domingo, 30 de março de 2014

Bendito o DEUS que não atende todas as nossas orações!


Por Rodrigo Ribeiro

Deus é onisciente. Este é um de seus mais conhecidos atributos. No entanto este conhecimento é muitas vezes superficial e inadequado, ou no mínimo, não traz como reflexo nenhuma aplicação prática para nossa fé. Compreender este importante atributo é um recurso indispensável para todos aqueles que necessitam descansar seus corações na sabedoria inefável do Poderoso Deus. Se formos conscientes de nosso estado, todos serão unanimes em reconhecer que esta necessidade é geral, e alcança cada um de nós.

A onisciência de Deus não significa somente que ele sabe de todas as coisas, mas também que ele sempre escolhe os melhores caminhos nos momentos mais oportunos possíveis. É um atributo que nos revela uma sabedoria perfeita, inalcançável. Deus faz tudo da melhor forma possível. Ele controla de modo esplendoroso todos os meios assim como o fim de todas as coisas. Ele o faz com absoluta maestria, ainda que tais caminhos sejam absurdos por diversas vezes aos nossos frágeis olhos carnais.

Mas este atributo não é comunicado a nós, ou seja, nós não somos oniscientes. Sendo assim Ele não seria bondoso para conosco se SEMPRE atendesse os nossos pedidos, que muitas vezes nos fariam mal no fim das contas. As teologias que colocam o poder nas palavras dos homens, vindicando para si o direito de emitir decretos nos quais Deus torna-se um mero agente de suas "sábias" decisões, são heresias que não compreendem nem a infinita sabedoria de Deus, e tão pouco reconhecem as imensas limitações do intelecto humano.

Mas tenho uma excelente notícia: Ele é bom! Tão bom que nós diz não!

Veja o exemplo dos discípulos:

Então, aproximou-se de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e, prostrando-se, fez-lhe um pedido.

"O que você quer? ", perguntou ele. Ela respondeu: "Declara que no teu Reino estes meus dois filhos se assentarão um à tua direita e o outro à tua esquerda". Disse-lhes Jesus: "Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice que eu vou beber? " "Podemos", responderam eles. (Mateus 20:20-22)

Eles queriam beber do cálice de Cristo. Ficar ao seu lado quando fosse erguido. Pensavam que isto significaria glória em Israel, reinando com Ele. Mas isto na verdade significa: Cruz, morte e humilhação. Aqueles posições seriam ocupados por dois ladrões crucificados co, Cristo. Jesus sabia o quão terrível seria o seu destino, ainda que os discípulos não o compreendessem, e por isso foi compassivo com eles, negando suas tolas pretensões. Eles não sabiam o que pediam, mas o mestre sempre soube o que lhes daria.

Em outra narrativa bíblica, percebemos Pedro em uma petição ainda mais nociva, mas quedetinha uma aparência de extrema piedade. Obviamente esse pedido partiu de uma compreensão equivocada do discípulo, apesar de sua ótima intenção de preservar seu mestre tão amado, mas se fosse atendido teria consequências irreparáveis:

Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Mateus 16:21-22

No entanto, como o decorrer do texto demostra, Jesus o repreendeu severamente. Ainda que seu pedido fosse compreensivo diante do carinho que tinha por Cristo, as consequências daquilo seriam terríveis. Se Jesus fosse poupado, Pedro não teria salvação. Todos nós estaríamos no inferno! Os nossos pedidos mais sinceros, por causa das inclinações de nosso coração, podem nos levar a caminhos de morte. Foi isto que ocorrera com Pedro.

GLÓRIA A DEUS, POIS ELE NOS DIZ NÃO!

Não sabemos o que pedimos, mas devemos saber a quem pedimos. Ele é totalmente digno de confiança! E é por saber que ele nos dirá não quando o nosso pedido for nossa armadilha, é que podemos abrir nossos lábios e corações para clamar a Ele com todas as nossas forças. Nosso Deus é tão bom que nos diz não. E há mais amor nesses desejos negados, no que numa prece atendida com consequências negativas inimagináveis.

Clamemos aquele que sempre cumpre sua vontade perfeita! Ele sabe escutar nossas orações e adequá-las ao seu plano soberano e imutável!

***

Rodrigo Ribeiro é colaborador do Púlpito Cristão, advogado, seminarista, e um dos editores do blog UMP-da-Quarta.

Vi no:http://www.pulpitocristao.com/2014/03/bendito-o-deus-que-nao-atende-todas-as.html#.UzhFO6hdV4A

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 26 de março de 2014

TESTE-DRIVE DE CRENTE: E SE ELE(A) NÃO FOR BOM/BOA DE CAMA?

TESTE-DRIVE DE CRENTE: E SE ELE(A) NÃO FOR BOM/BOA DE CAMA?


Dani Marques

Creio ser esta uma questão bastante relativa. Como você definiria um parceiro bom de cama? Um expert em preliminares? Um mestre em sexo selvagem? Uma garota sem pudores? É certo que para uns, um formato de sexo pode ser simplesmente extraordinário, mas para outros, igualmente repugnante. Para algumas mulheres, por exemplo, o "sexo selvagem" em posições e locais variados é a pedida certa, já para outras, qualquer movimento mais brusco pode sugerir desrespeito. Alguns homens, curtem mulheres mais ousadas e que assumem o comando da situação, mas outros, encaram esta atitude de forma negativa. Também conheço esposas que sonham com um vocabulário repleto e preliminares caprichadas. Por outro lado, já ouvi relatos de algumas esposas que dispensam o falatório e excesso de "mela-mela". Por isso digo que é impossível estabelecer uma regra de sexo ideal.

Algumas pessoas passam a vida inteira em busca do parceiro "bom de cama", pulando de relacionamento em relacionamento. Um verdadeiro test-drive sexual! Se o cara geme de um jeito engraçado na hora de gozar, não serve. Se ele tem o pênis pequeno ou grande demais, não serve. Se a mulher é muito fria, não serve. Se na hora do sexo ele tem dificuldades de encontrar a vagina da mulher em meio aos pelos, não serve... Já ouvi tantos testemunhos trágicos e relatos engraçados de experiências sexuais (dentro e fora do casamento), que poderia passar horas compartilhando com vocês. Mas creio que esta atitude não edificaria em nada a sua vida, por isso optei em dividir algo mais valioso:

O(a) parceiro(a) bom/boa de cama mesmo, é aquele(a) que te ama e faz de tudo para te ver feliz e satisfeito(a). O sexo pode até começar ruim, mas com o aumento da cumplicidade, intimidade e desejo de satisfazer, vai aos poucos se aperfeiçoando: se o cara geme de um jeito engraçado, a esposa se dispõe a dizer em amor que aquilo a incomoda; se o pênis dele é pequeno ou grande demais, eles vão se descobrindo e testando as posições que mais incomodam ou geram prazer; se a mulher é muito fria, o esposo tenta descobrir se existe algum medo ou trauma de infância e, em amor, a ajuda a superar, inclusive buscando o auxílio de profissionais especializados; se a vagina da esposa parece mais uma aranha caranguejeira, o marido aos poucos pode ir comunicando o quanto aquilo é broxante, e quais os tipos de depilação o agradariam mais, e se a esposa é sábia e busca demonstrar amor na mesma medida, vai "passar a faca" na mata atlântica com o maior prazer, pois o seu desejo está em satisfazer seu esposo. A intimidade sexual, inclusive através da conversa, fará toda a diferença.

Mas considero de extrema importância que alguns detalhes a respeito da sexualidade sejam conversados ainda no período de namoro/noivado. Por que? Para que surpresas como estas sejam evitadas: Homens loucos por sexo anal que farão de um tudo para satisfazer este desejo com suas esposas; Meninas que foram abusadas na infância ou que durante muitos anos escutaram de suas mães que o sexo era algo sujo, e por conta disso se tornaram resistentes ou frias na cama; Meninos que desde sua infância ou adolescência sentem atração por pessoas do mesmo sexo, mas que decidiram investir no casamento com a esperança de se verem livres deste desejo (que em 99% das vezes não some); Meninas que já transaram com um ou mais homens, inclusive com caras que nem lembram mais o nome... Enfim, conversem a respeito.

É certo também que, além da conversa, num relacionamento amoroso deve existir atração e desejo. Não se case com um homem ou mulher que não te atrai fisicamente. De duas uma: ou o casamento acabará em divórcio ou viverão um vida sexual frustrada. Se gosta dele apenas como amigo, então não se case.

Enfim, não existe uma fórmula e nem a necessidade de um test-drive sexual. Uma conversa franca e transparente é capaz de resolver muitas questões. Também não tenha medo de se frustrar na cama após o casamento, pois o sexo ideal não vem pronto, ele é construído, e este é um processo que deve durar uma vida inteira. O tempo será o seu maior aliado! Depois de vinte anos de casados, sua intimidade e cumplicidade vai estar 365 x 20 vezes maior e melhor, e a probabilidade de estarem desfrutando de um sexo 365 x 20 vezes melhor, é muito grande. O marido que ama e respeita sua esposa, estará atento às suas necessidades e empenhado em supri-las (e vice-versa). Por isso, não se preocupe em encontrar um parceiro bom de cama, pois num casamento onde as duas partes entenderam o que é viver o amor decidido, o sexo ideal será construído em conjunto, e ao final da vida, terão o privilégio de olhar pra traz e visualizar, em meio aos erros e acertos, a linda história que escreveram juntos, inclusive na área sexual.

O mundo nos oferece centenas de fórmulas de como encontrar o parceiro ideal quando se trata de sexo. O google e revistas femininas que o digam! Mas o que está sendo oferecido é superficial demais, sem profundidade alguma. Pode até satisfazer sua carne, mas deixará sua alma vazia. Quer um conselho? Busque respostas naquilo que tem conteúdo e é capaz de trabalhar o seu caráter e te transformar num ser humano melhor.


Dani Marques é colaboradora do Genizah


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2014/03/teste-drive-de-crente-e-se-elea-nao-for.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

domingo, 9 de março de 2014

PSEUDOLEALDADE E NEOIDOLATRIA EVANGÉLICA!

PSEUDOLEALDADE E NEOIDOLATRIA EVANGÉLICA!


Por Valmir Nascimento

Se os evangélicos do tempo presente não se aperceberem incorrerão em um grave pecado apontado pelas Escrituras: a idolatria. Mas essa idolatria atual ganha novas perspectivas, práticas e ritos. Podemos chamá-la de neoidolatria, a obsessão e a lealdade excessiva sobre pastores, pregadores, cantores e escritores do mundo evangélico, e que retira Deus da primazia de suas vidas.

Essa neoidolatria produz uma lealdade burra, cega e má. Como escreveu Harris Blamires (A mente cristã, p. 33), a lealdade é má no sentido em que a defesa de qualquer ação com fundamento apenas na lealdade não é racional. Assim, a expressão “Eu faço isso por lealdade ao meu líder” é irracional e amoral (prefiro imoral) a não  ser que seja a consequência de: “Apoio meu líder por causa da qualidade de seu caráter, de seu propósito e de sua política”.

Blamires ainda observa que a lealdade em si mesma não é fundamento moral para a ação. Naturalmente, trata-se de outra matéria a lealdade a um bom homem, a um bom governo, a uma boa causa. Nesses casos, diz Blamires, em que a pessoa se põe do lado de um homem, ou um governo, ou uma causa porque é boa, ela se põe ao lado do bem. Nesses casos, o fundamento da ação é moral, serve-se ao bem e, portanto, o conceito de lealdade é redundante. E por isso, “pode-se dizer com justiça, portanto, que sempre que se alega a virtude da lealdade como causa original ou fundamento para a ação, temos fortes razões para suspeitar que se procura apoio para uma causa má, não existindo, por isso, necessidade de uma pseudolealdade se servimos a valores genuínos de maneira adequada.

***
Valmir Nascimento edita o blog Como Viveremos

Vi no:http://www.pulpitocristao.com/2014/03/pseudolealdade-e-neoidolatria-evangelica.html#.UxzX3z9dUYM


Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 3 de março de 2014

A Igreja Primitiva era Comunista?

A igreja primitiva era comunista?

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Por Frank Brito


Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois não havia entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que vendiam e o depositavam aos pés dos apóstolos. E se repartia a qualquer um que tivesse necessidade”. (Atos 4:33-35)

Aqui somos informados que, entre os cristãos de Jerusalém, “todos os que possuíam terras ou casas” as vendiam, depositavam o valor “aos pés dos Apóstolos” e que estes, por sua vez, repartiam com os necessitados. Comunistas e socialistas frequentemente citam estes versos para justificar a abolição ou relativização do direito a propriedade privada. Como demonstraremos neste artigo, esta conclusão é absolutamente errada.

“Não estava o preço em teu poder?”

Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e levando a outra parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. (Atos 5:1-4)

S. Pedro, por uma revelação extraordinária do Espírito, ficou sabendo que Ananias, marido de Safira, estava mentindo sobre a doação. Aqui é muito importante entender qual exatamente foi a crítica do Espírito, por meio do Apóstolo: “Não mentiste aos homens, mas a Deus. O pecado de Ananias, então, foi contra o nono mandamento, “Não dirás falso testemunho”. No contexto, “todos os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que vendiam e o depositavam aos pés dos apóstolos” (At 4:34). Ananias disse estar fazendo o mesmo, mas na realidade “reteve parte do preço” (At 5:2). E, segundo as claras palavras do Apóstolo Pedro, ele não tinha qualquer obrigação de doar nada: “Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço em teu poder?” (At 5:4). Com estas palavras S. Pedro defende o direito a propriedade privada. Ele argumentou que Ananias não tinha qualquer necessidade de mentir porque antes de vender, aquela propriedade pertencia a ele depois de vender o valor da venda continuava estando sob seu poder. Ou seja, ele poderia simplesmente não vender e não doar, caso quisesse. Todavia, ele preferiu mentir sobre a doação, com o objetivo de ser glorificado e exaltado pelos homens. Safira, sua esposa, era cúmplice da mentira:

E perguntou-lhe Pedro: Dize-me vendestes por tanto aquele terreno? E ela respondeu: Sim, por tanto. Então Pedro lhe disse: Por que é que combinastes entre vós provar o Espírito do Senhor?” (Atos 5:8-9)

Sendo assim, não é verdade, como muitos comunistas e socialistas acreditam, que a Igreja Primitiva aboliu ou relativizou o direito a propriedade privada. Pelo contrário, o direito foi abertamente confirmado e defendido por S. Pedro quando ele repreendeu Ananias.

“Não passará esta geração”

Mas ainda precisamos responder uma segunda questão: se os cristãos de Jerusalém não tinham a obrigação moral de fazer essas doações, se as doações eram voluntárias, por que então faziam? Qual era a motivação? A acusação que os judeus levantaram contra o diácono Estevão pode nos ajudar a entender:

Levantaram-se, porém, alguns que eram da sinagoga chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos, dos da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão; e não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. Então subornaram uns homens para que dissessem: Temo-lo ouvido proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. Assim excitaram o povo, os anciãos, e os escribas; e investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras contra este santo lugar e contra a Lei; porque nós o temos ouvido dizer que esse Jesus, o nazareno, há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos transmitiu. Então todos os que estavam assentados no sinédrio, fitando os olhos nele, viram o seu rosto como de um anjo”. (Atos 6:9-15)

Evidentemente, as acusações eram falsas. De maneira alguma Estevão tinha blasfemado contra Deus ou Moisés. Todavia, é importante entender que tais falsas acusações eram uma versão distorcida da verdade: “Nós o temos ouvido dizer que esse Jesus, o nazareno, há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos transmitiu”. Uma acusação parecida havia sido feita contra o próprio Cristo em seu julgamento:

Levantaram-se por fim alguns que depunham falsamente contra ele, dizendo: Nós o ouvimos dizer: Eu destruirei este santuário, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens. (Marcos 14:57-58)

Cristo de fato havia profetizado a destruição de Jerusalém e do santuário:

Ora, Jesus, tendo saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos, para lhe mostrarem os edifícios do templo. Mas ele lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. (Mateus 24:1-2)

Ai de vós! porque edificais os túmulos dos profetas, e vossos pais os mataram. Assim sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais; porquanto eles os mataram, e vós lhes edificais os túmulos. Por isso diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns, e perseguirão outros; para que a esta geração se peçam contas do sangue de todos os profetas que, desde a fundação do mundo, foi derramado; desde o sangue de Abel, até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário; sim, eu vos digo, a esta geração se pedirão contas. (Lucas 11:47-51)

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta a sua ninhada debaixo das asas, e não quiseste! Eis aí, abandonada vos é a vossa casa. E eu vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor”. (Lucas 13:34-35)

E quando chegou perto e viu a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! se tu conhecesses, ao menos neste dia, o que te poderia trazer a paz! mas agora isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te apertarão de todos os lados, e te derribarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem; e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação. (Lucas 19:41-44)

E falando-lhe alguns a respeito do templo, como estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse ele: Quanto a isto que vedes, dias virão em que não se deixará aqui pedra sobre pedra, que não seja derribada. (Lucas 21:5-6)

Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade, saiam; e os que estiverem nos campos não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias! porque haverá grande angústia sobre a terra, e ira contra este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos. (Lucas 21:20-24)

Ou seja, em Seu ministério público, Cristo deixou claro que, ainda naquela geração, Jerusalém e o templo seriam destruídos por Deus. Isso se cumpriu poucas décadas depois na Guerra Judaico-Romana. E segundo Jesus, quando isso começasse a se cumprir, a situação ficaria tão feia que, em meio a fuga, não haveria nem sequer tempo para salvar os próprios bens dentro de casa ou para buscar a própria capa: “Quem estiver no eirado não desça para tirar as coisas de sua casa, e quem estiver no campo não volte atrás para apanhar a sua capa. Mas ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!” (Mt 24:17-20) Essa profecia continuou a ser anunciada pela Igreja e essa era a base das acusações dos judeus contra Estevão: “Nós o temos ouvido dizer que esse Jesus, o nazareno, há de destruir este lugar…

Tendo isso entendido, é preciso responder uma pergunta crucial:

Se Jesus tivesse dito o mesmo sobre o Brasil, que ele seria destruído, não daqui a muitas gerações, mas a qualquer momento ainda em sua geração, você continuaria a planejar seu futuro aqui? Você planejaria comprar terras ou casas aqui? E com os bens que você já tem, o que você faria?

Isso explica a decisão dos cristãos de Jerusalém: “todos os que possuíam terras ou casas, vendendo-as…” (At 4:34). Somente quem não cresse em Jesus faria diferente. De que me serviria terras e casas em uma cidade que a qualquer momento ficaria “desolada” (Lc 21:20)? Isso explica também porque as outras igrejas, fora de Jerusalém, não faziam o mesmo.

***

Vi no:http://bereianos.blogspot.com.br/2014/03/a-igreja-primitiva-era-comunista.html#.UxUSzuNdUwM

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sábado, 1 de março de 2014

Idolatria sem Limites!

Idolatria sem limites: Fiéis disputam em leilão as roupas usadas do patriarca Terra Nova e anseiam por unções especiais



O MIR 12 está organizando evento internacional e o ponto alto do espetáculo, como de hábito, envolverá a prestação de algum tipo de honra e culto ao "senhor e salvador" destas almas perdidas, sua santidade patriarcal: Rene Terra Nova. A seguir, duas recentes postagens  do papa gospel na rede social  Instagram:

reneterranova Olha que Maravilha: Óculos de Grife tanto de lentes e escuros. Ternos ungidíssimos, todos de Grife; Camisas Sociais e Esportes todas de Grife, Sapatos Italianos e de Grife, Gravatas com Cristais, originais! Cintos de Grife, Jóias e outros itens. Abrir com alegria o meu tesouro particular!! Se fosse fazer gosto, esses itens não saiam da minha casa, pois os discípulos já queriam pegar! Kkk, mas eu disse que precisamos dar oportunidades para nossas ovelhas e discípulos que se farão presentes no congresso. Você quer???




Em uma denominação dita cristã baseada na heresia do movimento apostólico e na abominação celular e onde há muitos líderes dispostos a beijar os pés do dono da igreja (não o verdadeiro, mas o usurpador) não há mais o que comentar, tão somente afirmar: 


Estes são filhos de uma geração adultera e o Senhor irá lhes mostrar a Sua Ira! 






Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2014/03/idolatria-sem-limites-fieis-disputam-em.html

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