog pessoal para o Púlpito Cristão.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

terça-feira, 23 de julho de 2013

Nem só de demagogia e moralismo vivem os deputados evangélicos"....

Nem só de demagogia e moralismo vivem os deputados evangélicos"....


FOLHA
Ricardo Mendonça


O ex-presidente Lula notou uma tendência. No "New York Times", escreveu que o PT precisa recuperar as ligações com os movimentos sociais. Não será fácil. Tome como exemplo um segmento específico, combate ao trabalho escravo, área em que a sigla reinava sozinha.

Assim como na política de transferência de renda, o marco inicial dessa ação não é petista. Foi em 1995 que FHC reconheceu oficialmente o problema diante da ONU. Nascia o grupo de fiscalização móvel, eficiente instrumento para libertar trabalhadores.

Mas, tal qual o Bolsa Família, foi sob Lula que a política ganhou corpo e alcance. Já em 2003, o total de pessoas resgatadas saltou para 5.223, mais que o dobro do recorde tucano. Em oito anos, foram 33.287 libertações, seis vezes mais que nos oito anteriores.

Além das operações, foi criada a lista suja de exploradores, permitindo que a circulação de mercadorias de origem escravagista fosse exposta. Bancos cortaram empréstimos. Empresas passaram a romper com fornecedores delituosos. Até o ultracapitalista Walmart aderiu.

No fim da gestão Lula, porém, ocorreu uma tentativa de enfraquecimento da política. A Advocacia-Geral da União fez um acordo inédito para impedir um retorno da Cosan à lista suja. Maior produtora de álcool do país, ela era a estrela da campanha do etanol.

Em 2012, novo susto. Ativistas perceberam uma articulação no governo para ajudar a construtora MRV --estrela do Minha Casa, Minha Vida-- a sair do cadastro. Com uma liminar, a firma acabou não precisando do favor. Nesse caso, o Judiciário foi rápido.

Enquanto isso, em São Paulo, algo novo surgia. O deputado estadual Carlos Bezerra Jr. (PSDB) aprovou uma lei que cassa inscrição estadual de empresa flagrada. Na prática, inviabiliza sua atuação. Para os entendidos, é a ação mais ousada contra o escravismo hoje. E o fim da primazia petista no setor.

Para regulamentar a lei, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aproveitou um evento do Judiciário e de ONGs sobre o tema. É significativo que, confirmada no programa, a ministra petista Maria do Rosário (Direitos Humanos) não tenha aparecido.

Esse tipo de inversão em área que o PT surfava sozinho não é inédito. Ambientalistas e militantes da causa indígena desembarcaram junto com Marina Silva. Entre os gays, Marta Suplicy foi trocada pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) como porta-voz. Sobre drogas, a nova referência é FHC.

Para a reaproximação que Lula quer, ativistas dirão que o petismo deve rever a opção pelo desenvolvimentismo a qualquer custo e certas alianças "pela governabilidade". Alguém acredita nisso? 


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2013/07/nem-so-de-demagogia-e-moralismo-vivem.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

E se Spurgeon Fizesse uma Visita a um Show Gospel de Thales Roberto?

A MÁQUINA DO TEMPO, SPURGEON E A SUA VISITA A UM SHOW GOSPEL DE THALES ROBERTO

Por Renato Vargens
Depois que o Reformador Martinho Lutero e George Whitefield viajaram no tempo chegou a vez do Príncipe dos pregadores Charles Spurgeon.

Pois bem, o grande Spurgeon entrou na máquina do tempo vindo visitar o Brasil.  Para início de conversa ele foi recebido por um "Apóstolo" que lhe disse:

- Spurgeon, bem vindo ao Brasil. Eu profetizo sobre sua vida todo tipo de vitória, mesmo porque, fiquei sabendo que você é um oprimido do diabo e que devido a isso sofre de gota. 

-  O pastor do Tabernáculo Metropolitano sem entender a heresia apostólica agradeceu as boas vindas.

O apóstolo querendo introduzir Spurgeon ao mundo gospel lhe disse: 

- Nobre pastor, quero lhe levar para assistir um show gospel! Você precisa ver, é tremendo! O povo dança, pula, vibra, canta e "sai do chão" com muita alegria. 

Spurgeon sem entender o que o apóstolo falava, disse: "Show gospel? O que é isso? É um culto?

O apostolo respondeu:  - Muito mais que isso! É benção pura, sem mistura! 

- Como funciona isso?  perguntou Spurgeon.

Ora, caro pastor. Um show gospel, tem muita música, dança, alegria e testemunhos do poder de "Papai".

Querendo entender melhor, spurgeon pergunta: - E a pregação da Palavra? 

Sem esperar Spurgeon terminar de falar o apóstolo disse: - Que pregação de palavra o que! Isso é bobagem! Somos uma geração de adoradores extravagantes! Vou te levar ao Show do cantor da moda. Isso mesmo, vou te levar ao show do Thales Roberto. Você vai ver, será tremendo!

Lá foram então os dois em direção ao show gospel. Quando chegaram ao clube onde aconteceria o evento, Spurgeon se assustou com a quantidade de jovens que tinham em mãos um boneco. Curioso, ele perguntou ao apóstolo: - Que boneco é esse? E o apóstolo respondeu com cara de poucos amigos: - Ora, ignorante inglês, esse é o Thaleco, o boneco do grande cantor gospel.

Mal terminou de falar, e a multidão ensandecida começou a gritar: "Thales, cadê você eu vim aqui só pra te ver."

Spurgeon chocado com o que via disse: - Não estou entendendo! Qual é o propósito desse pula-pula? 

Entretenimento, disse o apostolo. Nossos jovens precisam se divertir, mesmo porque, somos filhos do Rei. Deus nos chamou para sermos cabeça e não calda e outra coisa, precisamos evangelizar a juventude e essa história de pregar o evangelho, de falar em pecado é coisa ultrapassada. Se tivermos tempo vou levá-lo a uma boate gospel. Você vai amar!

Spurgeon indignado com aquilo disse: - A Igreja não foi chamada por Cristo para promover entretenimento. Por favor preste atenção no que vou lhe dizer: O adversário das nossas almas tem agido como o fermento, levedando toda a massa. Você precisa entender que o diabo não criou algo mais perspicaz do que sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las.  Por favor entenda que a igreja de Cristo não tem por obrigação promover entretenimento. Antes pelo contrário, o Evangelho com todas as suas implicações precisa ser pregado de forma simples e objetiva, mesmo porque, somente o Evangelho tem poder para transformar os corações dos homens. 

Spurgeon, disse o apóstolo, deixa de ser careta, isso foi no passado, os tempos são outros, "agora é nóis" e outra coisa: Eu sou apóstolo e Deus me deu uma revelação super nova, revelação essa  que ninguém até agora teve, portanto, o que você falou é uma grande bobagem.

Nesse ínterim,  o organizador do evento subiu ao palco para anunciar que o Thales não iria mais cantar, simplesmente pelo fato  de que ele não tinha recebido o dinheiro combinado em contrato.

Spurgeon, chocado com o que viu correu em direção a máquina do tempo desejoso de o mais rápido possível regressar a Inglaterra Vitoriana, mesmo porque, lá ainda não existia essa história de show gospel.

Deus tenha misericórdia da igreja brasileira.

Com lágrimas nos olhos,

Renato Vargens

Leia abaixo os outros textos da série "Maquina do tempo":



Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

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