Mostrando postagens com marcador Heresia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Heresia. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Reteté pós-graduado ou Schleiermacher carismático?

Reteté pós-graduado ou Schleiermacher carismático?

Por Gutierres Fernandes Siqueira


Há algum tempo tenho observado dois tipos de seminaristas assembleianos. E cada um traz para mim uma grande preocupação. O elo entre eles é, normalmente, o analfabetismo bíblico e até, em muitos casos, o analfabetismo funcional. Alguns saem como o reteté pós-graduado e outros como o novo Paul Tillich carismático.
Quem diria? O pai da Teologia Liberal é
querido de alguns seminaristas pentecostais!
No primeiro grupo há aqueles que buscam na academia apenas um título para enfeitar o currículo como pregador itinerante- essa estranheza institucional da igreja carismática contemporânea. É teólogo no papel, mas continua um menino no púlpito. No
sermão há alguma exegese, mas para puro exibicionismo. O hebraico e o grego são até citados, mas o português continua maltratado. A interpretação bíblica séria é simplesmente inexistente. E o que sobra é a velha gritaria de sempre com mensagens de autoajuda, exortações legalistas, fundamentalismo como parâmetro teológico e triunfalismos desconectados com a realidade. Assim, são teólogos com muitas aspas.

No segundo grupo a erudição é sinônimo de liberalismo teológico. Ludibriados pela suposta inteligência dos professores, alguns pentecostais abraçam com afinco a hermenêutica desconstrutivista, a ética relativista, a engenharia social e o secularismo do iluminismo francês como parâmetro de relação entre a Igreja e o Estado. Ao término do seminário esses bipolares pentecostais liberais ou mudam para igrejas “progressistas” ou mergulham na pior espécie de ressentimento para com o cristianismo. Sim, esses viram fundamentalistas da causa moderna.

Insisto que esse é o preço que o pentecostalismo brasileiro paga pelo longo e persistente anti-intelectualismo. Enquanto isso, os seminaristas comprometidos com a boa teologia continuam esquecidos do púlpito assembleiano. Isso significa apenas que o buraco ainda é mais embaixo. Como dizia Kafka: “Esperança? Esperanças há muitas, mas não para nós”!

Fonte:http://www.teologiapentecostal.com/2013/10/retete-pos-graduado-ou-schleiermacher.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Uma sobrevivente da visão celular de Rene Terra Nova conta TUDO!

Uma sobrevivente da visão celular de Rene Terra Nova conta TUDO!


Roselaine Perez


Eu tive que digerir depressa demais o amontoado de quesitos que a Visão Celular possuía, parecia que tinha mudado de planeta e precisava aprender o novo dialeto local, e urgente, para conseguir me adaptar.

Ganhar / consolidar / discipular / enviar, almas / células/ famílias, Peniel, Iaweh Shamá, honra, conquista, ser modelo, unção apostólica, atos proféticos, mãe de multidões, pai de multidões, conquista da nação, mover celular, riquezas, nobreza, encontro, reencontro, encontros de níveis, resgatão, Israel, festas bíblicas, atos proféticos, congressos, redes, evento de colheita, prosperidade, recompensa, multidão, confronto, primeira geração dos 12, segunda geração dos 12, toque do shofar, cobertura espiritual, resultado, resultado, resultado, etc...

Era início do ano de 2002 quando fomos a Manaus, eu e meu marido, para recebermos legitimidade, enquanto segunda geração dos 12 do Apóstolo Renê Terra Nova no estado de São Paulo.As exigências eram muitas e muito caras:

  • Compra do boton sacerdotal num valor absurdo. 

  • Hospedagem obrigatória no Tropical Manaus, luxuoso resort ecológico, às margens do Rio Negro, não um dos mais caros, mas “O” mais caro de Manaus (conheci Pastores que venderam as calças para pagar 2 diárias no tal resort e outros que deixaram a família sem alimentos para entrar na fila dos zumbis apostólicos, num Thriller nada profético).
  •  Trajes de gala Hollywoodianos.
  •  Participação obrigatória num jantar caro da preula após a cerimônia, tendo como ilustre batedor de bóia nada menos que o Apóstolo Renê e seus cupinchas.
  • Tudo isso para ter a suprema dádiva de receber a imposição de mãos do homem, com direito a empurradinha na oração de legitimação e tudo ( uhuu!).

Nem mesmo em festa de socialite se vê exageros tão grandes em termos de exibição de jóias, carros, roupas de grife e todo tipo de ostentação escandalosa.

Hoje, sem a cachaça da massificação na cabeça, sinto vergonha e fico imaginando como Jesus seria tratado no meio daquela pastorada.

Ele chegaria com sandálias de couro, roupa comum, jeito simples, não lhe chamariam para ser honrado, nem tampouco perguntariam quem é o dono da cobertura dele , pois deduziriam que certamente dali ele não era.

Estive envolvida até a cabeça – porém não até a alma – na Visão Celular durante quase 5 anos, em todas as menores exigências fui a melhor e na inspiração do que disse Paulo "...segundo a justiça que há na lei dos Terra Nova, irrepreensível."


 Entreguei submissão cega às sempre inquestionáveis colocações e desafios do líder, sob pena de ser rebelde e fui emburrecendo espiritualmente.

Me pergunto sempre por que entrei nisso tudo e depois que este artigo terminar talvez você me pergunte o mesmo, mas minha resposta tem sempre as mesmas certezas:

-->  Todos nós precisamos amadurecer e, enquanto isso não acontece, muitas propostas vêm de encontro às fraquezas que possuímos e que ainda não foram resolvidas dentro de nós.

A partir da minha experiência pude enxergar as três principais molas propulsoras que fazem funcionar toda essa engrenagem:

1) A lavagem cerebral

A definição mais simples para lavagem cerebral é “conjunto de técnicas que levam ao controle da mente; doutrinação em massa”.

Em todas as etapas da Visão Celular se pode ver nitidamente vários mecanismos de indução, meios de trabalhar fortemente as emoções onde o resultado progressivo desta condição mental é prejudicar o julgamento e aumentar a sugestibilidade.

Os métodos coercivos de convencimento, os treinamentos intensos e cansativos que minam a autonomia do indivíduo, os discursos inflamados, as músicas repetitivas e a oratória cuidadosamente persuasiva são recursos que hoje reconheço como técnicas de lavagem cerebral, onde há mudanças comportamentais gradativas e por vezes irreversíveis.

2) Grandezas diretamente proporcionais

O Silvio Santos manauara é uma incógnita.Se em por um lado ele é duro e autoritário, noutro ele é engraçado, carismático e charmoso. Num dos Congressos em Manaus, me levantei da cadeira para tirar uma foto dele, que imediatamente parou a ministração e me chamou lá na frente. Atravessei o enorme salão com o rosto queimando, certa de que iria passar a maior vergonha de toda a minha vida, que o “ralo” seria na presença de milhares de pessoas e até televisionado.Quando me aproximei não sabia se o chamava de Pastor, Apóstolo, Doutor, Sua Santidade ou Alteza, mas para minha surpresa ele abriu um sorriso de orelha a orelha e fez pose, dizendo que a foto sairia bem melhor de perto. A reunião veio abaixo, claro, todos riam e aplaudiam aquele ser tão acessível e encantador. 

Acontecimentos assim, somados à esperta e poderosa estratégia de marketing que Terra Nova usa para transmitir suas idéias, atraem para ele quatro tipos de pessoas:

  • As carentes de uma figura forte (o povo simples que chora ao chamá-lo de pai).
  •  As que desejam aprender o modelo para utiliza-los em seus próprios ministérios falidos.
  • Aquelas que desejam viver uma espécie de comensalismo espiritual, que vivem de abrir e fechar notebooks para ele pregar, ganhando transporte e restos alimentares em troca, as rêmoras da Visão.
  • As sadomasoquistas espirituais. É tanta punição, tanto sacrifício, tanta submissão, que fica óbvio que muita gente se adapta a esse modelo porque gosta de sofrer. As interpretações enfermas do tipo “hoje eu levei um peniel do meu discipulador, então me agüentem que lá vou eu ensinar o que aprendi.”, eram a tônica das ministrações.
Pode acreditar que essas quatro classes de pessoas representam a grande maioria.

3) A concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e a soberba da vida

O conceito da Visão Celular mexe demais com o ego, é sedutor, encantador, promissor, põe a imaginação lá no topo, puro glamour. A ganância que existe dentro do ser humano é o tapete vermelho por onde a desgraça caminha. Essa tem sido uma das causas pela queda de tantos e tantos pastores, por causa das promessas de sucesso rápido e infalível.

Renê não sabe com quem está lidando, mas é com gente!

Ele talvez ignore (não que ele seja ignorante) que cada ser humano é um universo e que as informações vão reproduzir respostas completamente inesperadas em cada um.

EU ASSISTI, na terra do Terra Nova, o “tristemunho” de uma discipuladora que, para confrontar e educar uma discípula, havia chegado à loucura de bater nela, para que a mesma parasse de falar em morrer. Esse é o argumento dos incapazes, dos que não conseguem levar cada triste, cada suicida ou deprimido às garras da graça de Cristo, mas que querem se fazer os solucionadores das misérias do povo.

Eu tenho até hoje péssimas colheitas dessa péssima semeadura, assumo meus erros e me arrependo profundamente de cada um deles:

  •  Quase perdi Jesus de vista
  • Minha família ficou relegada ao que sobrava de mim.
  • Minha filha mais velha, hoje com 23 anos, demorou um bom tempo para me perdoar por eu ter repartido a maternidade com tantas sanguessugas que me usavam para satisfazer sua sede de poder.
  • Minha mãe teve dificuldade para se abrir comigo durante muito tempo porque, segundo ela, só conseguia me ver como a Pastora dura e ditadora. Tenho lutado diariamente para que ela me veja somente como filha.
  • Fui responsável por manter minha Igreja em regime escravo (mesmo que isso estivesse numa embalagem maravilhosa), por ajudar a alimentar a ganância de muitos, por não guardá-los dessa loucura.
  • Colaborei com a neurotização da fé de muitos, por causa da perseguição desenfreada pela perfeição e por uma santidade inalcançável.
  • Fiquei neurótica eu mesma, precisando lançar mão de ajuda psicológica devido a crises interiores inenarráveis, ao passo que desenvolvia uma doença psíquica de esgotamento chamada Síndrome de Burnout*, hoje sob controle.
  • Vendi a idéia da aliança incondicional do discípulo com o discipulador, afastando sutilmente as pessoas da dependência de Deus.
  • Invadi a vida de muitos a título de discipulado, cuidando até de quantas relações sexuais as discípulas tinham por semana, sem que isso causasse ofensa ou espanto.
  • Opinei sobre o que o discípulo deveria comprar ou não, tendo “direito” de vetar o que não achasse conveniente. A menor sombra de discordância por parte do discípulo era imediatamente reprimida, sem qualquer respeito. Quando isso acontecia os demais tomavam como exemplo e evitavam contrariar o líder.
  • Aceitei que fosse tirada do povo a única diretriz eficaz contra as ciladas do diabo: a Bíblia. Não que ela não fosse utilizada, mas isso era feito de forma direcionada, para fortalecer os conceitos da Visão. Paramos de estudar assuntos que traziam crescimento para nos tornarmos robôs de uma linha de montagem, manipuláveis, dogmatizados.
  • Fomentei a disputa de poder entre os irmãos ignorando os sentimentos dos que iam ficando para trás.
  • Perdi amigos amados e sofri demais com estas perdas. Alguns criaram um abismo de medo, que é o de quem nunca sabe se vai ganhar um carinho ou um tapa, um elogio ou um peniel, mas sei que esse estigma está indo embora cada vez mais rápido. Outros me abandonaram porque não aceitaram uma Pastora normal, falível e frágil. Eles queriam a outra, a deusa, aquela que alimentava neles a fome por ídolos particulares.
Dentro da Visão, nossa Igreja esteve entre as que mais cresceram e deram certo na região, mas desistimos porque, acima de todo homem e todo método, somos escravos de Cristo.

Talvez o mais difícil tenha sido a transição do meu eu, a briga daquilo que eu era com o que sou hoje até que se estabelecesse Cristo em mim, esperança da glória.

Prossigo, perdoada pelo meu Senhor, tomando minhas doses diárias de Graçamicina, recriando meu jeito de me relacionar e compreender mais as falhas alheias e as minhas próprias.

Prossigo, reaprendendo a orar e adorar em silêncio, livre dos condicionamentos, admitindo meus cansaços, me permitindo não ser infalível, sendo apenas gente...Pastoragente!



Roselaine Perez, a pastoragente para o Genizah



* SÍNDROME DE BURNOUT:Distúrbio psíquico, de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso.Se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Resultado de um esforço extremo, um desgaste onde o paciente se consome física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e intolerante, com predileção para aqueles que mantêm uma relação constante e direta com atividades de ajuda. Ocorre geralmente em pessoas altamente motivadas, que sentem uma discrepância entre aquilo que investem e aquilo que recebem.


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2010/11/uma-sobrevivente-da-visao-celular-de.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

terça-feira, 14 de maio de 2013

A Igreja Brasileira é contaminada pela praga pelagiana!


A Igreja Brasileira é contaminada pela praga pelagiana!

Por Gutierres Fernandes Siqueira

Infelizmente, os evangélicos brasileiros, em sua maioria, professam a doutrina de Pelágio [1]. Bom, resumindo de forma rápida e superficial, o pelagianismo é a ênfase nas boas obras para a salvação. Portanto, em uma comunidade evangélica a resposta que você mais ouvirá para a pergunta “você é salvo?” será um “estou me esforçando”! A resposta é simplesmente trágica, antibíblica e religiosa. Nesse sentido, o evangelicalismo brasileiro mata a principal ênfase do protestantismo e se volta para o pior do catolicismo popular. E não pense que esse problema é exclusivo de denominações arminianas, pois em comunidades calvinistas há, também, inúmeros pelagianos. 

Nada mais distante do Evangelho do que a crença que a salvação seja fruto do NOSSO esforço. Como diz M. James Sawyer: “A doutrina da depravação humana e sua doutrina correlata, a necessidade de salvação vinda de Deus e pela graça, pertencem ao centro da rede da proclamação cristã” [2]. O pelagianismo não é um erro bobo- ou uma mera questão secundária- mas sim uma doutrina importante para mostrar onde está a nossa confiança salvífica. Em quem confiamos? Em nossa própria capacidade caridosa? Nas atitudes legalistas e moralistas? Na autojustificação? No mito da “bondade nata” da modernidade? Ou de fato cremos em Cristo como o nosso salvador?

Pelágio, quem diria, um
patrono evangélico!
Não falo em semipelagianismo, pois é difícil que, na essência, algo seja simplesmente “semi”. A frase mencionada acima expressa bem um pensamento pelagiano. Mas é interessante observar que o discurso do "eu fazer"  para "ser salvo" não se restringe a essa frase. Observe como as pregações mencionam mais o nosso papel do que o papel de Deus no processo salvífico. E a santificação?  Quase se esquece que ela também é recebida pela graça. Veja, por exemplo, como o pensamento de Paulo centraliza que a santificação, igualmente como a salvação, também depende de uma ação divina: “Jesus Cristo, nosso Senhor, pelo qual recebemos a graça [...] para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome, entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo.” [Romanos 1.4-6]. Portanto, se você obedece é porque Deus lhe deu essa graça. Isso não vem de nós, pois somos naturalmente tendenciosos para o mal.

É grave notar que o pelagianismo tomou o nosso discurso de forma que nem nos incomodamos. A ação humana é sempre mais valorizada do que a ação divina. É a divinização do próprio homem. Os sermões falam em “dez atitudes para isso” ou “oito ações para aquilo”. Tudo é o “eu quem faço”. A santificação, quando pregada, sempre enfatiza a ação ativa e nada da ação passiva, onde somos cheios pelo Espírito Santo para viver uma vida minimamente decente.

Portanto, o pelagianismo é um gravíssimo problema da práxis e da concepção salvífica dos evangélicos. Estamos cada vez mais católicos, mas, infelizmente, naquilo que o catolicismo tem de pior...

Encerro este texto com dois trechos do belíssimo Grata Nova, hino de número 18 da Harpa Cristã. Veja como o Evangelho está em destaque nessa letra:

Com ofertas e obras mortas,
Sacrifícios sem valor,
Enganado, pensa o homem,
Propiciar Seu Criador,
Meios de salvar-se inventa;
Clama, roga em seu favor,
A supostos mediadores,
Desprezando o Deus de amor.

Luz divina, resplandece!
Mostra ao triste pecador,
Que na cruz estão unidos
A justiça e o amor.
Fala aos corações feridos,
Mostra-te, Deus Salvador;
E sem fim, proclamaremos:
“Deus é luz! Deus é amor!”


Notas e Referências:

[1] Pelágio da Bretanha (350 — 423) foi um monge ascético a quem se atribui a defesa de crenças como a autonomia humana para a salvação, a natureza humana como neutra e a negação do pecado original. O seu principal oponente teológico fora Agostinho de Hipona (354- 430).

[2] SAWYER, M. James. Uma Introdução à Teologia. 1 ed. São Paulo: Editora Vida, 2009. 183.

Fonte:http://www.teologiapentecostal.com/2013/05/a-igreja-brasileira-e-contaminada-pela.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Quando o Namoro Vira um DEUS!


Quando o Namoro Vira um DEUS!

Por Renato Vargens

Na minha experiência pastoral tenho visto inúmeros jovens fazendo do seu namoro um tipo de Deus. Outro dia eu aconselhei um rapaz que compartilhou que a coisa mais importante da vida era a sua namorada. Na Conversa ele chegou a me dizer que a moça com a qual se relacionava era quem ele mais amava no mundo, e que não conseguiria  imaginar viver a vida sem ela.

Pois é, assim como esse rapaz um número significativo de cristãos tem feitos dos seus namorados e namoradas pequenos deuses. Nessa perspectiva é comum encontrar moças e rapazes colocando os seus namoros num patamar acima da sua relação com o Criador. Ora, os que agem desta forma sem que percebam comportam-se como idólatras, isto porque, permitem com que seus namoros ocupem um lugar que deveria pertencer exclusivamente ao Senhor.

Caro leitor,  sem sombra de dúvidas ouso afirmar que aqueles que colocam suas relações afetivas acima da sua relação com o Senhor, fazem do seu namoro um verdadeiro inferno, isto porque, cobram do namorado ou namorada, aquilo que eles jamais poderiam dar. Se não bastasse isso, é comum percebermos naquele que foi transformado em foco de adoração uma enorme angustia, mesmo porque, ninguém por melhor que seja pode preencher aquilo que somente o Senhor tem poder ou condição de fazê-lo.

Idolatrar alguma coisa ou alguém é pecado e aqueles que fazem dos seus namoros um tipo de deus, além de se frustarem, dão passos significativos a destruição do relacionamento.

Isto posto, pergunto: E você? Será que você tem considerado o seu namorado mais importante que Deus? Será que tem feito do seu relacionamento um deus o qual devota toda a sua expectativa?

Prezado amigo, se assim tem feito, convido-o ao arrependimento e a destruição deste ídolo, mesmo porque,   ao agir de forma diferente, você sufocará sua relação, levando-o a curto prazo ao mais profundo caos.

Pense nisso!

Renato Vargens

Fonte:http://renatovargens.blogspot.com.br/2013/04/quando-o-namoro-vira-um-deus.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

5 Pedras da Vergonha Evangélica!


Faltou a sexta pedra pra atirar na cabeça dele!



Em terra de Valdir Brasil, quem tem um olho é Malafaia.


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2013/04/faltou-sexta-pedra-pra-atirar-na-cabeca.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

ABORTO: Fácil de Matar!


BrucePor André Couto
Quem não se lembra do filme Duro de Matar, protagonizado pelo ator Bruce Willis, que, inacreditavelmente, sai ileso das peripécias, aos trilhões de tiros que enfrenta na pele de um policial? Na contramão do filme, o Congresso Nacional pode estrelar o filme “Fácil de Matar”, com a pretensa proposta de reforma do Código Penal Brasileiro. Para quem ainda não sabe, através de Comissão Especial Interna do Senado Federal, senadores examinam o Projeto de Lei do Senado nº 236, de 2012, elaborado por uma Comissão de Juristas, conforme prevê o Regimento Interno do Senado Federal. A proposta está nas mãos do senador Pedro Taques (PDT-MT), relator do projeto, que poderá, convenientemente, produzir um relatório com base nos debates que ocorreram nas audiências públicas e nas sugestões e manifestações recebidas da sociedade.
O que todos querem saber, pelo menos eu, é se o senador vai manter no texto que recebeu da Comissão de Juristas a possibilidade de exclusão do crime de aborto em que, “se por vontade da gestante, até a décima segunda semana gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade”, ela terá direito ao abortamento. É bom lembrar que o parecer do senador Pedro Taques ainda será apreciado e votado pela Comissão Especial para, em seguida, ser submetido ao plenário do Senado. Isso quer dizer que, se a parte polêmica do anteprojeto que trata do aborto for aprovada pela Comissão, ainda terá de passar pelo crivo dos 81 senadores, antes de ser encaminhada à Câmara dos Deputados.
Além das excepcionalidades já previstas no Código Penal, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por 8 votos a 2, em 2012, que o aborto em caso de anencefalia (bebês sem cérebro) não é crime. E agora o anteprojeto de reforma que tramita no Congresso diz que o aborto não será crime se praticado até a décima segunda semana de gestação. O assunto não tem consenso e o debate se acirra à medida que as opiniões são levadas a público. É o caso do Conselho Federal de Medicina, que em nota declarou ser a favor da vida, mas que respeita a autonomia da mulher que, até a 12ª semana, já tomou a decisão de praticar a interrupção da gravidez.
Ainda é duvidosa a manifestação do CFM. Não está claro se a posição do Conselho representa a opinião dos médicos brasileiros, ou se por detrás dessa mera expectativa há interesses financeiros ou eugênicos (ciência que estuda as condições mais propícias à reprodução e melhoramento da raça humana). Os argumentos dos que desejam flexibilizar o crime de aborto esmeram-se na “autonomia” da mulher, no sentido de decidir o que fazer sobre o seu próprio corpo, esquecendo-se que há dentro de si um corpo autônomo e independente.
O direito à vida é um preceito constitucional. Em minha opinião, isso descredencia qualquer possibilidade de exclusão de ilicitude para o crime de aborto, inclusive para as já previstas no CP. Assim sendo, também defendo que a vida começa na concepção. Ora, a vida intrauterina, que passa por diversas fases, deve ser respeitada, a não ser que comprovadamente traga riscos à saúde da mãe. Chamar um feto que está na 12ª semana de gestação de “conglomerado de células”, como alguns preferem, é desrespeitoso e leviano. Veja o que diz o Dr. Flávio Garcia, de uma clínica de fertilização: “Na 12ª semana de gestação, quase todos os órgãos e estruturas do feto estão formados. Eles continuarão a crescer e desenvolver até o parto. Os dedos das mãos e pés já se separaram e os pelos e unhas iniciam o seu crescimento. Os genitais começam a assumir seu aspecto final feminino ou masculino. O líquido amniótico começa a se acumular à medida que os rins do bebê começam a excretar urina. Os músculos das paredes intestinais começam a se movimentar – é o peristaltismo intestinal – contrações no interior do intestino que ajudam na digestão e movimentação dos alimentos. O bebê mede cerca de 9 a 11 cm (da cabeça aos pés) e pesa em torno de 20 gramas”. À luz dessa constatação, a prática do aborto é uma violência.
Pois bem, a minha esperança é que os parlamentares a favor da vida e da família impeçam tal inclusão, que chamo de loucura, em nosso ordenamento jurídico. Manifeste sua opinião também, participe, junte-se ao coro daqueles que amam a vida e as crianças.
***
André Couto, além de blogueiro é pastor, filho do Pastor Geremias Couto. O mesmo escreve no blogLugar de Reflexão, onde expõe suas ideias, princípios, convicções, visão de mundo. Divulgação:Púlpito Cristão.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

Seguidores