sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Será que DEUS habita o meu coração e o diabo o meio das minhas pernas?


Será que Deus habita o meu coração e o diabo o meio de minhas pernas?


Roberta Lima



Ser mulher, cristã, adulta e não casada é, no mínimo, complicado. Além da óbvia e costumeira cobrança da família, amigos e igreja para que você brevemente se case, bem como as inúmeras tentativas bem intencionadas (será mesmo? Risos) de te encontrarem o par perfeito, a pessoa ideal, a sua outra metade da laranja, a tampa da sua panela ou a costela perdida - em bom evangeliquês - há também a questão pessoal: 

Como ser solteira, cristã, adulta e santa? Entendendo “santa” como “casta” para a situação que por hora abordamos. Será possível mesmo andar em santidade-castidade quando se é um adulto cristão? Como é que se namora? 

Muitos já tiveram suas experiências e afirmam que, depois que você começa, fica difícil parar e como já ouvi certa vez, para que se guardar quando não se é mais virgem mesmo? Há também o argumento de que é impossível se conter, é a natureza, são os impulsos. Totalmente compreensível, pois é difícil não ceder a um impulso que detona tanto prazer e satisfação para nosso corpo. Mas creio que a questão não está no impulso em si, mas sim no fato de que não queremos conte-lo, pois é um impulso que nos premia com sensações maravilhosas e intensas e hoje com as várias formas de prevenção e contracepção, as consequências não são, de forma geral, danosas, mas sim prazerosas.

Tratar desse assunto no contexto cristão ainda é difícil. Há o problema da cultura religiosa que trata pecados sexuais como pecados “piores” do que outros. Mesmo que pareçam imperdoáveis no ambiente eclesiástico, os pecados sexuais são pecados e ponto, nem maiores e nem piores do que qualquer outro. Afirmações de que a pessoa esteja sob a influência de um espírito maligno ou enumerar um número sem fim de maldições também não é o caminho mais viável para abordar o assunto, pois a maior parte dos casos refere-se simplesmente a algo físico e orgânico, ou seja, próprio da natureza humana saudável. Alegar também que se o casal de namorados não se guardar será afetado pelo resto de seus dias em seu casamento é cruel, reducionista e ouso dizer que inverídico. 

Em meus anos de caminhada cristã tenho visto casais que não se tocaram, que oraram por meses e até anos, se casaram e vivenciaram um retumbante fracasso. Conheci outros que se arriscaram na mesma prática e deram certo. Em contrapartida há aqueles que não conseguiram segurar a onda, não se guardaram e vivem muito bem casados até hoje, e outros não. Conheço pessoas que fizeram a antiga corte, conheço os que oraram, conheço os que não oraram, conheço os que esperaram até o dia “D”, conheço os que não esperaram pelo dia “D” e o que posso afirmar de tudo que vi? 

Afirmo o óbvio: não há uma regra fixa, uma lei definida. Estamos falando de relacionamentos e não de uma regra básica de matemática simples, pois sabemos que nessa conta 1+1 não é necessariamente igual a 2.

Não pretendo espiritualizar ou desespiritualizar essa questão tão polêmica e delicada em nosso meio. Como mulheres podemos vivenciar várias situações: fazer sexo achando que é amor e para sempre, fazer sexo com um amigo por achar que será menos complicado, fazer sexo por simples atração e sem encanação e nos sentirmos péssimas depois, podemos escolher não fazer sexo e esperar o casamento e acabar decidindo não casar, podemos fazer sexo solitário e até mesmo sexo virtual, podemos pensar em nunca mais pensar em fazer sexo, fazer sexo antes de nos converter, fazer sexo depois de nos converter e mais importante do que tudo o que podemos fazer ou deixar de fazer em relação ao sexo, é o fato de que podemos nos ARREPENDER por praticá-lo de uma forma que não glorifica ao PAI. 

Sim, creio que em meio a tanta erotização, deturpação e banalização do sexo, em meio a tanta cobrança para praticá-lo ou não praticá-lo [você só precisa escolher por quem quer ser linchado – pelo “mundo” ou pela “igreja”], em meio a tanto falatório sobre o assunto, o que me interessa mesmo é o que o PAI pensa sobre isso e noto que a Bíblia bate forte em relação as perversões sexuais e estipula um modelo seguro para a prática do mesmo – o qual comumente chamamos de casamento.

Friso que, naquela época, o casamento não se fazia no cartório e nem na igreja. Ao contrário do que muitos hoje imaginam, não é um juiz de paz ou um clérigo que me fará ser casada e creio que o ser casado é o que justamente me dá legitimidade para a prática de um sexo puro e santo. Não desmereço o casamento no cartório ou pela igreja, são ritos válidos e lindos, mas não se engane, há pessoas que por esses ritos passaram e depois de anos juntas ainda não se sabem casadas. 

Será o sexo entre eles santo e puro? E quanto aos maridos que forçam suas mulheres? E quanto as mulheres que se entregam aos seus maridos não pelo simples prazer da entrega, mas porque querem aquele agradinho a mais e sabem que isso se consegue na cama? Não seria também praticar o sexo de forma pervertida ainda que legalizada pelo casamento? Onde há legalidade há também legitimidade?

Não tenho a pretensão de ser baluarte da santidade e pureza sexual de ninguém, pois tanto casados como solteiros têm suas pressões e a diretriz do PAI é única a todos: não pequem, fujam das tentações, sejam santos como eu sou santo.

A que conclusões se pode chegar?

Sinceramente, não sou eu quem te direi. Creio num caminhar pessoal e individual com o PAI e aquilo que pode ser tranquilo e normal para você pode provocar no próximo um desmoronamento moral e um degringolar de sua santidade sexual.

Creio sim, ser possível vivermos uma sexualidade santa, sadia e plena. E, como em todas as coisas, precisamos da companhia de Cristo a nos guiar, instruir e guardar até mesmo de nós mesmos, de nossos desejos que podem até ser lícitos, mas não nos convir.

Equilíbrio, moderação, consciência do evangelho, humildade e intimidade com o PAI são alguns elementos de uma fórmula que só você pode manipular e dosar para o seu bem estar sexual, seja como solteiro, namorado, noivo ou casado.

Finalizo com um pensamento de Jonathan Edwards: “a maioria dos cristãos vive como se Deus habitasse seu coração e o diabo o meio de suas pernas”.

Sabemos que Deus nos habita por inteiro, não tenhamos medo de nossa sexualidade, não nos assombremos com essa dimensão de nossa existência, aprendamos que em nossa vida sexual como em todas as demais áreas de nossa vida: DEPENDÊNCIA DE DEUS será sempre a melhor escolha.



Roberta Lima é a organizadora do blog Meninas do Reino, damigas do Genizah




Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2012/10/sera-que-deus-habita-o-meu-coracao-e-o.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Esse Vaso Sou Eu! - Cuma?!

CANÇÃO DE ROBERTO CARLOS GANHA VERSÃO PENTECOSTAL: “ESSE VASO SOU EU” !


“Júnior da Paraíba”, esse é o cara!
Ele deu prosseguimento ao que a música evangélica adora fazer: plagiar, copiar, ou parodiar o secular!
Pois é, a canção do “rei” que tanto reverbera nos quatro cantos do País, enfatizando um estereótipo de homem romântico, atencioso e companheiro, agora ganha essa versão bizarra, cômica, breja, ou sei lá o quê…
Confira:
***
Antognoni Misael, cego de ver tanta bizarrice.
Fonte:http://www.pulpitocristao.com/2012/12/cancao-de-roberto-carlos-ganha-versao-pentecostal-esse-vaso-sou-eu/
Opinião do Blog: Depois de mais um ano denunciando bizarrices e esquisitices ungidas fechamos mais um ano sem qualquer esperança de ver alguma melhora nos arraiá(s) os ungidos do SINHÔ, aprontam cada uma, Luthero e outros devem estar com vergonha do que anda acontecendo, por falar nisso que dia vai acontecer o "carná gospi"?
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

10 Profecias do fim do mundo que falharam!


10 profecias do fim do mundo que falharam

Hélio Pariz

Profecia do fim do mundo com data marcada é um fenômeno assim meio sazonal. Mal uma é desmascarada como falsa, surge outra no seu lugar. 

É um caso cíclico de lendas e mitos divulgados por pessoas que se acham iluminadas, mas não aprendem com os erros dos "profetas" que lhes antecederam.

Na edição de 20 de maio de 2011, ainda sob o impacto do "fim do mundo" que o pastor norteamericano Harold Camping havia previsto exatamente para aquele dia, a revista Time publicou a sua lista das 10 mais famosas profecias apocalípticas que falharam.

Curiosamente, todas as profecias têm em comum o sentido de urgência. Aguarda-se o apocalipse para muito breve, e todos devem proceder com a rapidez desejada para tanto, e, cá entre nós, faz tempo que a sabedoria popular diz que a pressa é inimiga da perfeição.
Agora, diante da perspectiva de mais um dia do fim do mundo fracassado, no caso hoje, 21/12/12, nada melhor do que relembrar aquela matéria da Time, com as devidas adaptações:

1) Os milleritas

Eles tomaram esse nome em função de terem seguido o pastor William Miller, a quem a revista Time chama de "provavelmente o mais famoso falso profeta da história".

Miller começou a pregar o fim do mundo no começo da década de 1840, dizendo que Jesus retornaria à Terra e o planeta arderia em fogo em algum ponto entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844.

A mensagem de Miller foi amplamente divulgada e cerca de 100.000 seguidores seus venderam tudo o que tinham e foram para as montanhas esperar o fim predito.

Entretanto, quando o período anunciado passou em brancas nuvens, Miller disse que havia cometido um "equívoco" nos cálculos, e marcou a nova data do fim do mundo para 22 de outubro de 1844. Novo fiasco.

Esse dia passou para a história americana como o "Dia da Grande Decepção", mas boa parte dos seguidores de Miller se reagrupou alguns anos depois sob o comando de Ellen G. White, vindo a formar a igreja adventista do sétimo dia, que manteve o dia 22/10/1844 como a sua peculiar doutrina do "juízo investigativo", em que Cristo teria retornado aos céus, ao Santo dos Santos, para terminar sua obra de expiação dos pecados.

2) Harold Camping, 1994 e 2011

O pastor americano é reincidente na triste função de falso profeta. Em 1992 ele já havia previsto a segunda volta de Cristo e o fim do mundo para alguma data em meados de setembro de 1994.

Depois que sua "profecia" fracassou, Harold Camping disse que estava triste mas isso não o incomodava nem um pouco.

O segundo fracasso de 2011, entretanto, parece que convenceu o frustrado pastor futurólogo a aposentar sua bola de cristal.

3) A profecia maia

Hoje, 21 de dezembro de 2012, é exatamente o dia em que o calendário maia termina, segundo algumas fontes.

Entretanto, existe uma grande controvérsia sobre se o calendário maia foi corretamente interpretado, o que não impediu que muita gente entrasse em pânico com a simples possibilidade de que ele pudesse estar certo.

De qualquer maneira, livros foram escritos, filmes foram produzidos e - como sempre - muito dinheiro se ganhou com o pânico gerado pela previsão midiática.

Sinal de que, diante do fracasso do apocalipse maia, novas profecias virão em seguida, a fim de que alguns espertalhões continuem ganhando muita grana às custas dos incautos.

4) William Branham

Também conhecido como "Irmão Branham", o pastor pentecostal estava numa de suas pregações públicas em 28/12/1963 no Estado do Arizona (EUA), quando uma "linda e misteriosa nuvem" teria deslizado pelo deserto.

William Branham então subiu à montanha Sunset, onde, segundo alegou posteriormente, teria se encontrado com sete anjos que revelaram a ele o significado dos sete selos do livro do Apocalipse.

Alguns dias depois, já no Tabernáculo Branham de Jeffersonvile (Indiana), o pastor pregou sete sermões por sete noites, explicando o significado dos selos e das sete visões que ele teria recebido, concluindo que Jesus retornaria à Terra em 1977.

Não houve tempo, entretanto, para que Branham visse sua previsão dar com os burros n'água, já que ele morreu na noite de Natal de 1965, seis dias após um motorista bêbado ter colidido seu carro com o do pastor.

5) Os anabatistas de Munster

Nos conturbados anos que se seguiram à Reforma Protestante, surgiram não só as igrejas reformadas tradicionais que conhecemos hoje em dia, mas várias seitas milenaristas e apocalípticas que incomodaram profundamente os próprios reformadores.

Entre os anabatistas não estavam somente "pessoas que batizam de novo", como a raiz grega do nome evoca, mas anarquistas e revolucionários de todo tipo que pregavam um mundo sem ordem e hierarquias enquanto aguardavam - para muito breve - o retorno de Cristo.

Na década de 1530, milhares de camponeses alemães tomaram a cidade de Munster, e ali ficaram entrincheirados numa espécie de sociedade protocomunista medieval, dizendo que Munster era a Nova Jerusalém, na qual esperavam a segunda vida de Jesus.

Entre eles estava Jan Bockelson, um alfaiate de origem holandesa, que se declarou o "messias dos últimos dias", virou polígamo, emitiu moedas que profetizavam o apocalipse urgentemente vindouro e dominou cruelmente toda a população de Munster.

O fim veio para Bockelson em 1535, quando a cidade foi tomada e a população dizimada pelas forças dos príncipes alemães. O detalhe tétrico é que há quem diga que os testículos de Bockelson foram pregados no portão de entrada de Munster.

6) Agonia do planeta de Hal Lindsey

Hal Lindsey é um pastor e escritor americano, nascido em 1929, que ficou muito conhecido nos anos 1970 por seu livro best seller "The Late, Great Planet Earth", traduzido no Brasil por "A Agonia do Grande Planeta Terra", publicado no Brasil pela Ed. Mundo Cristão.

Lindsey foi um dos grandes expoentes do dispensacionalismo (corrente teológica que divide a história do mundo em "eras" ou "dispensações" dos desígnios de Deus), e no livro em questão, tomando como base sobretudo o retorno do povo judeu a Israel algumas décadas antes, predisse que o mundo terminaria em alguma data pouco antes de 31 de dezembro de 1988.

Na esteira das previsões de Hal Lindsey, Edgar Whisenant publicou em 1988 o livro "88 Reasons Why the Rapture Will Be in 1988" ("88 Razões pelas quais o Arrebatamento Acontecerá em 1988"), que (como todo bom "fim do mundo") vendeu pra caramba, 4.500.000 de cópias, deixando seu autor envergonhado pela falsa profecia, mas com uma gordíssima conta bancária para afogar suas lágrimas de crocodilo.

Aliás, esse é outro detalhe curioso. Porque esses "profetas" gostam tanto de ganhar dinheiro com livros, vídeos, conferências e afins, se não vão ter tempo de gastá-lo?
Os ensinos de Lindsey continuam populares até hoje, já que a famosa série "Left Behind" ("Deixados para Trás"), de Tim LaHaye e Jerry Jenkins, continua vendendo muito bem, obrigado, e não é nada mais nada menos do que a oferta das mesmas ideias requentadas da agonia do planeta Terra da década de 1970.

Não vai tardar muito, portanto, para reaparecer uma "profecia do fim do mundo" nesses mesmos moldes. Dá grana!

7) O "bug" do milênio

Os mais jovens não se lembrarão disso, mas a maioria recordará o furor que tomou conta do mundo por ocasião da virada do ano 1999 para o ano 2000.

O temor de uma catástrofe mundial se baseava no fato de que a imensa maioria dos computadores de então, por uma questão de economia de equipamento, havia previsto apenas duas casas para designar o ano na data (o famoso campo Y2K).

Desta maneira, quando 1999 virasse para 2000, o risco era que, naquela meia-noite específica, os computadores de bancos, empresas aéreas, fornecedoras de serviços públicos, etc., entendessem que o mundo havia voltado a 1900 e alastrassem o caos pelo planeta.

Associe a esse dado tecnológico ao ditado popular "até 2000 chegarás, de 2000 não passarás" (que de bíblico não tem nada), e - pronto! - a confusão está estabelecida.
Apesar de todo o pânico prévio gerado pelo bug do milênio, nenhum incidente cibernético de monta foi registrado nos primeiros dias do ano 2000. Outro grande logro que também vendeu pra caramba...

8) O Ramo Davidiano

Depois de uma infância pra lá de problemática e passagens pelas igrejas batista e adventista, David Koresh (nascido oficialmente como Vernon Wayne Howell) se juntou em 1981 à seita Ramo Davidiano, um grupo dissidente dos adventistas que se formou na década de 1950.

A seita davidiana era baseada em Waco, no Estado do Texas (EUA), num rancho que eles denominaram de Monte Carmelo. Não demorou muito, entretanto, para que Koresh decidisse alçar, digamos, voos próprios.

Em 1983, ele se autoproclamou profeta, e após uma sucessão de intrigas dentro da seita, que incluíram assassinatos de líderes concorrentes, Koresh convenceu vários seguidores a se juntarem a ele no rancho em Waco para aguardar o fim do mundo.

Só que o fim do mundo, lamentavelmente, veio na forma de um cerco das autoridades americanas, que durou 50 dias e exterminou da face da Terra dezenas de seguidores de Koresh, além dele próprio e alguns policiais.

9) Testemunhas de Jeová

A seita faz de tudo para que o mundo esqueça que seu fundador, Charles Taze Russell, havia previsto o "retorno invisível" de Jesus em 1874, que "prepararia" a sua Segunda Vinda em 1914.

O início da Primeira Guerra Mundial neste ano, fez com que Russell decretasse o "fim da era dos gentios", o que se confirmou, na verdade, como mais uma previsão furada.

Ele morreria em 1918,  deixando aos seus sucessores a difícil tarefa de explicar por que o fim não chegou no ano previsto.

A solução destes foi apontar 1914 como aquele retorno invisível de Jesus que fora previsto para 1874 (data que seria posteriormente varrida pra debaixo do tapete).

Afinal, a Primeira Guerra Mundial era um evento importante demais para não ser aproveitado como evidência, já que - bem ou mal - eles haviam previsto alguma coisa estranha para aquele ano.

Só que as previsões para o fim do mundo não parariam por aí. O segundo presidente da Sociedade Torre de Vigia, Joseph Franklin Rutherford, faria ainda uma previsão para 1925, quando os profetas do Antigo Testamento seriam ressuscitados.

Para acomodá-los (fisicamente falando), ele construiu a casa conhecida como Beth Sarim ("Casa dos Príncipes"), e - já que felizmente ninguém viu Isaías e Jeremias andando por aí - depois de 1925 a "hospedaria profética" sem uso acabou se tornando sua própria residência, onde morreria em 1942.

Um novo fim do mundo seria ainda previsto para 1975. A Torre de Vigia alegava que a criação do homem completaria 6000 anos naquele ano específico. E como em uma semana cujos dias equivalem a 1000 anos (2ª Pedro 3:8), os próximos 1000 anos seriam uma espécie de "milênio sabático".

Mais uma vez a data passou em branco, e atualmente nenhuma testemunha de Jeová conhece tal previsão.

10) O incêndio londrino de 1666

O número 666, como a maioria das pessoas desconfia, tem um significado místico-cabalístico que transcende aquele registrado como "a marca da besta" no livro de Apocalipse (cap. 13, v. 18).

As pessoas até suspeitam que o número 666 tem alguma, digamos, "maldição embutida", embora nem sempre saibam exatamente a sua origem.

Imagine agora como se sentiam os europeus às vésperas do ano 1666, sobretudo no ano 1665, quando uma praga varreu 100.000 pessoas de Londres, matando 1/5 da população local à época.

Se já havia rumores de que o fim do mundo se aproximava, a praga só os reforçou, até que no dia 2 de setembro de 1666 um incêndio aparentemente inofensivo começou numa padaria da Pudding Lane e - rapidamente - se alastrou pela cidade, queimando 13.000 edifícios e dezenas de milhares de casas durante 3 dias do mais absoluto terror.

Apesar do pânico gerado (por motivos urgentes e reais, registre-se), quando o fogo baixou e as cinzas se assentaram, pouco menos de 10 pessoas morreram, e o fim do mundo foi adiado mais uma vez, exatamente como ocorre hoje, 21 de dezembro de 2012. 

Vamos ver qual é o próximo fim do mundo na fila... urgente!







Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2012/12/10-profecias-do-fim-do-mundo-que.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cada um é Livre para Fazer o que Quer?


Por Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
Ouvi esta frase, num programa de televisão: “Cada um é livre para fazer o que quer”. Ela me fez pensar.
O homem é dotado de capacidade de pensar e tomar decisões. É responsável por seus atos. Não se pode impor a alguém uma religião ou uma ideologia, por exemplo. Pais escrupulosos não imporão uma profissão a seus filhos. Respeitarão suas habilidades e o seu pendor. Neste sentido, a frase tem certa razão. Cada um faz o que quer de sua vida, sendo por isso responsável. Neste sentido, a liberdade é plena.
Mas nem sempre somos livres para fazermos o que queremos. Eu gostaria de fazer muitas coisas que simplesmente não posso. Neste sentido, não somos livres para fazer o que queremos. Querer não é poder. Podemos querer coisas que não podemos ter.
Há coisas que não apenas não podemos fazer, mas que não devemos fazer. Um homem pode desejar ter todas as mulheres do mundo, mas ficará no desejo. Alguém disse que Deus é mal humorado porque parte dos dez mandamentos começa com um não. Ele nos proibiu coisas boas que gostaríamos de fazer. Por isso diz uma música popular que “tudo que eu gosto é ilegal, imoral ou engorda”. As coisas boas são proibidas. Deveríamos poder fazer e ter todas as coisas que gostaríamos. Abaixo as leis, abaixo os conceitos moralistas, abaixo as religiões com suas regrinhas! Viva a anarquia, vivam os desejos, façamos o que queremos e chega de conversa.
Mas isso funciona? Por querer a mulher de Urias o rei Davi planejou a sua morte. Fez o que quis: adulterou e idealizou um assassinato. Mas pagou um preço muito alto pelo que fez. Pode-se fazer o que se quer ou é necessário ter regras? Liberdade é o direito de fazer o que se quer? O que uma pessoa quer e pensa ser seu direito pode ser a transgressão do direito de outra.
Deus colocou tantos não nos dez mandamentos não por mau humor, mas por saber que somos maus, que somos pecadores. É uma incoerência o conceito humanista de que o homem é bom. Se o homem é bom, por que a maldade e tantas desgraças? Dizer que ele é bom e que a sociedade o corrompe é uma incongruência. A sociedade não é pau nem pedra. É gente. A sociedade é a soma das pessoas, que são más. Davi confessou sua maldade inata, quando declarou: “eu nasci em iniquidade” (Sl 51.5). Isso é o que os teólogos chamam de “depravação, a capacidade inata no ser humano de buscar o mal”. O homem não é bom. É pecador. Bem disse Billy Graham, “o homem é exatamente aquilo que a Bíblia diz que ele é”.
Por ser pecador, o homem não pode fazer o que deseja, pensando que assim é livre. Disse Paulo: “o bem que quero, esse não faço; o mal que não quero, esse eu faço” (Rm 7.19). Quando seguimos nossos instintos e paixões, não nos realizamos, mas nos frustramos. Ouvimos a iniquidade, desprezando leis e princípios que orientam a vida, e nos tornamos como os irracionais, que não têm capacidade mental e seguem o instinto. E nos damos mal.
Fazer o que se quer não é ser livre. É ser escravo. Dos instintos. De uma natureza corrompida. Por isso Jesus disse que “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34). Não somos livres quando fazemos o que queremos, e regras e princípios não são algemas. Imaginemos um trem que quisesse trafegar fora dos trilhos para poder ser livre. Saísse dos trilhos e entrasse pelo gramado, cheio de flores, alegre e festivo. Ele afundaria, com seu peso. Há um lugar para ele transitar e fora deste lugar ele se imobiliza.
Liberdade não é o direito de se fazer o que se quer. O pensador cristão Elton Trueblood disse que “liberdade não é liberdade para, mas liberdade de”. Somos livres não para fazermos o que queremos, mas somos livres de alguma coisa. Somos livres para sermos o que Deus espera de nós. Como disse Kierkegaard: “Com a graça de Deus serei o que devo ser”. Jesus ilustrou isto muito bem: “se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres” (Jo 8.36). Liberdade é a capacidade de poder gerir a sua vida. É a capacidade de viver sem ser escravo de vícios, de paixões vis, de drogas, da ansiedade, do medo do futuro. Desde quando uma pessoa escrava de um pedaço de papel com mato dentro, um cigarro, é livre? Desde quando alguém que não consegue livrar-se de uma garrafa é livre? Livre é a pessoa que pode dizer: “Isto me faz bem e eu aceito. Tenho forças para fazê-lo, mesmo não gostando”. Livre é a pessoa que pode dizer: “Isto é agradável, mas trará más consequências. É bom, mas tenho a capacidade de rejeitar”. Liberdade é o direito de saber usar bem a vida, de discernir entre o que se deve e o que não se deve.
Voltemos a Jesus: “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Ele dá discernimento espiritual e moral para sabermos o que buscar e o que evitar. Ele dá poder para vencer o que é agradável, mas daninho. Ele torna a pessoa livre. Muita gente censura os crentes, dizendo sermos escravos, que não podemos fazer muitas coisas. Não é que não podemos. É que não queremos. Não nos têm valor. Volto à questão do cigarro: é ridículo um adulto chupando sofregamente um mau cheiroso invólucro de papel com mato dentro, sem poder parar de fazê-lo, embora muitas vezes querido fazê-lo. Coisa triste um bêbedo, caído na sarjeta, escravo do álcool. Coisa deprimente e triste um casal se separando, com os filhos prejudicados, por causa da infidelidade conjugal de uma das partes.
Os crentes não vivemos debaixo de regrinhas. Vivemos na liberdade que Cristo nos deu. Ele nos abriu os olhos e capacitou nossa vida para vencermos o mal que desgraça e optarmos pelo bem que exalta.
Você pode ser livre. Pode deixar de fazer o que lhe prejudica e fazer o bem que sabe que deve fazer. Basta confiar em Cristo, fazendo dele seu Senhor, cedendo-lhe sua vida, confiando-lhe a direção do seu viver. Você descobrirá o que Jesus quis dizer com “e conhecereis a verdade e verdade vos libertará”. Jesus é a verdade que liberta. O resto é mentira. Seja livre. Assuma um compromisso com Cristo.
Vi no: http://www.pulpitocristao.com/2012/12/cada-um-e-livre-para-fazer-o-que-quer/
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

É nóis, mano! O "evangelho" do Corínthians!


É nóis, mano! O "evangelho" do Corinthians


Digão



Pois é. No fim das contas, o Corinthians não apenas ganhou a Taça Libertadores, mas também o Mundial Interclubes, no Japão. É a coroação de um trabalho desenvolvido ao longo de um bom tempo, com dedicação, esforço pessoal e até mesmo toques de sorte.
Não sou corintiano, mas fico feliz ao ver a vitória deste time. Esta vitória me fez refletir sobre nossa trajetória de vida e aquilo que muitos apregoam irresponsavelmente por aí.
O Corinthians hoje tem a merecida posição de campeão mundial. Mas já caiu, num passado recente, à Segunda Divisão. Hoje todos celebram o técnico Tite, e até mesmo brincam com sua empolgação, sua busca pela “jogabilidade”, buscando o “equilíbrio”. Mas me lembro de Tite de modo diferente. Lembro-me dele afundando o meu glorioso Galo, levando-o à Segundona. Lembro-me de sua cabeça dura (agora é “foco”) em não querer trocar as escalações. Obviamente ele não foi o único culpado por aquele desastre de proporções faraônicas, mas ficou esta marca.
O que quero dizer com isso? Quero dizer que essa novilíngua “invangélica” nada tem de ligação com o Evangelho. Prometer o céu aqui na terra, esquecendo-se das pedras e espinhos, é ilusão, e não a mensagem do Crucificado. Quem apregoa tal coisa é um enganador; quem a isto aceita, um irresponsável. Esse negócio de ser campeão e vencedor sempre não dá certo. Todo campeão tem dia de perna-de-pau.
Muitos dizem: “ah, mas somos filhos do Rei”. Ok, mas o Reino não é deste mundo, segundo aquele livrinho antigo e há muito esquecido; portanto, os parâmetros que uso para quantificar e qualificar o Reino não podem nunca ser os mesmos dos reinos daqui. Um membro da realeza britânica, por exemplo, vive nababescamente, somente recebendo as benesses do Estado; um membro do Reino deve viver sua vida para ser bênção, doando-se ao próximo.
Na vida do cristão, os sofrimentos e as dores são inescapáveis. O que fará a diferença é o que faremos com eles. Podemos negar a dor, ressuscitando a ideia da realidade como ilusão das religiões orientais (o que não seria novidade, uma vez que já ouvi certo cantor dizendo que queria se “diluir” em Deus, ensino estranho à Bíblia mas comum ao nirvana budista); podemos nos sentar na beira da calçada e, como emos gospelinos, chorar a impotência de Deus; ou podemos seguir em frente, pedindo misericórdia a Deus, sabendo que, se for de Sua vontade, Ele nos dará vitória; caso contrário, apenas Sua presença nos basta.
Na verdade, este triunfalismo que vemos por aí é a pura e simples negação do Evangelho, que nos relata que ganhamos a Vida através da morte do Doador da Vida. Tal triunfalismo, cheio de elementos nocivos (as teologias da prosperidade e do domínio são as mais evidentes) tem feito surgir uma geração de gente cheia de vida vazia, alienada, desconectada da realidade e do Deus que dizem adorar. Gente que pensa ser o umbigo o centro do universo; gente que quer “curtir a vida”, ignorando a segunda milha, o amor ao próximo, a graça e a cruz; gente que, por não ter o costume de ser moldada pela oração, se torna simplesmente uma turba religiosa, cheia de veneno e fel.
A vitória do Corinthians é uma valiosa lição aos cristãos, mesmo aqueles que não torcem pelo time. O sucesso de Tite é a demonstração de alguém que fracassou no comando de um time e se reergueu logo à frente. Quem venceu foi o “casca grossa” Emerson Sheik, e não os medalhões Felipão, Vanderlei Luxemburgo ou o midiático Neymar. O time paulista venceu, mas também muitas vezes perdeu. Assim é a vida. E assim é também com o seguidor do Crucificado. Afinal de contas, o triunfalismo é brotado das entranhas de Baal, mas do coração do Senhor vem a misericórdia.  




 Digão não joga futebol com medo de ser confundido com a bola, mas é do timão do Genizah

Fonte:http://www.genizahvirtual.com/2012/12/e-nois-mano-o-evangelho-do-corinthians.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Apóstolo?Bispo?Patriarca? A Moda agora é Consagração de Reis! Cuma?!


APOSTOLO? BISPO? PATRIARCA? A MODA AGORA É CONSAGRAÇAO DE REIS!

Apostolo? Bispo? Patriarca? A moda agora é consagraçao de Reis! Sim, isso mesmo que você acabou de ler: REIS!
O bispo Eddie Long foi coroado Rei em durante o culto na sua igreja, “Igreja Batista Missionária Novo Nascimento”, no estado da Georgia, USA, pelo rabino Ralph Messer, convidado para oficiar a cerimonia. O culto foi transmitido ao vivo pela emissora da igreja, que possui mais de 25 mil membros. A legenda está ruim, mas dá pra ter uma ideia da pajelança real, realizada pelo rabino ecumenico, que envolveu a coroaçao do Rei Eddie:
E você pensando que o Patriarca manauara Renê Terra Nova era a maior demonstraçao de soberba que o neopentecostalismo apostolico profético podia produzir…
Que Deus nos ajude!

***
Fonte: Púlpito Cristão
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Festival Promessas: O Importante é que CRISTO foi Anunciado?



O leitor deste blog certamente já conhece a minha posição contrária ao evangelho-show. Já escrevi vários artigos sobre o assunto e não vou falar a respeito disso de novo, tampouco sobre o Festival Promessas, da Rede Globo, especificamente, acerca do qual também escrevi bastante, no ano passado.


Neste artigo, o meu objetivo é explicar algumas passagens do Novo Testamento que têm sido mal-interpretadas por alguns fãs de celebridades gospel. Entretanto, antes, gostaria de fazer apenas uma pergunta a respeito do Troféu Promessas, entregue a astros gospel (imagem acima): Quem teve o mau gosto de colocar anjos nus, simulando a mesma postura dos querubins da arca do concerto?! 
Para mim, isso, em si, já é uma profanação.

Bem, alguns irmãos, ao discordarem das críticas ao Festival Promessas, da Rede Globo, argumentam: “Paulo não disse, em 1 Coríntios 9.22, que usou todos os meios para salvar as pessoas à sua volta?” E outros citam Filipenses 1.15-18, uma passagem pela qual Paulo afirma que o Evangelho deve ser pregado inclusive por discórdia, insinceramente ou por pretexto.

Para responder à segunda argumentação em prol da evangelização sem limites, peço que o leitor tenha em mente a regra de ouro da exegese: a Bíblia explica a própria Bíblia. Ou seja, não devemos ignorar o fato de as Escrituras serem análogas. Temos de levar em consideração o contexto de cada passagem que empregamos.

Por que Paulo disse as aludidas palavras sobre a pregação do Evangelho aos crentes de Filipos, e em que circunstância? Esse apóstolo, que estava preso, referiu-se aos opositores do Evangelho, isto é, os judeus que o acusavam perante os tribunais de Roma.

Mesmo querendo o seu mau, aqueles inimigos de Paulo eram obrigados a dizer que ele estava pregando sobre a morte e a ressurreição do Senhor! Além disso, afirmavam que, segundo Paulo, Jesus estava acima de César. Naquela época, o título de Senhor não implicava apenas senhorio. O imperador romano, como o senhor de Roma, era adorado pela população (menos os cristãos verdadeiros). E os opositores de Paulo afirmavam que Cristo Jesus, como Senhor dos cristãos, era adorado exclusivamente por eles, tomando o lugar de César.

Em outras palavras, os judeus que acusavam Paulo estavam, indiretamente, pregando o Evangelho! Daí a satisfação desse apóstolo com o resultado do seu sofrimento por amor a Cristo. Ou seja, a passagem de Filipenses 1.15-18 não deve ser usada de modo generalizante, para afirmar que os crentes, hoje, podem adotar livremente todos e quaisquer meios para propagar o Evangelho. Afinal, a Palavra de Deus afirma, inclusive, que devemos fugir da aparência do mal (1 Ts 5.22), tendo cuidado com o pecado, mas também com os embaraços (Hb 12.1,2).


Quanto a 1 Coríntios 9.22, é evidente que Paulo se referiu a meios de evangelização que não deponham contra o Evangelho. Ele mesmo disse — antes e depois da passagem em apreço — que nem tudo que é lícito é conveniente ou edificante (1 Co 6.12; 10.23). E também asseverou: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 10.31, ARA).

Finalmente, se todos e quaisquer meios de evangelização pudessem ser empregados, sem nenhum limite, teríamos uma grande contradição! Até um show erótico poderia ser usado para, pretensamente, ganhar almas, desde que Cristo fosse anunciado, não é mesmo?

Ciro Sanches Zibordi


Fonte:http://cirozibordi.blogspot.com.br/2012/12/festival-promessas-o-importante-e-que.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sanctus Delirius!


SANCTUS DELIRIOUS

Por Jofre Garcia
- Igrejas!! Igrejas!! Meu reino por uma Igreja!
- Igrejas!! Igrejas!! Uma Igreja do Reino!
Gritava o sujeito nas ruas com uma Bíblia mão. Apesar de toda algazarra pouca atenção atraia. Até que um passante, indiferente, mas querendo sossego, protestou:
- Pra quê tanta celeuma? As placas estão aí, escolhas uma e te conforma.
Suspiros profundos, mãos na cabeça:
- Não quero a igreja da placas, elas já não dizem nada, são nauseantes, repulsivas, muitas delas exalam a podridão mística das coberturas idolátricas dos fantoches de Mamon.
Eis que outro se aproximou, e com nítida irritação retruca:
- Cale-se! Acaso atentas contra os ungidos? Recolha-se em seu nada ou venha ao sacrifício.
Olhos fitos, semicerrados, mas de tal modo penetrante que fez seu interlocutor baixar a vista:
- Não sabia que eram ungidos, nem parecem! Pois seus modos, seus feitos, suas falas, seus “evangelhos” de tão idênticos aos senhores e as coisas da terra, embaçaram minha visão que nem vi unção, embora tenha visto bastantes cifrões.
- Eis aí mais um frustrado! Cachorro morto! Chutai-o longe para não atrapalhar o culto – ameaçou um grupo indignado.
Corpo e indicador em riste, olhar firme e sem medo, a ponto de fazer recuar os salientes agressores:
- O cheiro fétido da rapina de vossos cultos enfastia-me o olfato, o vômito de vossas crenças inúteis embrulha-me o digestivo, o putrefato de seus sacrifícios enoja-me o espírito, a ganância torpe de vossa fé escandaliza o meu Deus.
- Cala-te!
- Cala-te!
- Cala-te!
Gritavam as turbas, os montes, as cavernas, os “crentes”, descrentes, os paletós e as gravatas…
Levantando a Bíblia acima de sua cabeça bradou:
- Não sou eu quem grita. Não sou eu quem brada. A Palavra vos acusa. A Palavra vos condena. A Palavra vos expõe. Os céus são testemunhas e até as pedras falarão por mim. A voz que lhes cortam é a mesma que os séculos não calaram, pois divina, eterna e poderosa ela é. E corta… Espírito – alma, juntas e medulas…
Alguém passando apressadamente, sandália de dedos e compras na sacola, olha com desprezo e ironiza:
- Já não basta tanta igreja e este besta criando drama. Veja, há uma logo ali, outra aqui e aquela lá. Vai-te! Pois em qualquer caminho é “amém igreja!”.
Caem-lhe os joelhos ao chão. Ergue os braços aos céus:
- Não! Não quero a igreja – metas e seus matemáticos pastores, pois suas ovelhas são números e não gente. Não quero a igreja – propósitos e seus pragmáticos pastores, pois suas ovelhas são frutos do estresse planejado. Não quero a igreja – engessada e seus pastores nostálgicos, pois suas ovelhas cultuam o passado. Não quero a igreja – empresária e seus pastores executivos, pois suas ovelhas são produtos de marca e grife. Não quero a igreja – negócio e seus pastores comerciais, pois suas ovelhas são mercadoria negociável e peças de estoque. Não quero a igreja – mídia e seus pastores estrelas, pois suas ovelhas são marionetes não pensantes. Não quero a igreja – feudo e seus pastores senhores, pois suas ovelhas são vassalas exploradas pelo medo. Não quero a igreja – mística e seus bruxos pastores, pois suas ovelhas são cegas a caminho do abismo. Não quero a igreja – quadrilha e seus pastores bandidos, pois suas ovelhas vítimas incautas.
E continuou…
- Parem! Parem! PAREM!!! SOCORRO!!!
Juntando as mãos dobrando o corpo, as lágrimas rolaram na face.
- Eu quero uma Igreja. Uma Igrejinha. Igreja – gente. Igreja – Corpo. Igreja – Vida e viva. Igreja que não se venda, que não se dobre, que não minta, que não blasfeme, que não negocie. Eu quero Igreja – Deus e não igreja – homem, mas que sendo Igreja – Deus, também seja Igreja – Homem. Eu quero a Igreja! Meu reino pela Igreja! Eu quero a Igreja do Reino, lavada no sangue do Cordeiro. Eu quero a Igre…!
Zás!
Zás!
Pedras rolaram em meio aos cânticos. Chutes vieram em meio a “mistérios”. Socos surgiram como milagres. Tapas soaram como “visões”. Cuspes jorraram em transes e sonhos. Pauladas desceram em atos proféticos. Pancadas caíram junto a versículos. Paletós e gravatas puxaram-lhes os cabelos.
O corpo inerte estendido no asfalto.
- Amém! Glóoooooooooooooooooorias!!!! – a turba bradou. E, depois, um por um, seguiu para os cultos de peito lavado e missão cumprida.
Então, um ateu, crendo, orou a Deus e tentou reanimá-lo.
Um cético creu, e trouxe-lhe um copo d’água.
Um católico quis chamar a polícia, mas temeu a turba.
E os que não dobraram os joelhos (alguém contou sete mil) socorreram-lhe a vida.
Enquanto isso, dois transeuntes que observaram toda cena, caminhando tranqüilos comentaram:
- Que vem a ser tudo isto?
- É mais um dos delírios dos santos.
E lentamente seguiram para as catedrais humanas.
Em Cristo, na Fé e no Caminho.
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Vi no:http://www.pulpitocristao.com/2012/12/sanctus-delirious/
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Batalha Espiritual ou Bandalha Espiritual?


Batalha espiritual ou bandalha espiritual?

Como editor de livros cristãos fiquei impressionado ao descobrir em uma pesquisa junto a livrarias evangélicas que um dos três assuntos que mais vendem livros entre a nossa gente é batalha espiritual. Prova de que nós, cristãos, somos absolutamente fascinados por esse assunto. Queremos ver nosso Deus guerreiro arrebentar com o capeta, mandá-lo pro quinto dos infernos a pontapés, sob nossos brados de glória e aleluia. Entendo muito bem do assunto. Já frequentei círculos onde se dava muito valor a isso, onde o diabo era uma figura onipresente nas orações, nos cultos, nas conversas, no dia a dia dos irmãos. Parecia até que ele tinha cadeira cativa na primeira fila. Hoje, tendo lido, vivido e praticado minha fé um pouco mais, me atrevo a enxergar aquilo que considero um grande erro no discurso cristão com relação ao Diabo. E é sobre isso que quero conversar com você.
Antes de mais nada, preciso avisar aos adeptos do liberalismo teológico que os respeito mas não concordo com vocês. Acredito sim que Satanás e os demônios são seres pessoais, que atuam sim nas esferas terrena e celestial, militando contra a Igreja de Cristo. Creio em possessão demoníaca e já participei de exorcismos (não televisionados e sem plateia, ressalte-se) em que presenciei situações que ninguém nunca me convencerá terem sido crises de epilepsia. Então sou bem ortodoxo, fundamentalista e bem pouco iluminista quando o assunto é demonologia. Creio que, ao contrário do que defende a Teologia Liberal, Satanás é de fato uma entidade pessoal. Só para você ter uma ideia, há nas escrituras 177 menções ao Diabo em seus vários nomes. Além disso, a Bíblia deixa claro que ele tem intelecto (2 Co 11.3); emoções (Ap 12.17) e também vontade (2 Tm 2.26). Em Mt 25.41 fica claro ainda que ele é moralmente penalizável por seus atos, o que jamais ocorreria se ele fosse apenas uma metáfora ou um símbolo da maldade humana, como advogam alguns. E mais: Satanás é descrito por pronomes pessoais e é fortemente adjetivado no relato bíblico.
Tendo dito isso, vamos ao que interessa: O grande equívoco que nós, cristãos, cometemos, é achar que Deus e o Diabo estão numa batalha espiritual em pé de igualdade. Que a força que Deus tem cá o Diabo tem lá e que as chances de vitória em qualquer batalha espiritual são de 50% a 50%. É essa imagem da queda de braço aí ao lado, onde o Supremo Criador do Universo se vê numa disputa de igual pra igual, em que tudo pode acontecer, em que há isonomia de forças. Nada mais longe da verdade.
DEMÔNIOS APENAS OBEDECEM E IMPLORAM A DEUS
Para começar: Deus é o criador do ser que se tornou Satanás. Ou seja: do mesmo modo que eu e você, como criaturas, dependemos do Senhor para tudo, precisamos de sua autorização para realizar qualquer intento, o líder dos demônios tem de enfrentar a mesma burocracia. Sim, Satanás é obrigado em tudo a dizer a Jeová: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus”. Ele não tem escolha. Pois o Diabo não pode mover uma palha sobre a terra ou nas regiões celestiais sem a autorização expressa de Deus. É como um cachorrinho, esperando que seu dono afrouxe a coleira e ele, assim, consiga avançar contra um dos eleitos do Senhor.
Isso fica claríssimo no livro de Jó. Para tomar qualquer iniciativa Satanás precisa que Deus conceda-lhe o direito. Veja que em Jó 1.12 o Senhor diz a Satanás: “Pois bem, tudo o que ele possui está nas suas mãos; apenas não toque nele”. Ele usa o verbo no imperativo, isto é, trata-se de uma ordem, algo que vem de cima para baixo: “não toque”. Em nenhum momento há uma barganha: há uma concessão.
Depois, na tentação de Jesus no deserto, as palavras de Cristo em Mt 4.10a são absolutamente reveladoras: “Jesus lhe disse: Retire-se, Satanás!”. Perceba o que está acontecendo aqui. Jesus de Nazaré, o Deus encarnado, vira-se para aquele que tantos de nós temem e simplesmente dá-lhe uma ordem. Se Satanás vivesse em pé de igualdade na batalha espiritual, se ele lutasse de igual para igual com Deus, no mínimo ele responderia um “qualé, Jesus, vai encarar? Tá se achando, é?”. Mas não. Sabe o que o Diabo faz quando Jesus diz “retire-se”? Vamos para o versículo seguinte: “Então o Diabo o deixou”. Uau. Que moral. Não houve luta, não houve batalha, não houve barulho. Jesus disse e o Diabo simplesmente e subordinadamente obedeceu. Prova de que o nível de autoridade do Mestre é infinitamente, extraordinariamente, magnificamente, inquestionavelmente superior ao do adversário. Que é adversário nosso, não dEle, como já veremos.
Há ainda outra passagem fantástica que revela essa realidade. Marcos 5 nos conta que ao chegar a Gadara Jesus se depara com um endemoninhado. A história se repete. Quando aquela legião de demônios se vê diante do Rei dos Reis o que ela faz? Guerreia? Peleja? Luta? Enfrenta? Encara? Sai gritando “vamos lá, essa é a chance de derrotar Jesus!”. Nada disso. Ouça bem: “E implorava a Jesus, com insistência, que não os mandasse sair daquela região. Uma grande manada de porcos estava pastando numa colina próxima. Os demônios imploraram a Jesus: ‘Manda-nos para os porcos, para que entremos neles’.” (Mc 5.10-12). O demônios imploraram. Segundo o dicionário, isso significa que elessuplicaram, pediram encarecidamente e humildemente. Isso parece atitude de quem entra numa batalha de igual para igual? E assim é em todas as manifestações demoníacas que a Biblia relata: manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou melhor: quem já é réu de juízo.
SATANÁS NÃO É INIMIGO DE DEUS, MAS DOS HOMENS
Deus é onipotente, isto é, pode tudo. O Diabo é teopotente (com o perdão do neologismo), isto é, só pode o que Deus lhe permite poder. Então, a imagem medieval de Deus guerreando com o Diabo em condições de igualdade é tão esdrúxula como imaginar que um rinoceronte e uma formiga são capazes de competir em igualdade de força, poder e domínio. Apocalipse fala da batalha final de Armagedom. Mas imaginar que essa batalha é como um Fla X Flu, em que tudo pode acontecer, em que há chances de qualquer um ganhar, é uma ideia extremamente infantil. Toda e qualquer luta entre Deus e o Diabo é como um jogo entre a seleção brasileira titular de futebol e o timinho mirim sub-10 do Cáceres Matogrossense (que para quem não sabe é considerado o pior time do Brasil). Chega a ser risível imaginar uma derrota da seleção.
Deus sempre ganha. Sempre. Sempre. Simplesmente porque a grandeza, o poder e a majestade do Ser infinito, eterno, onipotente, inefável, magnífico que é o Senhor do Universo é absolutamente, impensavelmente, descomunalmente superior a toda e qualquer capacidade que esse mísero ser criado, chamado Satanás, possa ter.
Satanás não é inimigo direto de Deus: é uma pedra incômoda no sapato. Uma farpa no dedo. Satanás é sim inimigo dos homens, adversário nosso, pois ele tem a capacidade de nos sugerir que pequemos. Nem nos obrigar ele pode (salvo em caso de possessão). Veja o que ele fez com Adão e Eva: não enfiou o fruto proibido goela abaixo deles, apenas sugeriu, deu ideias. Satanas é um grande sedutor. Nós fazemos e cedemos se quisermos. Repare que o anjo de Apocalipse 22.9 diz a João: “Sou teu conservo”. Analogamente, os anjos caídos estão no mesmo nível hierárquico: co. Ou seja, “correspondente”, “correlato”. Eles estão em pé de igualdade enquanto inimigos dos seres humanos, jamais de Deus. Assim, devemos temer somente e tão somente aquele que pode lançar nossa alma no inferno (Mt 10.28), ou seja: Deus. Acredite: o Diabo não tem nenhuma autoridade para te condenar ao inferno. Isso é entre você e o Todo-Poderoso.
IGREJAS DIABOCÊNTRICAS
Pois bem, uma vez que pomos o Diabo no lugar que lhe é devido, começamos a perceber que ele vem sendo tratado pela Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo de maneira completamente equivocada: com honras e glórias.
“Ahn? Como assim, Zágari, tá maluco?”
Não mesmo. Repare que temos dado tanto destaque ao Diabo em nossas vidas que muitas vezes falamos mais dele do que de Deus em nossas orações e em nossos cultos. É um tal de repreender pra cá, expulsar pra lá, manietar, acorrentar, aprisionar… passamos tanto tempo usando os minutos que deveríamos estar dedicando ao Criador dos Céus e da Terra mencionando o Diabo que acabamos tornando nossos momentos na igreja diabocêntricos. E você consegue perceber o que há de mais grave nisso? Repare que quando pegamos o espaço que deveria ser totalmente devotado a Deus (como nossos cultos, nossos devocionais, nossas orações etc) e o usamos para dar espaço ao Diabo estamos fazendo exatamente o que ele queria e que resultou em sua queda: o pomos no lugar de Deus. Ou seja: quando fazemos de Satanás o centro de nossas atenções ele exulta, pois é exatamente o que queria desde o início: usurpar o lugar do Senhor. Nem que seja nas nossas atenções e em nossos pensamentos.
Cultos são momentos que, como diz o nome, servem para cultuar a Deus. Orações servem para relacionarmo-nos com Deus. Se O removemos desses momentos e pomos o Diabo no Seu lugar, pronto: sem percebermos entronizamos Satanás em nossas atividades, deixando o Senhor em segundo plano. Ah, e isso é tudo o que Maligno sempre quis! Veja: “Você, que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo’.” (Is 14.13,14).
As nossas orações, então, em vez de representarem momentos de íntimo contato com o Abba, de aproximação com o nosso amado, com aquele que é maravilhoso, em vez de serem oportunidades de nos derramarmos ao Pai nosso que está no Céu, cujo nome é santificado e cujo Reino esperamos ansiosamente… vira um bate-boca com o Diabo e com os demônios. Que desperdício! E isso porque temos a ilusão de que temos de ficar guerreando eternamente contra esse ser que é tão inferior ao nosso amigo Jesus Cristo. Quando na verdade onde a luz brilha as trevas se dissipam.
BATALHA ESPIRITUAL SE GANHA ACENDENDO A LUZ
Quer fazer batalha espiritual? Acenda a luz de Cristo na tua existência. Traga Jesus para o centro de tudo. E ali ele iluminará todos os cantos de sua vida, eliminando todo e qualquer vestígio de trevas. Pronto, a batalha estará vencida. Simples assim. Sem mágicas, sem estratégias, sem abracadabra. Ponha Jesus no centro da tua vida e Ele iluminará teu corpo, alma e espírito. E, com isso, não sobrará espaço absolutamente nenhum para o Diabo agir.
Fico impressionado com grupos que criam “ministérios” onde ensinam sobre mapeamento espiritual, estratégias de guerra e um monte de outras coisas ligadas ao Diabo. Eu mesmo na minha infância de fé participei de alguns, fui a cursos e seminários. Passamos manhãs inteiras discutindo e aprendendo sobre demônios, principados, hierarquias e tantas outras invenções humanas que a Bíblia ignora totalmente. Joguei no lixo manhãs inteiras glorificando o Diabo, tornando-o o centro das atenções, quando poderia estar me devotando ao Cristo que veio à terra para desfazer as obras do maligno (1 Jo 3.8) e que o venceu na Cruz. Aprendi tantas coisas inúteis nesses seminários de batalha espiritual que uma simples leitura bíblica me teria ensinado com muito mais clareza lições infinitamente mais preciosas e eficazes.
Quer saber qual é a forma bíblica de Jesus de lidar com Satanás e os demônios? Pois bem, repare antes de qualquer coisa que é a forma como  alguém muito superior trataria alguém infinitamente inferior. Como um leão trataria um rato. Mateus 8.16 diz a respeito de Jesus: “Ao anoitecer foram trazidos a ele muitos endemoninhados, e ele expulsou os espíritos com uma palavra”. Repare, uma única palavra!
Jesus não se rebaixava a ficar conversando com demônios. Com uma única palavra os mandava embora. E isso era corriqueiro. Em Marcos 1, Jesus está numa sinagoga quando “justo naquele momento, na sinagoga, um homem possesso de um espírito imundo gritou: O que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus”. Repare que o demônio que possuia aquele homem puxou o maior papo com Jesus. Mas sabe o que o Mestre fez? Não deu a menor trela. Tudo o que ele falou, segundo o versiculo 25, foi: “Cale-se e saia dele!”. Que coisa extraordinária! Repare bem: Jesus não permitiu que o demônio abrisse a boca! Mandou-o se calar. E sair. Só. Sem conversa, sem dar importância nem oportunidade de ele falar ou mesmo “ensinar” doutrinas de demônios. O resultado? O texto diz: “O espírito imundo sacudiu o homem violentamente e saiu dele gritando”. “Cale-se e saia dele”…e ele saiu. Uau.
Esse deve ser o nosso procedimento: cala e sai. Só. E sempre. Luz acesa, trevas dissipadas.
É como se Jesus quisesse dizer: “Tá, já tirei o cabelo da sopa, vamos nos banquetear agora?”. Mas tem gente que prefere ficar aos berros: “Tem um cabelo na minha sopa! Tem um cabelo na minha sopa! Tem um cabelo na minha sopa!”. E assim perde o principal. Que é Deus. A Cruz. A vida eterna. A Igreja. A comunhão dos santos. O amor.
VALORIZAR O DIABO EM NOSSAS CELEBRAÇÕES É DESTRONAR DEUS
A Bíblia é sobre Cristo.O Evangelho é sobre Cristo. Nossa vida cristã é sobre Cristo. Batalha espiritual é um assunto secundário. Se houver demônios os expulsamos e acabou. Se você reparar que está gastando muito do seu tempo lendo sobre eles, falando sobre eles e se preocupando com as sujeiras ligadas a eles é sinal que suas prioridades na vida de fé precisam ser reavaliadas. Cristianismo é sobre viver com Cristo e amar o próximo e não sobre ficar gastando horas e horas com demônios.
Deus não está no mesmo nível que o Diabo. Deus está no apartamento de cobertura e o Diabo, no capacho que dá entrada ao saguão do primeiro piso – pela porta dos fundos  Temos que tirar da cabeça essa ideia infantil de que eles estão no mesmo nível. Deus é criador. O  Diabo é criatura. Deus pode tudo. O Diabo só pode o que lhe é permitido. Deus manda. O Diabo obedece. Deus é vitorioso. O Diabo já perdeu. Deus viverá a eternidade em seu Reino de glória, honra e majestade. O Diabo viverá a eternidade na morte eterna do lago de fogo e enxofre. Deus ama seus filhos. O Diabo perdeu o amor de Deus. Deus merece toda a nossa atenção. O Diabo não merece nem mesmo um post num blog desconhecido como o meu. Logo, como já gastei tempo demais escrevendo sobre essa criatura incômoda que conseguiu fazer com que eu usasse um post do meu blog pra falar dele, nada melhor do que encerrar um artigo sobre o Diabo falando sobre Aquele que de fato merece que falemos dEle: Glória a Deus nas maiores alturas! Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória. Santo, santo, santo é o Senhor, o Deus todo-poderoso, que era, que é e que há de vir. (Lc 2.14a; Mt 21.9; Is 6.3; Ap 4.8)
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício
Fonte:http://apenas1.wordpress.com/2011/07/06/batalha-espiritual-ou-bandalha-espiritual/
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

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