terça-feira, 31 de julho de 2012

MMA combina com cristianismo?


O fruto do Espírito no octógono: MMA combina com cristianismo?


Danilo Fernandes

Com a impressionante popularização das competições de artes marciais mistas, o MMA, em especial o famoso UFC - Ultimate Fighting Championship pululam artigos de pastores avaliando a conveniência do envolvimento do cristão nesta atividade esportiva, seja como participante ativo ou mesmo como torcedor.

A maior parte das opiniões defendendo a inconveniência da associação do cristão com esta atividade violenta é sustentada no âmbito comportamental, atropelando a liberdade cristã, no bom estilo da “câmara legislativa draconiana evangélica”. O que é uma pena, pois se perde a oportunidade de confrontar a situação de forma bíblica e ainda reforça a sensação geral entre os jovens de que a ingerência da liderança cristã nesta matéria é mais uma tentativa de imposição de regrinhas religiosas.




Já as opiniões favoráveis ao MMA estão tão obviamente contaminadas com o gosto pessoal dos formuladores que não resistem a uma observação mais imparcial. Há quem encontre honra, disciplina, cooperação, fortalecimento de caráter, nobreza e até arte na modalidade. Cada um enxerga com a lente que lhe apraz...

Para piorar, muitos  defensores evangélicos do esporte insistem em dois caminhos igualmente perigosos: (1) Buscam o testemunho de lutadores famosos declaradamente evangélicos e reforçam o seu argumento baseado em uma construção marqueteada da imagem do esportista de Cristo, um pé na idolatria; ou (2) fazem pior e admitem a extrema violência do esporte fazendo uso do princípio de “São Maquiavel”, de que os fins justificam os meios, vaticinando algo do tipo: “É preferível que um atleta perca um pouco de sangue no octógono do que ele perder a vida para as drogas ou para a criminalidade"; “Os campeonatos e combates atraem jovens e ajudam no evangelismo”; entre outras questões onde uma atitude inconveniente a um cristão é a moeda de troca para um benefício evangelístico ou social.


O legalismo e a santidade

Eu não vejo proveito em regrinhas de religiosos – os tais usos e costumes. Se houve boa intenção um dia, no geral, há ali um entulho que não mais se sustenta na Palavra, mas no entendimento humano, na agenda institucional do fariseu, do legalista, do hipócrita. E, como todo entulho jogado no caminho, atrapalha mais aos que querem entrar, do que aqueles que já estão dentro e bem acostumados com o “lixo de casa”, portanto, entulho legalista desserve à evangelização.

O legalista não está satisfeito com os padrões da justiça de Deus. Ele quer fazer melhor que o Senhor e legisla ele mesmo, segundo as suas próprias aspirações religiosas e pessoais. Em geral, proíbe o que Deus permite e muitas vezes permite o que Deus proíbe. Para os outros, nunca para si! A sua vida pessoal não resiste a um escrutínio superficial. Chafurdado na lama, tristemente, ainda dorme o sono tranquilo embalado pelo grande ansiolítico da humanidade: a hipocrisia religiosa. O santo Rivotril espiritual que escurece todos os espelhos refletindo a sua alma. Quem não se vê, não pode se confrontar. Já confrontar os outros, é sempre fácil!

Tudo isto é muito diferente do percurso da santidade de todo o cristão sincero - uma escolha do Espirito que habita em nós. É Dele que emana a força e a vontade de estar neste caminho pedregoso. Uma vereda difícil, marcada pelos os percalços da tentação, o cambalear de nossos pés sem força, talhados, dada a nossa natureza caída, para o andar irresponsável do caminho largo. 

Só podemos contar com o sustento do Senhor e a Sua Graça. Como disse F.F. Bruce: “A santificação é o começo da glória e a glória é a santificação completada.” Portanto, nós, os escolhidos, todos chegaremos lá, iremos perseverar, mas não sem dor, como alertou John Charles Ryle: “Não há santidade sem luta”.


A regra de fé e prática

Feita esta introdução, sempre que colocado diante de uma situação deste tipo – deve o cristão ir a tal tipo de festa, beber isto ou aquilo, praticar tal esporte, ir a tais lugares, etc. - persigo a resposta na única fonte possível, no livro que é a minha regra de fé e prática. Fujo dos legisladores da igreja.

No presente caso, não encontrei uma única referência, bem interpretada, contextualizada proibindo o cristão de práticar ou dar assistência a este esporte  violento. Portanto, não admoesto o irmão que pratique a luta ou assista aos combates. Entendo que esta é uma questão de liberdade cristã.

Todaviaprecisamente na linha da liberdade cristã,  encontro um paradoxo aplicável àqueles dando fruto da presença do Espírito Santo em suas vidas - ou seja, os salvos. Um paradoxo, para o qual, eu gostaria que os admiradores evangélicos desta selvageria oferecessem uma explicação, uma possibilidade conciliatória entre a presença da obra do Espírito e a defesa da não malignidade deste espetáculo.

Os combates do MMA são violentos, os contendores estão irados – muitas vezes em sua cólera, não demostram domínio próprio (muito menos misericórdia) e seguem massacrando os adversários, mesmo quando estes estão desacordados. Na plateia, não se vê alegria, mas domina a ira, a discórdia, as palavras torpes. Quem está de fora, bebe do mesmo balde de cólera dos que estão dentro, recebe a sua porção entre os jorros de sangue que inundam o piso.

Comparar esta arena de gladiadores com as artes marciais clássicas é malicioso. Eu pratiquei judô por anos e em nada este se compara a isto. No judô aprendi disciplina e domínio próprio. Aprendi cautela, observação, respeito ao próximo e a usar a força do oponente para a minha própria defesa. Nunca me machuquei e nem feri ninguém. O momento mais perigoso que vivi no tatame foi quando ao imobilizar um gordinho, que tinha acabado de almoçar, fui vítima de um vazamento encanado de metano extremamente odorizado, risos.  E foi só! Nunca usei a arte para brigas de escola, ao contrário, o judô me "amansou".  Já a "cultura" do jiu jitsu e pit bull nos trouxe até aqui.

Eu entendo a emoção eletrizante, a adrenalina toda. Tudo isto combina com os nossos desejos primitivos e muitos encontram grande prazer nesta carnalidade. Alguns chegam a afirmar que toda esta violência é útil para o sepultamento do lado selvagem que domina os nossos desejos mais animalescos, a fera escondida em cada um de nós. Como se uma pequena dose de veneno, ao contrário de nos fazer mal, fosse medida profilática: A violência controlada do espetáculo é uma válvula de escape da pressão da ira alojada no profundo da alma humana... Como se após o referido espetáculo, a assistência experimentasse a calma de um zen budista, risos. Não seria o contrário?



E a carnalidade não nos seduz?

Então, pergunto: Você leitor crê no que está escrito em Gálatas 5:22-23 "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio..."? Você crê que o fruto do Espírito é o resultado da presença do Espírito Santo na vida do crente? E é assim para todos os que crêem, verdadeiramente, em Jesus Cristo e o têm como Seu único e suficiente Salvador? (Romanos 8:9; 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:13-14)

E se a presença do Espirito Santo em nossas vidas em tudo nos transforma para que nos conformemos à imagem de Cristo, fazendo-nos mais e mais como Ele, o que fazem os lutadores de MMA cristãos com o frutoquando estão octógno? O amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio ficam do lado de fora?

E os torcedores, não estariam cedendo miseravelmente a um chamado da carne que poderia ser facilmente evitado? Já estamos tão sobrecarregados na nossa luta, porque colocar mais este fardo? Por que forçar uma barra e nos colocar em uma situação como esta? Somos livres em Cristo, com certeza, mas como disse o apóstolo Paulo:

Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos outros.
14 Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais uns aos outros.
16 Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne.
17 Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis. Gálatas 5:13-17


E você, o que acha?


Fonte:http://www.genizahvirtual.com/2012/07/o-fruto-do-espirito-no-octogono-mma.html
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

As Peripécias de um Patriarca! Cuma?!



AS PERIPÉCIAS DE UMA ESTRANHA NA MULTIDÃO DE SEGUIDORES DO RENÊ, O PATRIARCA”

Por Mikaella Campos
Desde o dia que descobri que haveria um congresso do pai-apóstolo Renê Terra Nova, do Ministério Internacional da Restauração (MIR 12) em Vitória-ES contei os dias para que o evento chegasse logo. Não por acreditar que seria abençoada por esse, mas porque meu desejo maior era encontrar esse homem cara a cara para apresenta-lo à Verdadeira Palavra. Você pode pensar que tal atitude seria uma ousadia. Admito que é. E finalmente esse dia chegou. E quase que eu deixei passar em branco. Lembrei-me do evento, na quinta-feira. Fiquei desesperada, já que o Congresso estava marcado para ser realizado na sexta-feira e no sábado (dias 27 e 28 de julho). Não sabia onde seria, como poderia me inscrever. Só consegui as informações ao encontrar no Google os pastores e apóstolos capixabas, seguidores do “patriarca”.
Encarei a minha ida ao Congresso “12, O CÓDIGO GENÉTICO DA INTELIGÊNCIA E SABEDORIA”, como uma missão cristã e jornalística. Por isso, fiz de tudo para participar de alguma forma, mesmo ouvindo de meu irmão que eu era uma “doida”. Meu marido só apoiou porque sabe que sou meio brava, e que eu ia ficar chateada se ele dissesse para eu não ir.
Liguei para a igreja responsável pelo evento, o Ministério Internacional da Aliança (Mida12), para saber como seria a inscrição. Passaram-me a informação que eu deveria ir até o bairro Guaranhus, em Vila Velha. No entanto, a localidade é bem longe da minha casa, não sabia como ir para lá. E nem se tivesse feito “12 horas” de jejum, meu marido me levaria até lá (brincadeirinha).
Segundo a pessoa que me atendeu, a compra do ingresso, de R$ 25, para o encontro não poderia ocorrer no local. Como seria realizado num espaço público, os organizadores estavam impedidos de cobrar pela entrada. Uma forma de burlar a legislação foi vender os ingressos apenas nas igrejas. Aí estava a primeira falcatrua santa desse abençoado evento.
O congresso estava marcado para ocorrer no Tancredão, um espaço de esportes e lazer de Vitória. E depois de tantas ligações, conversei com outro pastor, da Igreja Batista Filadélfia, que também estava por trás do congresso. Ele me garantiu que eu poderia fazer a inscrição no local, contrariando a primeira informação. Porém, fiquei tranquila, porque me disseram que de uma forma ou outra eu iria conseguir participar.
Deixei para ter minha “ilustre” presença de intrusa apenas no sábado. Acordei cedo, 7 da manhã, para chegar pontualmente no evento, marcado para começar às 8h30. Tudo bem, como toda mulher, atrasei-me. Só cheguei às 9 horas. Lá, fui direto me informar sobre a inscrição. No lado de fora do Tancredão, muitas pessoas esperavam pela abertura dos portões. E quando as portas foram liberadas, e o grupo de visitantes começou a entrar, eu prontamente invadi o espaço. Sem pagar. Não me julguem por isso, por favor!
Um detalhe importante: no trajeto para o Tancredão, orei bastante e pedi a Deus para não deixar minha mente se contaminar com as heresias que eu sabia que seriam professadas ali. Fui preparada e armada. E isso talvez tenha tirado um pouco da minha simpatia natural. Geralmente, sou cordial com as pessoas. Mas, não consegui, porque estava focada. Não queria me distrair. Queria pescar todas as armadilhas teológicas que seriam colocadas naquele mar de insanidade.
Momento em que Renê consagra os pastores e pastoras, bispos e bispas e apóstolos e apóstolas
Quando entrei no estádio, fui direto para as cadeiras próximas ao palco. Eu queria ficar bem na frente para não perder nada que ocorresse de estranho ali. Minha intenção era tirar fotos e filmar algumas bizarrices dos palestrantes. Consegui um bom lugar para ficar sentada. Tirei da mochila o celular, a máquina fotográfica e meu bloquinho (jornalista não fica sem). Enquanto a “festa” não começava, eu conversei com um rapaz que estava sentado na minha frente sobre como havia sido o evento no dia anterior. Ele respondeu: “pura bênção”. Curiosa que sou, perguntei para ele porque havia sido bênção. Minha intenção era saber o que havia ocorrido de tão importante. O garoto, meio atrapalhado disse:
- Ele falou sobre o código genético de Deus.
E eu fiz um novo questionamento:
Mas o que seria isso exatamente? Ele tentou explicar, meio gaguejando, que ele havia falado sobre “um negócio que mostra nossa identidade”. Eu perguntei:
- O DNA?
Ele disse:
Sim.
Nessa hora, vi que o garoto estava mais perdido que uma moeda que cai num bueiro. E resolvi deixar para lá.
Com 20 minutos de espera, um dos “apóstolos” presentes começou o evento, pedindo as pessoas para darem as mãos para uma oração. Eu fiquei meio sem saber o que fazer. Mas resolvi não ser tão rebelde logo de cara. Depois, tive que abraçar as pessoas e falar que elas eram importantes para Deus. Até aí tudo bem. Mas quando começou o louvor, eu decidi não comungar da mesma liturgia. Afinal, eu estava ali para analisar, com um olhar de jornalista cristã. Então, não cantei, não bati palmas, não pulei, nem gritei “aleluias”… E algumas pessoas por isso começaram a me observar. Eu fiquei me sentindo vigiada. Eu era estranha ali. Imagino que essas pessoas não estavam entendendo porque uma pessoa carrancuda estava fazendo ali, naquele momento de “alegria” e de “unção”.
Foto do ambiente captando os fiéis
E quando o homi, Renê Terra Nova, assumiu o púlpito a coisa piorou. Ele disse para a “igreja do avivamento” que o congresso de Vitória-ES, não era o melhor que ele já realizou, pois outros eventos reuniram muito mais pessoas. Realmente, Renê, apesar de sua arrogância, não venceu. Apenas 300 pessoas estavam ali naquela manhã, num espaço que cabe pelo menos 2 mil pessoas.
Além de ficar revoltada com as besteiras que ele falava, eu não demonstrava nenhuma expressão. E por estar sentada na terceira fileira, eu fiquei um pouco à mostra. Gente, eu estava atrás dos apóstolos, bispos e pastoras. Não sei se o Renê me viu, mas se viu, com certeza, não gostou da minha cara feia. Em nenhum momento eu me deixei envolver com aquele processo. O engraçado é que ele fala suas heresias e dizia: se for mentira, fique calado. Eu ficava calada. Totalmente, muda. Olha que isso é difícil para mim, que falo desde os 10 meses de vida.
Durante o tempo que ele “profetizava” e dava sua explicação sobre o tal código genético eu concentrava em anotar e até gravar o áudio e vídeo sobre a doutrina da bizarrice. Infelizmente, nada do que ele falou ali era coerente. Em mim, só crescia uma vontade enorme de gritar e de perguntar para ele, de quem ele ganhou essa autoridade para inventar e acrescentar ideias a Bíblia.
Em alguns momentos, eu, confesso que fiquei um pouco com medo dele devido à obsessão pelo número 12. A pior situação foi, quando ele mandou a plateia gritar o número 12. O povo ficou: 12, 12, 12, 12, 12. Parecia coisa de filme, onde seguidores de seitas começam a repetir aquele som, como se estivessem hipnotizados.
Teve um momento que Renê falou algo tão absurdo que eu não consegui segurar minha língua, e acabei expressando alto que não concordava com nada daquilo. Nesse momento, meu desabafo foi espontâneo. Só disse: “que agressão a ti, Senhor”. Alguns pastores que estavam ao meu lado não entenderam muito bem minha reação. Só que o engraçado é como eu esqueci o que ele falou. Minha mente rejeitou aquilo de uma forma tremenda, que nada me faz lembrar.
Eu estava muito revoltada, mas ao mesmo tempo, um pouco embananada. Sozinha, não sabia se filmava, se gravava o áudio ou se fotografava as atitudes da plateia. Eu estava muito preocupada em colher um bom material para refletir, nos blogs, sobre o que tudo aconteceu ali. O que me deixou mais tranquila foi saber que eu poderia comprar o DVD com a palestra do Renê Terra Nova. Logo que acabou o evento, eu decidi comprar logo a mídia. Só que nesse tempo acabei perdendo o Renê de vista. E minha missão de falar com ele, não se concretizou. Mas também de que adiantaria falar? Eu não sou Deus, para convencer ninguém do pecado, não é?
O culto da manhã acabou às 13h30. Nesse momento, eu resolvi que não ficaria para assistir o congresso à tarde, com a palestra chamada Jump, que até agora não entendi bem o que é. Só sei que é para jovens e que incentiva todos a pulares, como se estivessem numa academia de ginástica. Também resolvi não participar da celebração da noite. O que eu ouvi durante a parte da manhã foi o suficiente para eu saber que preciso estudar muito à Palavra de Deus para não ser enganada por ventos de doutrina.
Mas a maior surpresa que eu tive foi quando cheguei à minha casa. O DVD que me venderam estava sem áudio. Agora, terei que correr atrás do material para conseguir escrever melhor, em detalhes, sobre o que é o tal código genético. Até nisso, o mal conseguiu ganhar. Porém, sei que é por um período de tempo pequeno, pois já, já, o dono de toda a verdade vai retornar para arrumar a casa e tirar do meio dos seus eleitos, os lobos que tentam devorar as ovelhas do pasto de Deus.
***
Mikaella Campos é jornalista, subversiva, fascinada pela Verdade, perseguidora das heresias, e parceira do Púlpito Cristão. Edita o blog  Minha vida em Cristo Sem Heresias. Divulgação: Púlpito Cristão.

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

domingo, 29 de julho de 2012

JESUS de mentira!


Jesus de mentira

Dani Marques

Nos últimos tempos tem-se pregado nas "igrejas" muito sobre prosperidade e "fórmulas" para o fim dos problemas. E o engraçado (ou triste) é que estes mesmos pregadores usam o nome de Jesus e seus ensinamentos para justificar essas afirmações bizarras. Mas fico pensando: "Que bíblia é esta que eles usam? Será que é uma nova versão? A VMC (Versão da Mentira Conveniente)? E que Jesus é esse? Eu não o conheço.

E o pior é que multidões são arrastadas diariamente atrás dessas mentiras, e quando descobrem que essas "fórmulas mágicas", "amuletos" e "orações prontas" não funcionam, se decepcionam com Deus, que nada tem a ver com a história. E o verdadeiro evangelho, aquele que cura, transforma, renova, liberta, enriquece, nos enche de paz e alegria (tô falando de alma e espírito e não de bens materiais), tem sido manchado e envergonhado por este novo evangelho, o "evangelho da mentira"!

Dá uma olhadinha nisso:

Jesus de mentira: Se aceitar Jesus na sua vida, vai prosperar financeiramente!
Jesus de verdade: "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Masacumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam." Mt 6:19 e 20

Jesus de mentira: Se aceitar Jesus, seus problemas vão acabar! Não haverá mais sofrimento!
Jesus de verdade: "Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham bom ânimo! Eu venci o mundo". Jo 16:33

Jesus de mentira: Você precisa contribuir com valor "x" para ser abençoado financeiramente!
Jesus de verdade: "Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria." 2 Cor 9:7

Jesus de mentira: Venha a casa de Deus para ser abençoado!
Jesus de verdade: "Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?" 1 Cor 3:16

Jesus de mentira: Deus está aqui! Deus está ali! Venha na casa de Deus!
Jesus de verdade: "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor do céu e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas." Atos 17:24

Jesus de mentira: Para os seus pecados serem perdoados precisa fazer oração "x", em tal lugar e "y" vezes!
Jesus de verdade: "Se confessarmos a Jesus os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça." 1 Jo 1:9

Jesus de mentira: Para alcançar tal bênção, precisam insistir, determinar ou pagar uma promessa! Pois está escrito: Peçam, e lhes será dado, busquem e encontrarão, batam e a porta lhes será aberta!
Jesus de verdade - quando disse isso, Jesus estava falando do Espírito Santo e não de bens materiais: "Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual pai, entre vocês, se o filho lhe pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir!" Lucas 11:9-13

Jesus de mentira: É só você declarar em voz alta que aceitou Jesus que estará salvo!
Jesus de verdade: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhore crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo." Rm 10:9 (Não adianta nada falar se você realmente não creu)

Jesus de mentira: Para problema "x", faça uma oração para santo "x", para problema "y", amarre um fitilho o braço, para se livrar deste mal, derrame essa água santa na cabeça, para alcançar tal bênção dê tantas voltas no templo...
 Jesus de verdade: "Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." Jo 14:6."O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor" Lucas 4:18-19 "...por intermédio de quem temos livre acesso a Deus em confiança, pela fé nele, em Jesus." Efésios 3:12. Só conseguimos nos achegar a Deus através de Jesus! Não precisamos de "intercessores", "amuletos", "pagamento de promessas" e afins.

Em amor, gostaria de dizer: Antes de acreditar em tudo o que dizem por aí, procure saber (estudando os evangelhos) se o que foi dito realmente veio do Evangelho da verdade ou do evangelho de mentira! "Meu povo perece por falta de conhecimento!" Oséias 4:6



Dani Marques é colaboradora do Genizah e escreve em Salve meu Casamento!
Fonte:http://www.genizahvirtual.com/2012/07/jesus-de-mentira.html
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sábado, 28 de julho de 2012

Política na Igreja!


Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=bXw75BCwqSE&feature=youtu.be

Opinião do Blog: Este vídeo é uma benção na minha vida pois, satiriza o bagunçado mercado eleitoreiro dentro dos arraias evangélicos, vale lembrar que nós temos o dever de nos abster a votar em picaretas da fé, que usam o púlpito pra pedir voto e depois vão orar em agradecimento pela propina ungida, como veremos nos vídeo abaixo:
Depois dessa nem precisa dizer mais nada!
Participe da Campanha!

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pastor não é palhaço - A necessidade da reforma hoje!


PASTOR NÃO É PALHAÇO! – A NECESSIDADE DA REFORMA DOS PÚLPITOS BRASILEIROS

Por Alan Kleber
Sem sombra de dúvida, a Reforma Protestante do século XVI foi o maior reavivamento produzido pelo Espírito Santo em toda a história da Igreja de Cristo. Tudo começou pelo resgate da genuína pregação. Naqueles dias, poucos pregavam com fidelidade as Escrituras. Os sacerdotes, a maioria ignorantes, mal sabiam ler e escrever. No máximo decoravam a missa em latim. O povo, mergulhado em profundas trevas espirituais cegamente seguia o entretenimento supersticioso e idólatra do clero.
Quando Martinho Lutero, Ulrich Zwingli, João Calvino, John Knox e outros pastores começaram a pregar novamente a Palavra de Cristo, o povo que andava em trevas contemplou mais uma vez o brilho da luz. O Senhor promoveu um grande despertamento espiritual na Europa, levando países inteiros a abraçarem o Evangelho do Senhor Jesus Cristo.
A máxima protestante “Igreja Reformada, Sempre Reformando”, ainda hoje nos ensina que a verdadeira reforma consiste em sempre reavaliarmos a nossa fé e prática segundo os padrões estabelecidos pelas Escrituras. A nossa consciência, como disse Lutero, deve estar cativa à Palavra de Deus. A nossa pregação precisa ser clara e objetiva. Seu conteúdo: Jesus Cristo, e este crucificado (1 Co 2). Não há lugar para brincadeiras quando proclamamos o Reino de Deus.
Hermisten Maia falando sobre isso usou a seguinte ilustração: “Imagine um jovem entre muitos outros, ansiosamente procurando seu nome na lista afixada na parede da universidade. Ele busca saber se foi aprovado ou não no vestibular. De repente, surge um amigo com um sorriso largo no rosto e com braços abertos dizendo: – Você conseguiu! Você foi aprovado! O jovem começa a gritar e pular de alegria, dá um abraço apertado naquele amigo, ri, chora, comemora… Contudo, em meio a toda aquela euforia, seu ‘amigo’ diz: – É tudo brincadeira, não passou de uma piada; seu nome não consta entre os aprovados”. Como você reagiria a essa situação se fosse o vestibulando? Se você corretamente não admite brincadeiras com coisas sérias, será que o Evangelho, que envolve vida e morte eternas seria passível de brincadeiras, de gracinhas ou palhaçadas?
Da mesma forma, hoje muitos pregadores estão apresentando uma mensagem incompreensível à Igreja. Os crentes se acostumaram a ouvir o seu pastor brincar tanto com assuntos sérios, que não conseguem descobrir o temor e tremor do Senhor em suas brincadeiras. Eles sobem ao púlpito e pensam que estão no picadeiro, alguns até mesmo vestidos de palhaço!
Os palhaços “pregadores” afirmam que nós é que confundimos “expor a Bíblia com seriedade” com “expor a Bíblia sério”. Argumentam que Jesus usava muito humor para pregar e que a chave hermenêutica para compreendermos as parábolas de Jesus é o humor. Sinceramente, eu não consigo enxergar nenhum pingo de humor quando Jesus fala sobre o Dia do Juízo, onde separará ovelhas de bodes, lançando estes no inferno. Não dá para rir!
O resultado trágico dessa esdrúxula metamorfose é que o povo de Deus, por não perceber a diferença entre o palhaço e profeta, aprova este comportamento absurdo e pecaminoso por meio de aplausos e boas gargalhadas.
O desaparecimento da verdadeira pregação é sempre um grave sintoma de que púlpitos estão vazios.
Percebemos mais uma vez o entretenimento substituindo o verdadeiro papel do profeta.
Não é de se estranhar a resistência por parte de muitos em ouvir e atender a mensagem da cruz. Como falar do pecado, ira de Deus, morte, inferno, arrependimento, cruz, salvação e sacrifício de modo divertido? Tem muitos pastores vestidos de palhaço afirmando: “Sim, isso é possível”. Eles têm envolvido as nossas crianças e a nossa juventude com essa maneira engraçada de pregar. Onde isso vai parar? Precisamos urgentemente de uma reforma em nossos púlpitos!
Kierkegaard conta que certa vez um circo se instalou próximo de uma cidadezinha dinamarquesa. Este circo pegou fogo. O dono do circo vendo o perigo do fogo se alastrar e atingir a cidade mandou o palhaço, que já estava vestido a caráter, pedir ajuda naquela cidade para apagar o fogo. Inútil foi todo o esforço do palhaço para convencer os seus ouvintes. Quanto mais ele gritava “O circo está pegando fogo!”, o povo ria e aplaudia o palhaço entendendo ser esta uma brilhante estratégia para fazê-los participar do espetáculo… Quanto mais o palhaço falava, gritava e chorava, insistindo em seu apelo, mais o povo ria e aplaudia… O fogo se propagou pelo campo seco, atingiu a cidade e esta foi destruída.
Pastor não é palhaço, é profeta. Seu púlpito não é picadeiro, mas o lugar de onde ele proclama com autoridade a Palavra de Deus. Sua missão é pregar em alto e bom som, de forma pura e simples as Boas Novas do Evangelho e todas as suas implicações. O pastor não é um animador de auditório, nem um contador de piadas. Lugar de palhaço é no circo. Que Deus tenha misericórdia de nós, levantando novos reformadores!
***
Fonte: E a Bíblia com isso? Divulgação: Púlpito Cristão.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Garota de programa oferta e tem pastor que aceita!


Garota de programa doa ao templo de Salomão da universal

Agora vai...





Quando o povo está impuro, Deus não lhe aceita a oferta (Am 5:21-23 / Mt 5:23,24). 

Já o Macedão...
Um tempo contruído com dinheiro de prostituição servirá a quem?

Fonte:http://www.genizahvirtual.com/2012/07/garota-de-programa-doa-ao-templo-de.html
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pastores Ruins? Ovelhas Também!


PASTORES RUINS? OVELHAS TAMBEM

Por Fabrício de Oliveira
Fui fazer uma visita para uma família que gosto muito esses dias. Fazia tempo que não ia lá. Embora não nos vejamos com frequência, o que nos liga é muito maior que as atividades que nos cercam e facilitam a distância. Foi muito bom ter ido.
Num determinado momento, um comentário surgiu em nossa conversa. Um deles disse sobre a mudança de valores de alguns pastores. Ele me dizia de como parte dos pastores estão preocupados cada vez menos com as pessoas e muito mais com fama, dinheiro, poder e sucesso.
Sabe de uma coisa? eu concordo com ele, essa é uma realidade. Mas como tenho aprendido que toda história tem pelo menos dois lados, quero acrescentar algo a esse comentário. É importante destacar que o interesse principal, pelo menos deveria ser, de qualquer pastor é o bem-estar de suas ovelhas, mesmo que isso custe o seu próprio bem-estar. Se a vida desse pastor está focada nos seus próprios interesses e usa todos os meios para alcançá-los, posso adjetivá-lo como ruim; isso mesmo, um pastor ruim.
Mas, como disse que toda história tem pelo menos dois lados, faço então o meu adendo ao comentário do meu precioso amigo: As ovelhas também são. Assim como parte dos pastores, e temo que seja a maioria, são ruins, as ovelhas, grande parte delas, também o são.
As pessoas que enchem os templos não estão muito preocupadas com a vida dos seus pastores, porque a vida deles lhe servem de alicerce e muitas vezes de consolo. Além do fato de que as pessoas estão mais interessadas em desenvolverem sua espiritualidade e não sua vida espiritual. Porque há diferença, pode apostar.
As pessoas não gostam de dar satisfação das suas vidas. Vivemos na era do “cada um corre atrás do seu” e ter um pastor de verdade atrapalha. As pessoas, não quero generalizar, querem desenvolver sua espiritualidade do seu jeito. Querem ir para um templo, cantar algumas músicas, ouvir uma bela palestra que lhe seja agradável aos ouvidos, porque senão procuram um outro lugar onde se “adaptem melhor” e seguem suas vidas do “cada um corre atrás do seu”. Até preferem que os pastores tenham outros focos que não seja as suas vidas. Dessa forma, eles são pastores só aos domingos e só aos domingos elas são ovelhas.
Portanto, entramos num dilema muito conhecido e divulgado por uma fabricante de biscoitos: “Os pastores são ruins porque as ovelhas são ruins?, ou as ovelhas são ruins porque os pastores são ruins?” Acho que uma coisa acabou levando a outra.
Pastores são ruins? As ovelhas também.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Sou Maçon, e daí?


SOU MAÇON, E DAÍ?


A
 maçonaria é um assunto inquietante, quer a pessoa seja religiosa, quer não. A sua influência em todo o aspecto da vida é observável nos âmbitos político, social e até religioso. E é sobre a influência no âmbito religioso que quero manifestar a minha opinião.

Porque a maçonaria infiltrou-se na igreja?
A fim de alcançar seu objetivo com mais facilidades, usa de palavras grandiosas, esconde sua verdadeira fisionomia e mostra ao publico tão somente um rosto mascarado. Uma razão é que ela assevera em toda parte (muito infundadamente) não ser uma religião. Afirma ser compatível com todas as religiões e não haver nada que contrarie a crença cristã. Mas ainda sim afirma ser uma filosofia, sendo fácil provar a falsidade disso.
Escrevendo em the Encyclopedia of Philosophy, William Alston, Professor de filosofia da Universidade de Michigan, cita os seguintes característicos da religião (A maçonaria apresenta os nove):
1. Crenças em seres sobrenaturais (Deus ou deuses);
2. Distinção entre objetos sacros e profanos;
3. Atos rituais centrados nesses objetos sagrados;
4. Um código moral com sanção sobrenatural;
5. Sentimentos religiosos inspirados por objetos ou rituais sagrados e ligados em pensamento com Deus ou deuses;
6. Oração;
7. Uma dada cosmovisão que delimita o lugar do individuo dentro do mundo;
8. A maior ou menor organização de toda a vida de alguém baseada nessa cosmovisão;
9. Um grupo social ligado pelos traços acima.
Isso mostra a desonestidade no que diz respeito aos seus ensinos. Ela nega não oferecer nenhum plano de salvação, mas o faz, oferece salvação com base nas boas obras e no mérito pessoal, plano esse que a Biblia condena como “ evangelho falso”. Ela alega que a Biblia é sua grande luz e regra e guia da fé e prática maçônicas. Mas, na realidade, trata a Biblia meramente como símbolo, uma peça de mobília da loja. Distorce assim, a Biblia em seus rituais e altera seus ensinos. Alias, reconhece os escritos sagrados de muitas outras religiões como igualmente validos para os maçons.
O Deus da loja maçônica não tem absolutamente nada de semelhante em qualquer aspecto, com o Deus do cristianismo. O deus da maçonaria é uma deidade pagã, estranha, que obriga os membros da loja a tomar parte na idolatria – o culto a um deus falso.
A maçonaria alega reverenciar a Jesus Cristo. Mas em rigor, nega-o, blasfema contra Ele e desvia dEle o homem. Apaga o nome de Cristo de suas orações e citações escriturísticas; oferece os títulos e as funções de Cristo aos descrentes; obriga os cristãos a desobedecer a Cristo proibindo qualquer discussão sobre ele durante as atividades da Loja; nega a deidade de Jesus Cristo e ensina que era apenas um homem; e, finalmente, nega o papel salvífico de Cristo. Alguns maçons chegam a ensinar que a mensagem cristã da redenção divina é uma corrupção das antigas histórias pagãs. Que podem tornar o homem bom negando o ensinamento Bíblico da pecaminosidade do homem e da necessidade da regeneração. Ensina ainda que todo homem viverá para sempre no Oriente Eterno. Assim, uma vez que Deus é o Pai espiritual de todos os homens. Entretanto isso é infundado. Somente os que crêem em Cristo recebem o direito de se tornar Verdadeiros filhos espirituais de Deus.
Mas mesmo sabendo de tudo isso ainda nos incomoda a seguinte pergunta: Até quando permitiremos que membros e lideres da nossa Igreja (IPB) sejam maçons? É inegável que os maçons de hoje assumem cargos de liderança dentro da igreja. Há maçons entre pastores, professores de escola dominical, presbíteros e membros de conselhos. Os maçons exercem poder e muita influência em muitas congregações.
Mas nos incomoda muito mais, o medo de alguns cristãos tem tido de reagir. A maioria não diz mais que uma palavra em resposta a essa situação. Pastores de toda parte parecem temer enfrentar essa questão, receosos de ferir os sentimentos das pessoas, perder o apoio financeiro e dividir sua igreja.
Jesus falou daqueles que estavam receosos de magoar as pessoas por causa de princípios, dizendo que elas, “amaram mais a glória dos homens, do que a glória de Deus” (Jo 12.43). Cristo enfrentou religiosos de sua geração. Jesus não recomendou, aceitou nem nomeou essas pessoas como lideres de igrejas. Aliás, condenou-as, considerando-as hipócritas e enganadoras: “Hipócritas! Bem profetizou Isaias a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mt 15.7-9).
Permitir que os maçons ensinem e governem na igreja é como pôr fermento no pão. Jesus disse que um pouco de fermento leveda toda a massa (Mt 16.6, 11, 12).
Pode a igreja permanecer por muito tempo fiel às Escrituras, permitindo que o homem transija a verdade de Deus? Pode uma igreja ser abençoada por Deus, cheia do Espírito Santo e por ele dirigida, e ficar forte e vitalizada transigindo suas próprias doutrinas? Pode preservar o evangelho permitindo que aqueles que ensinam o “outro evangelho” da salvação pelas obras assumam cargos de liderança na igreja?
Encerramos assim afirmando que a verdade deve ser preservada de qualquer modo e, que eles abandonem as suas lojas ou deixem suas igrejas. Quando mais cedo saírem da igreja melhor. Melhor um com Deus do que mil sem Ele. Lembrando que “Todo aquele que nega o filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o filho tem igualmente o Pai” (1 Jo 2.23). Os maçons também precisam escolher: pertencem ao Senhor ou a Baal? Os que pertencem ao Senhor se arrependerão: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: “Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor” (2 Tm 2.19).
Bibliografia:
1. Ankerberg JOHN , Weldon JHON. Os ensinos secretos da maçonaria.
2.Paul Edwards, ed., s.v. “Religion”
Opinião do Blog: Eu não sou maçom, aliás não vejo nada nas escrituras que apoia o fato de um cristão em ser maçom! Estamos ungido todos os cristãos maçom com o oleo de peroba conforme abaixo:
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Sou cristão, posso jogar na mega-sena?


Por Renato vargens

Volta e meia alguém me pergunta se é lícito um crente em Jesus jogar na mega-sena ou em algum outro tipo de jogo de azar.

Pois é, apesar da Bíblia não legislar diretamente sobre o tema, acredito que ela nos traga algumas percepções que precisam ser observadas a fim de que tenhamos uma visão saudável sobre a legitimidade de se apostar ou não em loterias.

1º- É importante que entendamos que as Escrituras nos advertem claramente de que não devemos amar ao dinheiro. (I Tm 6: 10).   A Bíblia nos encoraja a ficarmos longe das tentativas de “enriquecimento fácil” (Pv 13: 11; 23:4-5; Ec 5: 10). Mesmo porque, segiundo a perspectiba bíblica o jogo gira em torno do amor ao dinheiro o que inegavelmente faz com que as pessoas acreditem que na promessa de riqueza fácil e rápida.

2 º-  As Escrituras afirmam categoricamente que a prosperidade se dá mediante ao trabalho. (Pv 13:11) Todavia, ao contrário de acreditar nessa premissa, tenho a impressão que o inconsciente coletivo do brasileiro está pautado na ideia de que se é possível prosperar sem trabalhar. Talvez seja esta uma das razões para termos tantas loterias e raspadinhas espalhadas por este país. Sem sombra de dúvidas afirmo que os cidadãos tupiniquins almejam por prosperar, no entanto, para estes, esta prosperidade não pode em hipótese alguma relacionar-se com o trabalho, até porque, é muito mais fácil e rápido usar de subterfúgios mágicos com vistas ao enriquecimento, do que passar anos a fio dedicando-se ao batente.  Ora,  Calvino acreditava que o homem possuía a responsabilidade de cumprir a sua vocação através do trabalho. Na visão de Calvino, não existe lugar para ociosidade em nossas agendas. E ao afirmar isto, o reformador francês, não estava a nos dizer de que homem deva ser um ativista, ou até mesmo um tipo de worhaholic. Na verdade, Calvino acreditava que a prosperidade era possível desde que fosse consequência direta do trabalho.

3 º- A Bíblia nos ensina que o Senhor cuida dos seus e que devemos buscar o seu Reino em primeiro lugar na certeza de que agindo assim, as outras coisas nos serão acrescentadas.  (Mt 6:33)  Isto posto, ao apostarmos nossas fichas e recursos em uma loteria estamos em outras palavras afirmando que não acreditamos na providência de Deus. 

O grande pregador, Charlles Spurgeon certa vez afirmou:  “As coisas terrenas tem demasiadamente absorvido meus pensamentos hoje. Não tenho sido capaz de fixar minha atenção inteiramente em meu Salvador. No entanto, apesar disso, O Senhor não tem me ocultado o Seu rosto. Ainda que tentado, não fui abatido; ainda que provado, não fui vencido; verdadeiramente, tudo isso é pela soberana misericórdia de Deus... As chuvas de Abril estão caindo hoje; o Senhor não esquece Suas promessas. Jesus tomou meu coração: “Antes que eu o sentir, minha alma me pôs entre os carros de Aminadab”. “Faz-me saber, oh tú a quem ama minha alma ama, onde apascentas, onde descansa ao meio-dia”; quero estar sempre contigo, oh Amado meu, sem mancha e o mais formoso! 

Caro leitor, o Senhor é a nossa PROVIDÊNCIA! Aleluia!   Ele prometeu que cuidaria de cada um de nós e de que nenhum fio de cabelo cairia das nossas cabeças sem o seu consentimento! Louvado seja o seu nome por isso!

Diante destas afirmações, além é claro, do entendimento que o jogo é viciante e que apostas constantes podem quebrar o bolso do jogador,  prejudicando assim sua vida, saúde e família, aconselho o crente em Jesus a não apostar suas fichas e esperança em qualquer tipo de jogo de azar.

Naquele que vive e reina,

Renato Vargens
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

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