sexta-feira, 28 de junho de 2013

IMPD: rouba sua Fé e assalta seu bolso!

ELA ROUBA SUA FÉ E ASSALTA O SEU BOLSO: IGREJA MUNDIAL CRIA SEGURO “100% JESUS”

seguro valdemiroA Igreja Mundial do Poder de Deus ousa mais uma vez nos seus planos de marketing e não se cansa de usurpar a fé alheia. Usando o nome de Jesus para faturar sobre a ingenuidade dos cansados, o líder desta seita cria agora um seguro de residência e também auxílio funeral, chamado “100% Jesus”. Segundo ele, “o seguro que protege até o seu sono”, garante tranquilidade financeira do fiel e de sua família nos momentos difíceis e evita o desamparo. Segundo o “apóstolo”, o negócio é tão seguro como a sua fé.
Os anúncios são divulgados durante os intervalos da programação da Igreja Mundial nos canais UHF 21 (arrendado da Band), na própria Band e na RedeTV!
seguro valdemiro 3Sabemos que esta não é a primeira vez que a IMPD vende suas “indulgências modernas”. Nos últimos tempos Valdemiro já vendeu meias para abençoar os féis, tijolinhos de plástico em miniatura a R$ 200 a unidade, e agora apresenta esta inescrupulosa invenção.
seguro valdemiro 2
Os “estupros” espirituais não param por aí e não vão parar. Você duvida?
***
Dica da minha amiga Mikaella Campos.

Antognoni Misael. Divulgação: Púlpito Cristão.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A Tulip em Poesia!

A TULIP EM POESIA



O homem pós-Queda é um ser corrompido
É um fato que não se pode negar
Ele não pode ser atendido
Se Deus Sua graça não manifestar.

O Senhor não elege conforme nossos ensejos,
Boas obras e desejos
Mas assim Lhe aprouve agir
Para que os Seus amados tenham um glorioso porvir.

Cristo morreu pelos pecados dos eleitos
Para que pudesse ser glorificado nos seus feitos
Pois Ele não morreria em vão
Por pessoas deixadas para a perdição.

A graça de Deus não pode ser resistida,
Desprezada ou vencida,
Na vida de nenhum escolhido
Porque este será sempre a Deus agradecido.

Eterna esperança é a couraça da vida cristã
Em ousada perseverança olhando para o amanhã
O salvo ouvirá como cidadão do céu
Jesus dizendo “muito bem, servo bom e fiel”!

Pr. André Fernandes.

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Os 7 pecados capitais do deputado Marco Feliciano!

Os 7 pecados capitais do deputado Marco Feliciano



Muitas pessoas me perguntam por que o deputado Marco Feliciano é tão odiado pela grande mídia. Creio que há várias razões para isso, mas, para ser sucinto e objetivo, citarei apenas sete pecados capitais que esse parlamentar cometeu. 

1. Feliciano foi eleito com "apenas" 212 mil votos, quase duzentos mil a mais que seu maior opositor 
— não me pergunte o nome dele.

2. Ele é evangélico; não é gay; não é simpatizante do movimento LGBT; e, para piorar, é defensor do modelo tradicional de família — essas características o transformam em um fundamentalista religioso, segundo a grande mídia.

3. Nunca participou do Big Brother Brasil
.

4. Declarou-se contrário às propostas defendidas por um certo deputado BBBrasileiro com nome de carro antigo — não me pergunte o nome dele.

5. Aceitou ser indicado e eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados 
— Feliciano foi nomeado sabendo que não tinha os requisitos fundamentais para ocupar esse cargo: apoiar, sem nenhuma restrição, o aborto e qualquer proposta favorável ao ativismo gay.

6. Conseguiu cometer um crime "gravíssimo" — que não existe no Brasil —, o de emitir opinião.

7. Foi um dos mais de quatrocentos deputados que votaram contra a PEC 37.

Ciro Sanches Zibordi

Fonte:http://www.cirozibordi.blogspot.com.br/2013/06/os-7-pecados-capitais-do-deputado-marco.html

Opinião do Blog: depois de muitas e desastrosas jogadas com objetivos dos quais já sabemos, venho mostrar que mesmo com esse currículo Marco Feliciano - NÂO ME REPRESENTA!

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM

terça-feira, 25 de junho de 2013

Aliviado com o Pronunciamento de Dilma

Aliviado com o pronunciamento de Dilma



Por Hermes C. Fernandes

Entre tudo o que a presidente Dilma disse à nação em seu discurso ontem à noite, provavelmente o que mais causou incômodo aos ouvidos mais atentos foi o anúncio de que o Brasil estaria prestes a importar milhares de médicos do exterior. Segundo ela, isso atenderia a crescente demanda do SUS.

A reação popular foi imediata. Bastava uma rápida checada nas redes sociais. Dentre as muitas que encontrei, uma chamou-me a atenção pelo seu humor: se a Dilma vai importar médicos de Cubas, queremos que o Brasil importe políticos da Suécia.

Isso me deixou pensativo, pois revela que a população brasileira não está satisfeita com os seus políticos.

Não vejo razão para importarmos médicos, seja de Cuba ou de qualquer outro lugar. Talvez a motivação de Dilma seja o custo relativamente mais barato.  Algo semelhante ao que as empresas norte-americanas têm feito transferindo suas sedes para países de terceiro mundo em busca de mão de obra mais barata.

Políticos da Suécia também seriam bem mais em conta para os cofres públicos!  Nossos políticos ocupam a segunda posição entre os mais caros do mundo.

Todos sabemos de onde vêm nossos médicos. Geralmente de família abastadas, devido ao alto custo do curso de medicina nas universidades brasileiras.

E de onde vêm nossos políticos, afinal?

O povo sai às ruas protestando contra a corrupção da classe política. Todavia, a qualidade de nossos políticos está diretamente ligada à estatura moral de nosso povo.

O problema da corrupção é muito mais profundo do que se pode imaginar. A corrupção está entranhada em nossa cultura, e se expressa eloquentemente em nosso “jeitinho brasileiro”.

Como podemos cobrar deles o que não somos? Eles são o suprassumo da sociedade. Seu reflexo mais preciso.

Se quisermos uma classe política mais honesta, teremos que começar da base, a família. Nossos filhos precisam aprender desde cedo o valor da honestidade. É a família que vai fornecer à sociedade os indivíduos que ascenderão ao poder.

Filhos que colam na escola, que se apropriam e trazem objetos de seus colegas para dentro de casa, que não devolvem o celular encontrado na rua, sem serem repreendidos pelos pais, serão os políticos de amanhã.

Como os pais poderão repreendê-los e educá-los se não derem exemplo? Pais que mentem a idade dos filhos para pagarem meio entrada no cinema, que não devolvem o troco errado, que subornam o guarda,  são um péssimo exemplo para os seus filhos.

Sinceramente, o Brasil não precisa de médicos, nem de políticos vindos de fora. O Brasil precisa ser reeducado, e, assim, ser reinventado.

Tomara que esta onda de protestos provoque a emergência de uma nova consciência, pautada na honestidade, na transparência e no respeito à coisa pública.

Devo confessar que tenho muita esperança.  O Brasil vai mudar! Todavia, esta mudança não será de cima para baixo, mas da base para o pico. Esta mudança deve começar na família.

Fui criticado ao declarar em meu perfil no facebook que senti-me aliviado depois do pronunciamento da presidente em rede nacional.  Alguns acharam que fui ingênuo ao acreditar em suas promessas. Permita-me explicar o que quis dizer com “aliviado”.

Havia uma expectativa no ar. Quem viveu os anos da ditadura militar tinha razões de sobra para preocupar-se com o discurso da Dilma na TV. Sabe aquela sensação de Déjà vu? E se ela renuncia, como fez Jânio Quadros? E se ela resolve dissolver o congresso e dar um golpe?  E se os militares resolvem depô-la, como fizeram com Jango? Prefiro o seu “blá blá blá” insosso a ver o meu país entrando num clima de guerra civil. Porém, dizer que fiquei aliviado não é o mesmo que dizer que fiquei satisfeito. A diferença? A mesma entre comer uma boa refeição e ir ao banheiro aliviar o ventre.

Só me darei por satisfeito quando vir o meu país sendo invadido por uma onda de honestidade. Quando levantar-se uma geração de políticos que se negue a fazer conchavos.

Décadas atrás, Dilma estava nas ruas clamando por liberdade e justiça social. Hoje ela está no poder, juntamente com seus pares que marcharam ao seu lado, porém, de mãos dadas com aqueles que reprimiram a sua geração. Enojo-me toda vez que a vejo ladeada por gente como Sarney, Calheiros e Collor.

O presidente que teremos em vinte anos, provavelmente este nas ruas esta semana. Espero que não repita o mesmo erro. Que se mantenha leal aos seus ideais. Que não se venda. E isso vai depender diretamente da educação que houver recebido dentro de casa.  A revolução que almejamos não começa nas ruas, mas dentro de casa.

Da próxima vez que disser “sim” ou “não” aos seus filhos, lembre-se disso.


Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Os Seguidores Atuais da "Teologia" de Judas Iscariotes

OS SEGUIDORES ATUAIS DA “TEOLOGIA” DE JUDAS ISCARIOTES

Por Alex Esteves Da Rocha Sousa
Parece-me que hoje há muitos seguidores da “teologia” de Judas Iscariotes. Não estou me referindo a nenhum suposto livro escrito pelo apóstolo-traidor, nem afirmo que exista uma doutrina sistemática de seus inexistentes ensinos. Refiro-me a um tipo de atitude para com Jesus Cristo que muito se aproxima do que Judas de fato foi e fez.
Antes gostaria de lembrar que Judas era o único judeu dentre todos os apóstolos. Tinha, portanto, de que se orgulhar perante os rudes pescadores galileus, como Simão Pedro. Essa é mesmo uma grande ironia bíblica, pois os judeus desprezavam não-judeus, principalmente galileus e samaritanos, considerados como um povo misturado com os gentios.
Judas foi escolhido por Jesus, disso não há absolutamente nenhuma dúvida (Mt 10.1-5; Mc 3.13-19; 6.7-13; Lc 9.1-6). Ele foi separado para o ministério apostólico, um verdadeiro “episcopado”, que, conforme anotação da Nova Versão Internacional, designa a “função pastoral”(At 1.15-20).
Judas assumiu a tesouraria do grupo que seguia a Jesus (Jo 12.6). Deve ter merecido essa confiança, pois ninguém entrega dinheiro a uma pessoa com reputação ruim.
Judas recebeu poder para expulsar demônios, curar enfermos, ressuscitar mortos, pregar o Evangelho (Mt 10.1,2; Mc 6.12; Lc 9.6). Ele não estava somente no time dos 70 que foram enviados de dois em dois para anunciar as Boas-Novas em cidades e aldeias de Israel (Lc 10.1-23) – ele estava num grupo mais seleto, de doze homens escolhidos sob oração (de Jesus ao Pai): o Colégio Apostólico.
Judas era na verdade ambicioso, mas seu discurso certa vez foi politicamente correto, social, em favor dos pobres, quando criticou Maria, irmã de Lázaro, que derramou perfume precioso sobre os pés de Jesus, em atitude de adoração (Mt 26.6-13; Mc 14.6-9; Jo 12.1-8). É certo que, se por um lado Marcos e Mateus dizem que essa recriminação foi feita por “alguns dos presentes” (Mc 14.4) ou “os discípulos” (Mt 26.8), o próprio Marcos deixa claro que “então, Judas Iscariotes, um dos Doze, dirigiu-se aos chefes dos sacerdotes a fim de lhes entregar Jesus. A proposta muito os alegrou, e lhe prometeram dinheiro. Assim, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo” (Mc 14.10,11). Uma coisa tem que ver com a outra: o dissimulado era também ganancioso.
O apóstolo Judas, o judeu Judas, o tesoureiro Judas, o “altruísta” Judas revelou-se o traidor de Cristo. Ele escolheu seu próprio caminho, entendeu de vender seu amigo Jesus por um punhado de moedas. Ali estava um homem sem integridade, uma pessoa mesquinha. E, mesmo depois de entender que havia pecado, não se arrependeu, ficando tão-somente com o sentimento de remorso que toma conta de quem se sente culpado e não procura o perdão (Mt 27.1-10).
“Mas o que fez o personagem Judas”? “Que mal há nisso”? Essas perguntas seriam feitas pelos fariseus, saduceus, sacerdotes e anciãos que entregaram Jesus aos romanos motivados por inveja. Afinal, por mais que tenha recebido dinheiro em troca, seu ofício foi o de cumprir o que a religião oficial exigia – matar os que supostamente se levantavam contra Moisés e o Templo. E esse foi o argumento oficial contra o Mestre nazareno.
Se Judas fez o que fez, e ainda levou dinheiro, cumpriu o dever e saiu no lucro, diriam os cristãos materialistas de hoje, os pragmáticos, os egoístas, os alienados de Deus, os que seguem a boiada, os que traem princípios em favor de prestígio e poder.
A teologia de Judas Iscariotes – por favor, saiba que a Epístola Geral de Judas não foi escrita por ele, mas outro Judas! – eu dizia que a teologia de Judas Iscariotes é perfeitamente compatível com essa prática de ficar ao lado dos “vencedores” deste mundo, em vez de ficar com o crucificado, com o sofrido, com o cadáver que dizem que ressuscitou, com o homem que pregava arrependimento e era seguido por ex-prostitutas, ex-bêbados, ex-traidores da pátria (caso de Mateus e Zaqueu), ex-guerrilheiros (caso de Simão, o zelote), ex-tudo o que existe de ruim nessa vida. Que tipo de teologia era aquela de Jesus, diriam os hipócritas e materialistas…Que tipo de teologia era aquela que não deu em nada, ou melhor, deu em morte, “derrota”, dispersão, divisão de famílias, perseguição pelo governo?
Tome cuidado, leitor, para que você não seja um dos seguidores do apóstolo Judas Iscariotes. Não adianta argumentar que ele operou milagres, isso não adiantará no Dia do Juízo (Mt 7.22,23). Não adianta evocar prerrogativas de nascimento, credibilidade humana ou apostolado. O que importa mesmo é não trair a Cristo, o que significa não vender princípios cristocêntricos por moedas de prata, dólares ou reais. E não vale sequer usar a tese de que os métodos da traição fazem a igreja crescer e aparecer para a sociedade. Quem não assume os princípios da Cruz deve ter estancado em algum momento, quem sabe no Getsêmani quem sabe com um beijo aparentemente gentil (Mt 26.47-56; Mc 14.43,44; Lc 22.47; Jo 18.1-3).

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Do blog do Pr Silas Figueira Ministério Beréia
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

domingo, 23 de junho de 2013

Pentecostalismo e Calvinismo: alguma relação possível?

Pentecostalismo e Calvinismo: alguma relação possível?



Pentecostalismo e Calvinismo: alguma relação possível?

Por Clóvis Gonçalves, membro da Igreja O Brasil para Cristo. Bacharel em Teologia pelo Instituto Bíblico da denominação e com MBA em Gestão de Pessoas. Editor do Blog Cinco Solas.


Introdução

Historicamente, a relação entre calvinistas e pentecostais não tem sido sempre amistosas. Em muitas obras publicadas o tom belicoso não foi evitado. Contudo, em tempos mais recentes e de forma crescente, pentecostais em busca de uma teologia mais robusta tem se aproximado do calvinismo, enquanto estes tem demonstrado maior abertura à liturgia pentecostal. Mesmo assim, essa crescente minoria tem sido vista com cautela, tanto por pentecostais como por calvinistas. E embora se admita que seja “muito possível que um crente individual, ou uma igreja, creiam firmemente nos cincos pontos do calvinismo e ao mesmo tempo creiam no batismo com o Espírito Santo como segunda experiência e na continuidade do dom de línguas” (MACLEOD, 2005), tais crentes e igrejas são vistas como inconsistentes. A questão, pois, é se os dois sistemas são necessariamente auto excludentes ou existe compatibilidade entre as doutrinas distintivas de pentecostais e calvinistas.

O presente artigo não pretende ser uma defesa da doutrina pentecostal ou da teologia calvinista. Ao invés de investigar se os dois sistemas resistem a uma análise bíblico-teológica, parte-se da premissa de que ambos, ou pelo menos um deles, são verdadeiros, confrontando-os para descobrir se as duas teologias são fundamentalmente incompatíveis entre si. Dessa forma, o interesse recai sobre os eventuais conflitos entre os sistemas e sobre objeções recíprocas que apresentam, deixando de lado as objeções gerais com que os adeptos de uma ou outra corrente se deparam continuamente.

Não é raro, nas controvérsias teológicas, haver más representações das posições em debate. No que diz respeito ao pentecostalismo e calvinismo não é diferente, mesmo em obras tidas como de referência, que deveriam ser imparciais ao máximo. Neste trabalho serão seguidas as definições que concordem ao máximo com as oferecidas pelos próprios movimentos.

O que é calvinismo

O calvinismo é a tradição doutrinanária associada ao reformador João Calvino (1509-1564), que forma a base teológica de igrejas reformadas e presbiterianas e define o conteúdo das confissões de fé clássicas como a Confissão Belga (1561), o Catecismo de Heidelberg (1563), os 39 Artigos da Igreja Anglicana (1562, 1571), os Sínodos de Dort (1619) e a Confissão de Fé de Westminster (1647), entre várias outras. As Institutas da Religião Cristã, escrita por Calvino em 1536 e ampliada em sucessivas edições, expõe as características centrais da teologia reformada. Além da obra de Calvino, os escritos de Theodore Beza (1519–1605), seu sucessor em Genebra e de Heinrich Bullinger (1504–1575), de Zurique, autor da Segunda Confissão Helvética, contribuíram para a formação da tradição reformada, que se espalhou rapidamente no continente europeu e inspirou o surgimento do puritanismo na Inglaterra (REID, 1990).

O calvinismo é também definido como uma visão de mundo fundamentada num único ponto, o qual determina sua perspectiva da história, política, artes e de cada detalhe da vida (REID, 1990): a total soberania de Deus sobre a Criação, a História e a Redenção. Apesar do seu aspecto abrangente, o calvinismo é muitas vezes definido em termos de cinco pontos: Total Depravation (Depravação Total); Unconditional Election (Eleição Incondicional); Limited Atonement (Expiação Limitada); Irresistible Grace (Graça Irresistível); e Perseverance of the saints (Perseverança dos Santos) (ANDRADE, 2002). A origem dessa representação em cinco pontos remonta ao Sínodo de Dort, reunido entre 1618 e 1619 nesta cidade da Holanda, com o propósito de apresentar uma resposta aos chamados Cinco Pontos da Remonstrância, documento elaborado por dissidentes que pediam revisão da doutrina da salvação reformada (BUSWELL JR, 1983).

Depravação Total refere-se à condição do homem depois da Queda e significa que o pecado em seu poder, influência e inclinação afeta o homem por inteiro. Nosso corpo está caído, nosso coração está caído e nossa mente está caída. Não há nenhuma parte de nós que escape da devastação de nossa natureza humana pecadora (SPROUL, 2005). Isto não significa que o homem é tão mau como poderia ser, mas que ele nunca é bom o tanto que deveria ser. Neste estado não pode fazer nada que agrade completamente a Deus e sem a ação decisiva da graça divina não pode lograr ser salvo. Um termo correlato é inabilidade, que é a incapacidade de sairmos do estado de depravação. O homem não pode mudar o seu caráter ou agir de forma diversa dele. Não é capaz de conhecer as coisas espirituais, obedecer a lei de Deus e em seu estado carnal não pode agradar a Deus em nada. C. S. LEWIS (2005) captou bem a inabilidade do homem ao dizer que “quanto pior você é, mais precisa do arrependimento e menos é capaz de arrepender-se”. A única forma de sair dessa condição desesperadora é através de uma operação divina, chamada regeneração (WOOD, 1996).

O segundo ponto é chamado Eleição Incondicional e “consiste em que, antes da Criação, Deus selecionou da raça humana, antevista comod ecaída, aqueles a quem Ele redimiria, traria à fé, justificaria e glorificaria em Jesus Cristo e por meio dele” (PACKER, 1998). A eleição é dita incondicional por ser uma expressão da graça livre e soberana, não constrangida nem condicionada por qualquer coisa naqueles que são os seus objetos. Para o teólogo pentecostal DUFFIELD (1983), a “eleição é um ato soberano de Deus porque, sendo Deus, não tem que consultar-se com, nem perguntar a opinião de ninguém mais. E na medida em que a eleição teve lugar ‘antes da fundação do mundo’ (Ef 1:4), não havia ninguém com quem Deus pudesse consultar. E todo homem tendo pecado e sendo culpado diante de Deus, Ele não estava sob obrigação de prover salvação a ninguém. A eleição é um ato da graça de Deus por esta mesma razão”.

Expiação Limitada é a visão de que a obra de Cristo na cruz foi intencionada em favor dos eleitos apenas, embora pelo seu valor fosse suficiente para todos (KARLEEN, 1987). Este talvez seja o ponto mais controverso do sistema calvinista, em parte por má expressão ou compreensão. O que o calvinista limita não é o valor da morte de Cristo. De acordo com calvinista SPROUL (2005), “a expiação de Jesus Cristo é suficiente para todos os homens. O valor do sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai é de valor infinito. Há mérito na obra de Cristo para cobrir os pecados de cada ser humano que já viveu. Assim, não há limite de valor no sacrifício que foi feito. Neste sentido, o que Cristo fez na cruz é suficiente, objetivamente considerado, para cobrir os pecados de cada indivíduo no mundo”. A questão tem a ver com o propósito que Deus tinha ao enviar seu Filho com a missão de morrer na cruz: era tornar possível a salvação de todos ou certa a salvação dos eleitos? Os calvinistas respondem afirmativamente a esta última parte.

Graça Irresistível é o conceito teológico que denota que a obra de Deus na salvação de um indivíduo procede primeiramente de Deus e que não falha em trazer a pessoa para baixo dos benefícios da cruz, uma vez que não pode ser frustrada por seres humanos (KARLEEN, 1987). Assim, Deus sozinho é o autor da salvação, do início ao fim. Porém, o termo Graça Irresistível não é isento de confusão. Pode transmitir que a graça de Deus não sofre resistência, enquanto a Bíblia se refere aos que sempre resistem a graça divina. Por isso, alguns preferem o termo Graça Invencível, o que indica que a graça, embora possa ser resistida é finalmente eficaz nos eleitos. A Graça Irresistível tem a ver com a regeneração, que na visão calvinista é monergística, vale dizer, é um ato simples e exclusivo de Deus, no qual a alma do homem permanece passiva (HODGE, 2001).

A Perseverança dos Santos é a crença de que uma pessoa regenerada e verdadeiramente justificada pela fé em Cristo tem a salvação eterna e não pode perdê-la (REID, 1990). É uma decorrência lógica dos pontos anteriores. Se Deus elegeu incondicionalmente um povo para salvar e se proveu uma expiação que assegura essa salvação, é inevitável que os eleitos para a vida eterna vão chegar a essa vida eterna. Em outras palavras, negar a perseverança dos santos é negar a graça soberana de Deus na eleição incondicional (BUSWELL JR, 1983). Novamente, argumenta-se que o termo Perseverança dos Santos não é o mais adequado, preferindo-se Perseverança do Salvador ou Preservação dos Santos. De qualquer modo, a perseverança é o aspecto visível da eleição e da expiação. O que não significa que um crente regenerado não possa cair parcial ou temporariamente da fé. Nem que “uma vez salvo, salvo para sempre”, não importando a vida de santidade ou no pecado. Mas que se ele foi de fato salvo, então será reconduzido à fé e ao arrependimento, para alcançar a santidade necessária para ver o Senhor.

O que é pentecostalismo

Visto de forma isolada, o Movimento Pentecostal é o fenômeno religioso de maior destaque do século XX (REID, 199; MENZIES, 2002). Em 1900, o movimento não existia. Cem anos depois, em conjunto com os renovados, o grupo é maior que todos os outros evangélicos somados, ficando atrás apenas da Igreja Católica Romana em números absolutos (BARRET, 1982). Ao invés de se deixar ser tomado pelo triunfalismo, muitos pentecostais reconhecem que a sua influência não tem correspondido ao crescimento numérico, o que tem trazido perigos e desafios.

Como movimento, o pentecostalismo encontra sua origem no trabalho do evangelista da santidade e pregador de cura divina, Charles F. Parham. Enquanto dirigia uma pequena escola bíblica em Topeka, Kansas, Parham instruiu seus alunos a lerem o livro de Atos em busca de uma evidência bíblica do batismo com o Espírito Santo. A pesquisa chegou a um espetacular resultado quando, no primeiro dia do ano de 1901, uma estudante, Agnes Ozman, falou em línguas (REID, 1990). Embora haja relatos de pessoas falando em línguas antes de 1901 e a terminologia batismo com o Espírito Santo tenha sido usada por evangélicos tradicionais antes disso, o ocorrido em Topeka é significativo por estabelecer a ligação entre batismo com o Espírito Santo como revestimento de poder e a evidência associada ao falar em línguas (MENZIES, 2002).

Pouco anos depois um pregador negro do movimento de santidade, William J. Seymour foi convencido da experiência pentecostal e passou a pregá-lo em Los Angeles, onde finalmente estabeleceu uma missão pentecostal na Rua Azusa, na qual negros e brancos cultuavam juntos. Devido a localização estratégica de Los Angeles para viagens internacionais e a divulgação pela imprensa local do que acontecia nos cultos da igreja, muitos tiveram conhecimento e contato com a experiência pentecostal, que se espalhou pelo globo, embora manifestações pentecostais tenham surgido em várias regiões do mundo sem uma influência direta de Azusa (MENZIES, 2002).

O movimento pentecostal se distingue de outros ramos do protestantismo por dois pontos doutrinários: a crença no Batismo com o Espírito Santo como experiência distinta da conversão e na atualidade dos dons espirituais, especialmente o falar em línguas. Em geral, os pentecostais adotam uma soteriologia arminiana, são credobatistas, aceitam a cura divina e advogam uma escatologia premilenar. Contudo, tais convicções vieram do contexto onde o pentecostalismo surgiu e não são essenciais à pneumatologia pentecostal.

O Batismo com o Espírito Santo é definido como a experiência definitiva, subsequente à salvação, na qual a terceira pessoa da Divindade vem sobre o crente para ungir e conceder poder para o serviço (DUFFIEND, 1983). A experiência é relatada no Novo Testamento como o Espírito “caindo sobre”, “vindo sobre” ou sendo “derramado sobre” o crente, de forma repentina e sobrenatural. Os cristãos tradicionais enfatizam o aspecto soteriológico da obra do Espírito Santo (com o que os pentecostais concordam), e consideram o batismo com o Espírito Santo como experiência inseparável da regeneração, definindo-o como o ato do Espírito de Deus que coloca os crentes no Corpo de Cristo, a Igreja (KARLEEN, 1987). Os pentecostais enfatizam a separalidade e, não raro, a subsequência do batismo com o Espírito Santo em relação à experiência da conversão, recorrendo aos relatos de Atos para demonstrar que os que receberam o batismo com o Espírito Santo eram crentes, tinham se arrependido e entrado numa nova vida com Cristo antes disso (HORTON, 1996).

Apesar do Batismo com o Espírito Santo e o falar em línguas estarem relacionado entre si, expressando a singularidade da origem do movimento pentecostal (MENZIES, 2002), são questões separadas. Há quatro posições possíveis relacionadas ao Batismo com o Espírito Santo e com o falar em línguas como sinal (HORTON, 1996). Já nos referimos aos tradicionais que consideram o Batismo com o Espírito Santo indistinto da conversão, para estes não há evidência inicial, como o falar em línguas. Para os Unicistas, que também consideram o Batismo com o Espírito Santo como parte da conversão, o falar em línguas é evidência inicial obrigatória (JACKSON, 1984). Há os grupos que consideram o Batismo com o Espírito Santo usualmente como posterior à conversão, mas que nem sempre são acompanhadas do falar em línguas, como a Igreja O Brasil Para Cristo (CONVENSUL, sd). Finalmente, há os que defendem o Batismo com o Espírito Santo geralmente após a regeneração e sempre acompanhado do falar em línguas, posição das igrejas Assembléias de Deus (CPAD, sd). Mesmo estes últimos admitem outras evidências do Batismo com o Espírito Santo, como o fruto do Espírito, várias manifestações carismáticas e o poder dinâmico do Espírito Santo na vida do crente (HORTON, 1996). De qualquer modo, os pentecostais em geral creem na atualidade do dom de falar em línguas, seja como sinal inicial, seja como evidência contínua.

O dom de línguas é o dom do Espírito Santo que consiste em habilitar uma pessoa para falar num idioma que não é seu (LOCKWARD, 2003). A exata natureza do dom de línguas é matéria controversa. Para os primeiros pentecostais, tratava-se de hetero-glossolália, a capacidade de falar idiomas desconhecidos por quem fala, mas compreensíveis para os ouvintes. Agnes Ozman falou o idioma chinês e outros alunos falaram em cerca de outros 20 idiomas diferentes. Para a maioria dos pentecostais, contudo, o dom de línguas é glossolália, a capacidade de falar num idioma desconhecido, tanto para quem fala quanto para quem ouve, daí a necessidade do dom de interpretar (DEIROS, 1997). O dom de línguas é utilizado para expressar adoração a Deus ou para pronunciar mensagens proféticas, neste último caso, por poucas pessoas e sucessivamente, sempre se fazendo acompanhar do dom de interpretação.

A conciliação é possível

Uma constatação imediata da análise dos pontos distintivos dos dois sistemas teológicos é que pertencem à áreas distintas do conhecimento teológico. O cinco pontos do calvinismo são afirmações soteriológicas, enquanto que os dois pontos distintivos do pentecostalismo dizem respeito à pneumatologia. Óbvio que não são áreas estanques ou que um cristão possa manter suas convicções departamentalizadas. O calvinismo atribui um papel fundamental ao Espírito Santo na adoração, enquanto que o pentecostal mantém que a função principal do Espírito Santo é glorificar a Cristo, por quem somos salvos e por meio de quem recebemos o próprio Espírito Santo. Assim, sendo disciplinas distintas dentro de uma teologia sistematizada, não há conflito direto, mas estando interrelacionadas, um exame sobre eventual incompatibilidade se faz necessário.

O maior potencial para conflito está no entendimento do que seja o Batismo com o Espírito Santo. Já houve quem pensasse que o mesmo se referia ao batismo realizado na igreja local sob direção do Espírito Santo ou que no batismo Deus infunde o Espírito Santo no batizando (RYRIE, 2003). Porém, o mais comum entre os não pentecostais é que o Batismo com o Espírito Santo seja entendido como parte da experiência de conversão-iniciação no Corpo de Cristo, quando não a mesma coisa. Os pentecostais por sua vez mantém a subsequência do Batismo com o Espírito Santo em relação à conversão. Mas será que esta diferença é tal que incompatibiliza uma convicção calvinista-pentecostal coerente?

Que o Batismo com o Espírito Santo é distinto do ato de regeneração e da experiência de conversão parece ser ponto comum, com exceção de poucos que dizem ser a mesmíssima coisa. O ponto em debate é a separalidade ou a subsequência. Mas mesmo neste caso, há suficiente testemunho de que os reformados nem sempre discordam dos pentecostais. R. A. Torrey ensinou que uma pessoa pode ou não ser batizada no momento da regeneração e refere-se ao batismo com o Espírito Santo de D. L. Moody como tendo ocorrido depois de sua conversão (RYRIE, 2003). Martyn Lloyd-Jones também se referiu ao Batismo com o Espírito Santo como uma experiência distinguível da regeneração e da conversão. Para ele, sempre que o Novo Testamento falava de crentes sendo cheios do Espírito Santo tratava-se de Batismo com o Espírito Santo, exceto Ef 5:18 (LARSEN, 2003).

Os pentecostais, por sua vez, com sua ênfase na separalidade, de forma alguma desvalorizam a obra do Espírito Santo no novo nascimento. Para eles, tanto o pregar o evangelho, como o responder a ele, é uma obra do Espírito Santo. Nas palavras de FEE (1997), “fica claro disto tudo que a conversão do crente individual começa com um ato soberano de Deus, executado pelo Espírito Santo... a ação de Deus é claramente a anterior”. Para ele, “o Espírito parece tanto o que inicia a nossa fé como o que é recebido por essa mesma fé”. Quanto ao Batismo no Espírito Santo como iniciação-inclusão no corpo de Cristo, este é o entendimento de muitos pentecostais com relação a 1Co 12:13, entre eles R. M. Riggs, E. S. Williams, Donald Gee, P. C. Nelson e Myer Pearlman (HORTON, 1993). Portanto, as diferenças entre calvinistas e pentecostais quanto ao Batismo com o Espírito Santo em si não são tão evidentes, nem irreconciliáveis, especialmente à luz da herança comum das duas tradições.

Além disso, tanto calvinistas como pentecostais tem em comum o que Alister McGrath lista como características das igrejas evangélicas: suprema autoridade das Escrituras, majestade de Jesus Cristo, senhorio do Espírito Santo, necessidade de conversão pessoal, prioridade da evangelização e importância da comunidade cristã (BANISTER, 2001). Além disso, reinvidicam para si o fato de terem os mesmos antepassados. Os pietistas, que se reuniam nos domingos à tarde para estudar a Bíblia relatam que em seus dias foram batizados com o Espírito Santo. Os puritanos, calvinistas que eram estudantes metódicos da Palavra de Deus, incentivavam uns aos outros a buscarem uma outra experiência com o Espírito Santo, distinta da conversão, à qual chamavam de selo do Espírito. Os mestres de Keswick, entre os quais listam-se Hudson Taylor, Andrew Murray, F. B. Mayer, G. Campbell Morgan e D. L. Moody também se referiram a uma experiência mais abundante com o Espírito Santo, posterior à conversão. Todos eles podem, e geralmente são, considerados como antepassados tanto de tradicionais como de pentecostais (BANISTER, 2001).

Experiências recentes têm demonstrado que uma pessoa ou igreja pode, de forma coerente, manter convicções calvinistas e pentecostais. Existem seminários tradicionais dirigidos por teólogos pentecostais, ou por tradicionais e pentecostais em harmonia. Escolas pentecostais têm em seus quadros de professores calvinistas convictos. É cada vez maior o número de alunos pentecostais em seminários tidos como tradicionais (BANISTER, 2001). Um dos pontos do movimento chamado novo calvinismo é exatamente o ministério cheio do Espírito Santo, ou seja, a crença na atualidade dos dons espirituais (NIEL, 2011).

A associação é proveitosa

Porém, a associação entre calvinismo e pentecostalismo não é apenas possível, mas grandemente útil. Até mesmo obras críticas ao pentecostalismo reconhecem que há benefícios a serem desfrutados. Como exemplo, CHANTRY (1990) cita o interesse revivido no Espírito Santo, uma vez que a igreja tradicional tem menosprezado o ensinamento sobre o Espírto Santo. Depois de reconhecer que nem todas as igrejas pentecostais tem sido débeis na doutrina, MACLEOD (2005), diz ser possível aprender muito com os pentecostais em termos de zelo, mobilização de todo o corpo de crentes e anelo pelo ministério do Espírito Santo. De outro lado, os pentecostais estão procurando chegar a um acordo com sua herança evangélica tradicional (MENZIES, 2002). Muitos reconhecem que falando de modo geral, deram mais ênfase à experiência que à teologia, o que os manteve afastados da ética e dos postulados doutrinários da Reforma Protestante (NAÑEZ, 2007). Uma relação com calvinistas resultará proveitosa em desenvolver uma maior robustez teológica.

BANISTER (2001) insiste que não precisamos escolher entre o legado tradicional e o renovado quando podemos aproveitar o que há de melhor nos dois mundos. Os pentecostais só tem a ganhar com pregações expositivas, maior ênfase na autoridade e suficiência das Escrituras, de uma visão mais bíblica do sofrimento e que o Reino de Deus ainda não está completo aqui. Os tradicionais ganhariam com uma maior ênfase no poder do Espírito, na crença que Deus fala ainda hoje, no culto participativo e de que o Espírito Santo deve ser experimentado. Uma mente calvinista e pentecostal não é uma mente dividida, mas uma mente que de forma consistente reconhece a soberania de Deus na salvação e na capacitação para o serviço.

Referências bibliográficas

ANDRADE, C. C. Diccionario Teológico. Miami, Flórida: Patmos, 2002.
BANISTER, Doung. A igreja da Palavra e do Poder. São Paulo: Vida, 2001.
BUSWELL JR, J. O. Teología sistemática, tomo 3. Miami, Florida: Logoi, Inc., 1983.
CHANTRY, Walter J. Señales de los apostoles: observaciones sobre el pentecostalismo antiguo e moderno. Carlise, Pensilvania: El Estandarte de la Verdad, 1990.
CONVENSUL. Credo da Igreja O Brasil Para Cristo. Disponível na Internet por http em: http://www.convensul.com.br/obpc/credo/#.URk38KU0WSo. Acesso em 11/02/2013.
CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS. Cremos. Disponível na Internet por http em: http://www.cpad.com.br/assembleia/cremos/. Acesso em 11/02/2013.
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HODGE, Charles. Teologia sistemática. São Paulo: Hagnos, 2001.
HORTON, Stanley M. A doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1993.
HORTON, Stanley M (ed). Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
JACKSON, T. M (ed). Bible doctrines: fundation of the church. Hazelwood, MO: Pentecostal Publishing House, 1984.
KARLEEN, P. S. The handbook to Bible study: With a guide to the Scofield study system. New York: Oxford University Press, 1987.
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MACLEOD, Donald. El bautismo con El Espíritu Santo: Una perspectiva bíblica y Reformada. San José, Costa Ríca: CLIR, 2005.
MENZIES, William W. & MENZIES, Robert P. No poder do Espírito: fundamentos da experiência pentecostal. São Paulo: Vida, 2002.
NAÑEZ, Rick. Pentecostal de coração e mente. São Paulo: Vida, 2007.
NIEL, Filipe. Os quatro pontos do novo calvinismo. Disponível na Internet por http em: http://filipeniel.blogspot.com.br/2011/02/os-4-pontos-do-novo-calvinismo.html. Acesso em 12/02/2013.
PACKER, J. I. Teologia concisa: síntese dos fundamentos históricos da fé cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 1998.
RYRIE, C. C. Teologı́a básica. Miami: Editorial Unilit, 2003.
REID, D. G.; LINDER, R. D.; SHELLEY, B. L. & STOUT, H. S. Dictionary of Christianity in America. Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1990.
SPROUL, R. C. The Unexpected Jesus: The Truth Behind His Biblical Names. Fearn, UK: Christian Focus Publications, 2005

WOOD, D. R. W., & MARSHALL, I. H. New Bible dictionary. Leicester, England: InterVarsity Press, 1996.


Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Uma Nova Igreja para um Novo Tempo!

Uma Nova Igreja para um Novo Tempo


Carlos Moreira


O dia 20 de junho de 2013 entrará para a história do Brasil. Gerações que nos sucederão lembrarão esta data como o dia em que a maior das arquibancadas foi as ruas das metrópoles e cidades do interior, e não os assentos dos campos de futebol.

De norte a sul o país se uniu numa só voz e foi protestar contra os descalabros dos políticos e os desmandos dos governos, independente de afiliações partidárias e de ideologias. Hoje se sabe que a manifestação já está para bem além dos problemas nos transportes. Reflete, na verdade, uma indignação generalizada contra as questões mais graves da nação.

Ao contrário do que sempre se viu, não estamos diante de um ato político-partidário, orquestrado pelo oportunismo dos “insatisfeitos” com os que estão circunstancialmente no poder. Não! Foi uma explosão da indignação do povo – jovens, velhos, estudantes, famílias, trabalhadores e donas de casa – todos foram às ruas para manifestar uma nova consciência prevalente, um sentimento pulsante alimentando a batida de um novo coração. E na voz desta gente há uma só canção: "tem que mudar!".

De tudo o que presenciei, todavia, o que mais me animou foi ver a igreja nas ruas. Em pleno século XXI, surge uma nova igreja, com novas características, e ela está para além das denominações, dos condicionamentos escravizantes, da alienação do pensar, das amarras do agir, da petrificação do coração.

A igreja foi às ruas! Enfim, saiu de dentro dos templos! Uniu a oração com a ação, fez o jejum que interessa a Deus, que é aquele que solta as ligaduras dos oprimidos. Deixou de olhar apenas para as demandas espirituais e percebeu que existem questões prementes ligadas ao social. Entendeu que o Reino de Deus não é só feito de “língua estranha”, santificação e estudo bíblico, mas também de justiça, paz e alegria no Espírito Santo! Rm. 14:17.

A igreja está nas ruas, não como uma facção esquartejada, mas como a união de muitos cidadãos. Ela percebeu que a religião que agrada a Deus tem a ver com as “demandas da Terra”, e não apenas com uma busca alienante pela vida eterna. Ontem, através de atitudes, tornou possível a união de duas lindas canções: “podes reinar, Senhor Jesus, oh sim!” e também “vem, vamos embora... quem sabe faz a hora, não espera acontecer!”.

Eu creio que a igreja que a sociedade brasileira deseja ver é sensível à injustiça, aos problemas éticos, às questões ambientais, ao diferente, à má distribuição de renda. A igreja que melhor representa Jesus é aquela que faz o que ele fez, acolhendo ao caído, libertando o oprimido, sensibilizando-se com os encarcerados sociais e também com os que estão algemados pelo pecado.

É tempo de mudança! Quem não for capaz de entender este momento, quem não discernir o que “o Espírito diz às igrejas”, ficará definitivamente preso a uma espiritualidade oca, que apenas produz entorpecimento de mente e cauterização de coração.

Fiquem todos atentos, pois o Senhor está nos convocando para “pregar boas novas aos quebrantados”, para “livrar todos os cativos”, “consolar todos os que choram”, afim de que possamos ser chamados “carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor, para sua glória”.   

Carlos Moreira é editor do Genizah e também escreve para a Nova Cristandade.


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2013/06/uma-nova-igreja-para-um-novo-tempo.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

HORA DE DAR O TROCO!

HORA DE DAR O TROCO!




O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, veio a público numa entrevista coletiva para dizer que os vinte centavos que descontaria do aumento da passagem de ônibus seria tirado da saúde. Coitado. Tive tanta pena dele. Como se estivesse fazendo um sacrifício hercúleo para atender ao clamor popular. De que adianta vestir um santo, enquanto despe outro? Por que sempre é o povo que tem que pagar a conta? Por que não os empresários de ônibus? Ele reduziu o imposto deles de 2% para 0,01% e o povo não teve benefício algum.

Conclamamos aos manifestantes a que socorram a prefeitura do Rio, atirando suas moedas em frente ao seu prédio durante a manifestação desta quinta-feira.

A grande mídia está anunciando que a razão desta manifestação será de celebrar a vitória da redução da passagem. MENTIROSOS! Não será uma esmola de 20 centavos que vai comprar nossa dignidade.

É hora de dar o troco! Já que nem sempre o trocador ou o motorista tem troco pra nos dar...

Encha os bolsos de moedas e descarregue em frente à prefeitura.

E se você é de qualquer outra cidade e vai participar de algum protesto, compartilhe a ideia com os seus amigos.

#OGIGANTEACORDOU

Fonte:http://www.hermesfernandes.com/2013/06/hora-de-dar-o-troco.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

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