Mostrando postagens com marcador apologética. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador apologética. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Jesus, Gabriel e a mala!

Vídeo recomendado tanto para calvinistas quanto arminianos!

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A Praga dos Pregadores Pseudoeruditos!

A praga dos pregadores pseudoeruditos

Por Gutierres Fernandes Siqueira


A erudição é em si algo muito bom. E sempre é um aprendizado conhecer uma pessoa dotada de vasto conhecimento. Tive o privilégio de ter como professor na graduação um autêntico intelectual. Esse mestre, ainda ativo em sala de aula, tem formação teológica, linguística, pedagógica e em comunicação social. É fluente em mais de sete idiomas, incluindo as línguas clássicas como o latim, o hebraico e o grego. Já trabalhou em comissões de tradução da Bíblia, assim como de clássicos medievais como a "Suma Teológica" de Tomás de Aquino. Todavia, também, é uma das pessoas mais simples que conheci. Apesar da elegância e da veneração pelo português era capaz de passar tempos e tempos com diversos alunos em conversas triviais. Vejo nesse professor um modelo de "bom trato" e erudição, mas, lamentavelmente, nas igrejas pentecostais já ouvi muito falso erudito com a cabeça oca e o ego grande.


A praga da falsa erudição prejudica bastante em nossas dias as igrejas pentecostais. Veja abaixo a diferença entre a verdadeira e a falsa erudição no contexto pentecostal.


a) A verdadeira erudição é sinônimo de vasto conhecimento sobre os assuntos teológicos e de humanidades. A falsa erudição é apenas aparência, marketing pessoal e mania de grandeza.


b) A verdadeira erudição é humilhante, ou seja, quem sabe sabe das próprias limitações e do vasto caminho para aprendizado. A falsa erudição é orgulhosa, cheia de si, prepotente e fala demais. Costumam repetir nos púlpitos que são pregadores diferenciados e alardeiam que falam somente a verdade. Se você fala a verdade não é necessário propaganda. A Palavra vale por si.


c) A verdadeira erudição respeita a língua pátria e busca matérias interdisciplinares. A falsa erudição é tão falsa que nem sabe o português direito. Falam de Nietzsche nas redes sociais, mas não conhecem a diferença no uso do "mas" e "mais". Alguns ostentam o título de teólogos, mas são incapazes de produzirem um pequeno paper. A educação teológica não deve ser isolada, ou seja, é necessário a mínima base nas ciências humanas, sociais e até um pouco de exatas, caso contrário alguém pode pensar que "os romanos da Igreja Católica mataram Jesus", como eu já ouvi de um líder de célula de uma igreja neopentecostal.


d) O verdadeiro pregador erudito sabe a importância da homilética na comunicação e se centraliza no texto bíblico e não na performance do pregador. O sujeito que se diz teólogo e admira a escola Marco Feliciano de pregação só pode ser um piadista. Pregadores como o Feliciano, que é apenas um exemplo entre muitos, marcam o ministério pela extravagância e não pela desenvoltura em expor as Sagradas Escrituras.


e) O verdadeiro erudito não busca uma escola ou faculdade pensando em facilidades, mas sim no aprendizado. O falso erudito está preocupado apenas com o diploma. Há faculdades de teologia não registradas nos EUA que oferecem mestrado em apenas três semanas. Isso é uma palhaçada. Não é possível fazer um mestrado sério em tão pouco tempo. Há outras, mesmo no Brasil, que oferecem até doutorado em poucas semanas com pequenas apostilas via correspondência. Quem busca facilidade não busca conhecimento, mas apenas vaidade.

Portanto, veja bem os referenciais do púlpito.

Fonte:http://www.teologiapentecostal.com/2014/05/a-praga-dos-pregadores-pseudoeruditos.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

domingo, 4 de maio de 2014

Ímpios na Igreja!

Ímpios na Igreja - Paulo Júnior 

Um dos vídeos mais impactantes que vi essa semana, sei que o SENHOR irá te tocar de alguma maneira depois de você ver esse vídeo, que tenhamos a oportunidade de arrepender de nossos atos e voltarmos ao Evangelho de CRISTO!

Em Cristo - Márcio Mendes!


sábado, 12 de abril de 2014

Por que não existe Ministério de Louvor?

Por que não existe Ministério de Louvor?

Por Gutierres Fernandes Siqueira


O leitor Gilmar Valverde pergunta: “Se ‘ministério de louvor’ não existe, como afirmado no post sobre pastores itinerantes [leia aqui], como fica, então, os muitos cantores que se dedicam exclusivamente ao louvor? Por acaso, seria um trabalho sem muito sentido no Reino de Deus?” [1].


A resposta: Primeiro, é necessário definir o conceito neotestamentário de “ministério”. Todo trabalho na igreja local pode ser definido como ministério? A resposta é um sonoro não. Quando alguém diz ser um “ministro de louvor” esse está apenas reproduzindo uma tradição carismática sem sustentação bíblica. Ministério é o que a Bíblia chama de ministério. Simples assim? Nem tanto. O teólogo C. G. Kruse assim define “ministério” no pensamento paulino:


Para o apóstolo Paulo, o ministério incluía tudo que o Cristo exaltado fez e faz por intermédio de seu povo para edificar sua Igreja. Isso incluía o exercício apropriado dos dons para o ministério, que Cristo concedeu a todo o seu povo, e também o ministério dos que, como Paulo, foram divinamente designados para estabelecer e educar as Igrejas. Também incluía os designados por ação humana para exercer papéis de liderança nas Igrejas. [2]

A base para definir exatamente quais são os ministérios do Novo Testamento é a Sagrada Escritura, especialmente em Romanos 12, 1 Coríntios 12 e Efésios 4. O apóstolo diz: “E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” [1 Coríntios 12.5 AA]. A palavra traduzida como “ministério” é διακονιῶν [diakoniōn]. Segundo Strong's Exhaustive Concordance of the Bible, o termo indica aqueles dotados por Deus para o serviço zeloso e laborioso na promoção da causa de Cristo entre os homens. O contexto sempre envolve o serviço no exercício do apostolado, do evangelismo, da proclamação profética, do ensino e e do pastorado (cf. 1 Co 12.5; Ef 4.12; 2 Tm 4.5).  Em nenhum desses textos há uma indicação que o responsável pelo louvor seja “ministro” no sentido neotestamentário do termo. Quem louva não ministra ofícios, mas simplesmente (e grandemente) adora.

Alguém pode dizer que essa discussão é apenas semântica. Não, não é. O conceito de ministro é importante para entender o papel daquele a quem Deus chama para edificação da Igreja. Em nenhum momento o Novo Testamento coloca o louvor como parte da edificação (ou seja, da construção e alicerce doutrinário da congregação). O louvor é colocado em poema e sobre um poema sempre é necessário cautela na construção de sistemas doutrinários. Aja vista certas dificuldades hermenêuticas na interpretação dos Salmos. Embora o louvor na primitiva igreja (exemplo: Romanos 11.33-36) seja recheado de doutrina bíblica, aquele que canta não é necessariamente um doutrinador.

Ah, mas e os cantores e bandas evangélicas? Bom, hoje são apenas artistas. Mas a igreja local não precisa de cantores? É claro que sim, mas somente como alguém que impulsiona o louvor congregacional. Não é para apresentação. Infelizmente, nas igrejas pentecostais clássicas a maior parte dos ditos cantores produzem apresentações (ou shows) e não louvor para e com a congregação. É bom lembrar que essa lavra de cantores do mundo “gospel” é uma invenção recente do século XX. Até o século XIX as composições eram feitas por pastores, teólogos e pessoas vocacionadas para a música, mas que normalmente tinham envolvimento com algum ministério (missionários, evangelistas, pastores, professores de Bíblia etc.). O reformador Martinho Lutero (1483-1546), por exemplo, escreveu o hino Castelo Forte. Naquela época não havia alguém que- fora do ambiente eclesiástico- se dedicasse apenas a cantar de igreja em igreja com suas composições. Charles Wesley (1707-1788), por exemplo, é conhecido como grande compositor, mas era principalmente um ministro ordenado pela Igreja Anglicana. A grande musicista inglesa Sarah Kalley (1825-1907) era professora de Bíblia e foi missionária no Brasil. A assembleiana Frida Vingren (1891-1940) também produziu belos hinos, mas o seu ministério era a missão evangelizadora e o ensinamento bíblico. 

Observe que Martinho Lutero, Charles Wesley, Sarah Kalley e Frida Vingren não se colocaram como “cantores de igreja”. Eles eram, antes de tudo, ministros do Evangelho. O talento musical era complemento e não uma função ministerial. Logo porque o louvor é responsabilidade de toda a congregação e não só de um indivíduo. A igreja local precisa de apenas um pastor ou um mestre, mas todos os membros devem louvar ao Senhor com cânticos (cf. Efésios 5.19; Colossenses 3.16). 

Referências Bibliográficas:

[1] A pergunta foi adaptada para melhor entendimento do questionamento.

[2] KRUSE, C. G. Ministério. Em: HARWTHORNE, Gerald F.; MARTIN P. Ralph e REID, Daniel G. Dicionário de Paulo e suas Cartas. 2 ed. São Paulo: Paulus, Edições Loyola e Edições Vida Nova, 2008. p 818.

domingo, 30 de março de 2014

Bendito o DEUS que não atende todas as nossas orações!


Por Rodrigo Ribeiro

Deus é onisciente. Este é um de seus mais conhecidos atributos. No entanto este conhecimento é muitas vezes superficial e inadequado, ou no mínimo, não traz como reflexo nenhuma aplicação prática para nossa fé. Compreender este importante atributo é um recurso indispensável para todos aqueles que necessitam descansar seus corações na sabedoria inefável do Poderoso Deus. Se formos conscientes de nosso estado, todos serão unanimes em reconhecer que esta necessidade é geral, e alcança cada um de nós.

A onisciência de Deus não significa somente que ele sabe de todas as coisas, mas também que ele sempre escolhe os melhores caminhos nos momentos mais oportunos possíveis. É um atributo que nos revela uma sabedoria perfeita, inalcançável. Deus faz tudo da melhor forma possível. Ele controla de modo esplendoroso todos os meios assim como o fim de todas as coisas. Ele o faz com absoluta maestria, ainda que tais caminhos sejam absurdos por diversas vezes aos nossos frágeis olhos carnais.

Mas este atributo não é comunicado a nós, ou seja, nós não somos oniscientes. Sendo assim Ele não seria bondoso para conosco se SEMPRE atendesse os nossos pedidos, que muitas vezes nos fariam mal no fim das contas. As teologias que colocam o poder nas palavras dos homens, vindicando para si o direito de emitir decretos nos quais Deus torna-se um mero agente de suas "sábias" decisões, são heresias que não compreendem nem a infinita sabedoria de Deus, e tão pouco reconhecem as imensas limitações do intelecto humano.

Mas tenho uma excelente notícia: Ele é bom! Tão bom que nós diz não!

Veja o exemplo dos discípulos:

Então, aproximou-se de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e, prostrando-se, fez-lhe um pedido.

"O que você quer? ", perguntou ele. Ela respondeu: "Declara que no teu Reino estes meus dois filhos se assentarão um à tua direita e o outro à tua esquerda". Disse-lhes Jesus: "Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice que eu vou beber? " "Podemos", responderam eles. (Mateus 20:20-22)

Eles queriam beber do cálice de Cristo. Ficar ao seu lado quando fosse erguido. Pensavam que isto significaria glória em Israel, reinando com Ele. Mas isto na verdade significa: Cruz, morte e humilhação. Aqueles posições seriam ocupados por dois ladrões crucificados co, Cristo. Jesus sabia o quão terrível seria o seu destino, ainda que os discípulos não o compreendessem, e por isso foi compassivo com eles, negando suas tolas pretensões. Eles não sabiam o que pediam, mas o mestre sempre soube o que lhes daria.

Em outra narrativa bíblica, percebemos Pedro em uma petição ainda mais nociva, mas quedetinha uma aparência de extrema piedade. Obviamente esse pedido partiu de uma compreensão equivocada do discípulo, apesar de sua ótima intenção de preservar seu mestre tão amado, mas se fosse atendido teria consequências irreparáveis:

Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Mateus 16:21-22

No entanto, como o decorrer do texto demostra, Jesus o repreendeu severamente. Ainda que seu pedido fosse compreensivo diante do carinho que tinha por Cristo, as consequências daquilo seriam terríveis. Se Jesus fosse poupado, Pedro não teria salvação. Todos nós estaríamos no inferno! Os nossos pedidos mais sinceros, por causa das inclinações de nosso coração, podem nos levar a caminhos de morte. Foi isto que ocorrera com Pedro.

GLÓRIA A DEUS, POIS ELE NOS DIZ NÃO!

Não sabemos o que pedimos, mas devemos saber a quem pedimos. Ele é totalmente digno de confiança! E é por saber que ele nos dirá não quando o nosso pedido for nossa armadilha, é que podemos abrir nossos lábios e corações para clamar a Ele com todas as nossas forças. Nosso Deus é tão bom que nos diz não. E há mais amor nesses desejos negados, no que numa prece atendida com consequências negativas inimagináveis.

Clamemos aquele que sempre cumpre sua vontade perfeita! Ele sabe escutar nossas orações e adequá-las ao seu plano soberano e imutável!

***

Rodrigo Ribeiro é colaborador do Púlpito Cristão, advogado, seminarista, e um dos editores do blog UMP-da-Quarta.

Vi no:http://www.pulpitocristao.com/2014/03/bendito-o-deus-que-nao-atende-todas-as.html#.UzhFO6hdV4A

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Cobertura Espiritual, Isso é Bíblico?

Por Thomas Magnum 

A cada dia o sincretismo religioso no meio evangélico fica mais absurdo e assustador. Porque muitas vezes o indivíduo não sabe onde está entrando, se num templo evangélico ou num centro espírita ou ainda num sei lá o que, que tem a palavra gospel no meio. Uma das mais novas modinhas doutrinárias das igrejas neopentecostais é a cobertura espiritual. Ou poderíamos chamar também como personal prophet. O crente agora tem um guru que vai guiar suas decisões e escolhas na vida, e nisso temos as mais absurdas colocações a ponto até de interferir na vida conjugal de um casal. Essa prática tem crescido muito em solo brasileiro, e vemos muitos grupos antes históricos no meio evangélico agora abraçarem cegamente o movimento da cobertura espiritual. 

Interessante ressaltar uma semelhança indissociável com os espíritos guias do espiritismo. O fiel vai comprar um carro, tem que perguntar ao seu líder, vai namorar, tem que ter autorização de seu líder, vai sair pra jantar com a esposa, tem que ter a aprovação de seu líder. E aí vemos um desenvolvimento herético de um tipo de cativeiro da vontade, exercido por parte de muitos líderes desses grupos que geralmente se subdividem em pequenos grupos ou células, como forma estratégica para manterem os membros sob o controle do líder maior. 

Um dia desses conversando com um rapaz de uma dessas igrejas, me pediu uma indicação de um bom livro teológico, ao lhe indicar, ele me disse que não podia ler aquele autor ou autores que não fossem Kenneth Hagin, Benny Hinn, T.L. Osborn, Rebecca Brown ou John Bevere que é o mais novo no ranking. Ou seja o rapaz foi proibido de ler algumas coisas que confrontem os ensinos de tais profetas do erro. 

Ao conviver com pessoas que saíram de grupos neopentecostais pela graça de Deus, pude constatar de perto, tais pessoas serem amaldiçoadas por seus antigos líderes, ficarem isoladas e abandonadas por antigos amigos que ainda pertencem ao grupo. Ao sair de tais grupos existe realmente um impacto psicológico e emocional, que é uma característica de seitas heréticas, que excluem e desprezam e muitas vezes perseguem antigos membros do grupo, causando um dano emocional reparado somente pela misericórdia e graça de Deus. 

O controle mental impulsona tais pessoas a fazerem e viverem dessa forma, em conformidade com esse evangelho malfazejo e maldito (Gálatas 1.8). Devemos avaliar qualquer ensino religioso com a palavra de Deus, vejamos: 

- A Bíblia diz que o Espirito Santo é nosso guia. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. João 16:13 - Nos diz que o próprio Deus guia seu povo. Guiará os mansos em justiça e aos mansos ensinará o seu caminho. Salmos 25:9 

- Que os filhos de Deus tem o Espírito de Deus. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus. Romanos 8:14 

- Que a palavra de Deus deve ser nosso guia. Também os teus testemunhos são o meu prazer e os meus conselheiros. Salmos 119:24 

É claro que não há pecado algum em sermos aconselhados, porque a Bíblia nos recomenda isso. Mas, vejamos uma advertência Bíblica sobre o domínio do povo de Deus: 

"Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho." I Pedro 5:2-3. 

Temos realmente um crescimento de uma terapia espiritual multifacetada por idiotices e ridicularizações do intelecto humano. Deus nos dotou de racionalidade para julgarmos nossas decisões e exercermos senso crítico em nosso andar diário. Devido a essa idiotização coletiva vivemos nessa neurose religiosa que está muito distante da santa palavra de Deus.

O líder cristão deve ser usado por Deus para instruir seu povo em amor e exemplo, não por domínio. Voltemos ao Evangelho Cristocêntrico, mas uma vez o movimento neopentecostal descentraliza Cristo e exalta uma religião humana, antropocêntrica, egocêntrica, hedonista e sincrética. Que Deus nos guarde e nos ajude a propagarmos o verdadeiro e puro evangelho de Cristo. 

 *** 

Sobre o autor: Thomas Magnum é formado em teologia e graduando em jornalismo, pesquisador na área de religiosidade brasileira, é casado a oito anos com Kelly Gleyssy e mora em Recife. Fonte: Bereianos. Divulgação: Púlpito Cristão.
Vi no:http://www.pulpitocristao.com/2014/02/cobertura-espiritual-isso-e-biblico.html#.UwvTMeNdUYM

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O QUE PENSO SOBRE OS BLOCOS EVANGÉLICOS NO CARNAVAL!

O QUE PENSO SOBRE OS BLOCOS EVANGÉLICOS NO CARNAVAL

Por Renato Vargens

Nos últimos anos tornou-se comum encontrarmos em algumas igrejas evangélicas blocos carnavalescos. 

Com o intuito de pregar o evangelho durante o carnaval, evangélicos de denominações diferentes criaram blocos e até mesmo Escolas de Samba cujo objetivo final é pregar aos foliões. Segundo os sambistas de Jesus, essa é uma maneira de evangelizar os perdidos que se encontram absortos em iniquidade e que precisam desesperadamente de Cristo.

Antes de qualquer coisa preciso afirmar que concordo plenamente com o fato inequívoco de que os perdidos estão mergulhados em iniquidade e que carecem da graça do Senhor. Sem sombra de dúvidas isso é um ponto indiscutível. Verdadeiramente os homens estão destítuidos da glória de Deus, mortos em seus delitos e pecados e incapazes de buscarem ao Senhor. (Efésios 2:1-10)

Caro leitor, o que me preocupa efetivamente não é o desejo de evangelizar, nem tampouco a vontade de pregar as Boas Novas da Salvação Eterna aos que se perdem e sim a forma escolhida para o desenvolvimento dessa missão.

Isto posto, permita-me explicar porque sou contra a criação de blocos evangélicos carnavalescos:

  1. Acredito que a evangelização se dá de forma contínua e de modo relacional, isto é, todos nós, somos chamados a evangelizar os que se relacionam conosco através de palavras, testemunhos,  durante o ano e não em eventos esporádicos.
  2. Porque nem toda contextualização é bíbllica. Quando a contextualização abre portas ao mudanismo, paganismo, e a ausência de santidade, ela precisa ser rechaçada.
  3. A igreja foi chamada para pregar Cristo e o arrependimento de pecados e não um tipo de evangelho palatável cujo foco principal é a satisfação humana.
  4. Pela forte relação com o mundo e com os valores que nele existentes. Ora, por mais que digam ao contrário, os que saem as ruas para "evangelizar" em blocos carnavalescos relacionam-se com o mundo e a cultura de uma forma onde o foco principal não é a glória de Deus e sim o bem estar do homem. (Romanos 12:1-2)
  5. Por tomarem o nome de Deus em vão, fazendo do Senhor instrumento exclusivo de satisfação pessoal. Na minha perspectiva sair as ruas, sambando, rindo fere o mandamento bíblico de usar o nome do Senhor em vão.
  6. Porque ainda que se diga que o objetivo é a evangelização o que menos se vê é a pregação do Evangelho.
  7. Por dar ocasião a carne e ao "velho homem." despertando em muitos o antigo prazer pelo pecado.
Se não bastasse isso pergunto:

Será que se a Igreja pregasse e vivesse o evangelho durante o ano não haveriam mais conversões do que comumente temos?  Ora, vamos combinar uma coisa? Evangelizar é muito mais do que cantar, sambar, pular. Evangelizar está para além de eventos, programas ou atividades distintas. Evangelizar é compartilhar aquilo que o Senhor fez pelo pecador na cruz do calvário, é confrontar o homem em seus delitos e pecados, chamando-o ao arrependimento, é proclamar Cristo como Senhor e Salvador, confrontando o pecador com a dura, porém maravilhosa mensagem da Cruz.

Bem sei que alguns me xingarão de "fundamentalista estupido", de fariseu da modernidade e outras coisas mais, todavia, ao contrário de alguns não posso considerar as loucuras do chamado movimento gospel como normais.

Definitivamente o Brasil precisa de um avivamento! 
Definitivamente o Brasil precisa regressar as Escrituras.
Definitivamente precisamos chorar e clamar a Deus por Deus por mudança no evangelicalismo brasileiro.

"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha" (Efésios 5.11-12).

É o que penso, é o que digo!

Renato vargens

Fonte:http://renatovargens.blogspot.com.br/2014/02/o-que-eu-penso-sobre-os-blocos.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Resoluções para um ano melhor!

Resoluções para um ano melhor


Alan Brizotti

Resolução é a decisão firme de mudar. A decisão de sair do lugar da acomodação e tomar as rédeas da própria história.

Carlos Moreira, num artigo sobre o ano novo escreveu: "Coisa extremamente perversa é a rotina, o tédio, a mesmice, a acomodação. Não há nada mais destrutivo ao espírito humano do que alguém que virou coadjuvante da história, e não seu ator principal, passou a seguir mapas, e não a fazer mapas, satisfez-se em atingir a média, tornar-se igual, massificado, não-singular, cópia da cópia, rosto na multidão, clone de outros, holograma de carne e sangue. Esquecemos as lições do filósofo Eurípedes, quando afirmou 'tudo é mudança; tudo cede o seu lugar e desaparece'."

Érico Veríssimo disse: “Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento”. Mudanças exigem determinação, garra, vontade, movimento!

Não é a “virada” do ano que tem o “toque de Midas” capaz de transformar a poeira do ano passado no ouro do ano novo. Nenhum ano é velho ou novo, é apenas a sucessão das estações – quem envelhece, ou não, somos nós! Como um rapaz escreveu num cartaz em New York, “seja a mudança”.

Quero refletir sobre algumas resoluções para um ano melhor:

1. Transforme o passado em memória, não em cárcere

O texto de Eclesiastes, em suas inúmeras versões, preserva a seguinte frase: “Deus pede conta do que passou”; ou “Deus investigará o passado”. Deus também é o Deus do ontem! Mário Quintana disse algo muito sério: “O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente”. Não há como fugir do passado. Muitos gostariam de encontrar uma espécie de “lata de lixo existencial na história” onde pudessem jogar o passado – o problema é que teriam de ir junto!

O mesmo Mário Quintana foi ainda mais longe: “O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro”. O que somos é a mistura do que fomos com o que tentamos ser!

Precisamos aprender a curar as memórias para que o passado não se transforme em prisão. Só se cura o passado mergulhando na Palavra, pois nela encontramos os remédios da alma (Sl. 90. 12).

2. Faça a matemática da vida: menos reclamação mais reflexão é igual a crescimento

Uma frase escrita no pára-choque de um caminhão serve bem para ilustrar o que quero dizer: “Se chiar resolvesse, sal de frutas não morria afogado”.

A reclamação é uma enfermidade da alma. Causa dor na vida. Gera ranço na estrutura dos afetos. Enruga a face do amor. Reclamação é semelhante a regar um jardim com soda cáustica – vai gerar morte ao invés de vida.

Carecemos de equilíbrio: reclamar de tudo é adoecedor. “Há tempo para tudo”: essa frase deveria estar anexada em todos os quartos da nossa alma. O povo de Israel é marcado, nas páginas do AT por uma palavra: “Murmuração”. O termo hebraico utilizado tem o sentido de uma memória teimosa que insiste em reviver os fatos que machucaram a alma.

Faça a matemática da vida: nesse caso, menos vai ser sempre mais!

3. Viva para a glória de Deus

Irineu dizia que “a glória de Deus é um homem cheio de vida”. Deus é Deus de vivos! Acredite no Deus que nos ajuda a viver. Chame Deus para dentro do seu quarto de mudanças e acredite, Ele o ajudará no processo doloroso das transformações.

Charles Chaplin dizia que a coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina: na morte. Deveria ser ao contrário. Ele disse que “nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo”.

Stanislaw Jerzy Lec disse algo muito provocante: "tantas pessoas vivem numa rotina tão exata, que é difícil de acreditar que elas vivem pela primeira vez." A rotina é a mãe do tédio e a sogra do cansaço.

Viva para a glória de Deus. Viva para marcar a história. Viva para que as memórias sejam testemunhos do que realmente valeu à pena. Viva para que o mundo veja que em Cristo a vida é uma história de amor.

Charles Chaplin: escreveu um texto sobre a vida que gostaria muito que você guardasse em sua alma:

Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, Já fiz amigos eternos, já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, Já fui amado e não soube amar. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, mas "quebrei a cara" muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, Já liguei só pra escutar uma voz, Já me apaixonei por um sorriso, Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e... Tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas sobrevivi! E ainda vivo! Não passo pela vida... E você também não deveria passar. Viva!!! Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e A VIDA É MUITO para ser insignificante.


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2013/12/resolucoes-para-um-ano-melhor.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

PREVISÕES PROFÉTICAS PARA 2014!

Por Renato Vargens

Basta chegar o final do ano que os programas de rádio e televisão ficam abarrotados de videntes, cartomantes e adivinhadores,  que com a mesma ladainha de sempre fazem  previsões quanto ao novo ano que se aproxima.

Pois é, confesso que nunca vi nenhum destes adivinhos preverem especificamente alguma coisa relacionado a alguém famoso dando nomes aos bois. Na verdade, o que estes enroladores fazem é profetizar coisas óbvias como “um cantor famoso morrerá”,  A cidade de São Paulo sofrerá com as chuvas, “o Brasil vai ter um ano difícil, mas vai melhorar e blá, blá, blá.

Nesta perspectiva os adivinhadores profissionais chovem no molhado fazendo profecias óbvias  do tipo:

1) Devido a Copa do Mundo os aeroportos brasileiros estarão em estado de petição miséria.

2) Morrerá um ator famoso.

3) Acontecerá mais um desastre natural no Brasil. Enchentes e deslizamentos afetarão o Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

4) Um grande clube brasileiro será campeão do Brasil. 


5) A Organização da Copa do Mundo será alvo de muitas críticas

6) Israel e Palestina continuarão brigando entre si.

7) Coreia do Sul e Coreia do Norte continuarão sendo inimigas.

8) A violência continuará amedrontando os cariocas.

9) Neste verão aparecerá no cenário da música mais uma revelação musical.

10) Muita gente morrerá de fome na África

11) O Brasil não terá um campeão de Fórmula 1

12- O Vasco será vice campeão da série B e subirá para a série A.

Caro leitor, brincadeiras a parte, sou obrigado a confessar que me assusta o fato de que mesmo percebendo o embuste protagonizado pelos adivinhos profissionais, muita gente prefere o engano dos videntes a verdade. Além disso, vale a pena ressaltar que a  Bíblia proíbe a tentativa de adivinhação simplesmente porque  ela envolve o desejo ardente de obter conhecimento secreto daquilo Deus preferiu não revelar. "As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei." DT 29:29

Ouso afirmar que esse desejo de obter conhecimento proibido tem suas raízes no primeiro pecado do homem. "Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal." (Gn 3:4-5 ) Satanás tentou Eva com um desejo de conhecer aquilo que Deus preferiu não revelar e assim transgrediu a fronteira entre o Criador e a criatura. Adão  e Eva sucumbiram a essa tentação trazendo sobre si bem como toda a  criação consequências terríveis.

Prezado amigo, as Escrituras consideram a adivinhação um pecado grave “Porque a rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é como a iniquidade de idolatria"  E os que cometem tais pecados são indesculpáveis diante de Deus, a não ser que sejam encontrados por Cristo e libertos mediante o  sangue vertido a favor dos eleitos na cruz pelos eleitos.

Pense nisso!

Renato Vargens


Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

Seguidores