sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Jesus foi dizimista ?

Jesus foi dizimista ?

NO NOVO TESTAMENTO  
Jesus Cristo
A. Nunca foi acusado de não entregar o dízimo
B. Nunca ensinou contra
1-Todas as citações bíblicas do Novo Testamento estão segundo a versão NVI. As exceções serão notadas.
Os Apóstolos
Os apóstolos ensinaram sobre a manutenção daqueles que vivem exclusivamente para a igreja e sobre o socorro aos necessitados. Como a assistência aos necessitados é um assunto sobre o qual não há dúvidas ou questionamentos, nos deteremos apenas no que diz respeito ao sustento dos que vivem em tempo integral para o serviço da igreja.

REFERÊNCIA TEXTO COMENTÁRIO

1Co 9.1-15 Texto básico. Vs. 1-2, 10, 11, 13 “…vocês são o selo do meu apostolado…”
“os que trabalham no templo alimentam-se das coisas do templo…” “Se entre vocês semeamos coisas espirituais, seria demais colhermos de vocês coisas materiais?”

Princípio
espiritual
inquestionável:
Troca de benefícios.

Vs. 3-10 “Não temos nós o direito de comer e beber?” “… quem
planta uma vinha e não come do seu fruto?”
Princípio natural: quem planta colhe.
Vs. 12 e 15 “Se outros têm o direito de serem sustentados por vocês, não o temos nós ainda mais?”

Direito.
Vs. 14 “Da mesma forma o Senhor ordenou àqueles que pregam o evangelho que vivam do evangelho.” Uma ordem do Senhor Jesus. Gl 6.6 Rm 15.27
“O que está sendo instruído na palavra partilhe todas as coisas boas com quem o instrui.” Honra, gratidão, Reconhecimento e dever.1Ts 2.7 2 Ts 3.9
“Embora pudéssemos como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção…” (SBB). Exigência e direito. 1Tm 5.17-18; Mt 10.10; Lc 10.7 “o trabalhador merece o seu “Salário.” Salário, Pagamento.
Estes textos não apenas deixam clara a prática apostólica como também os princípios que a regiam. Alguns desavisados têm argumentado que Paulo não se utilizava deste expediente, ao contrário, trabalhava “com as próprias mãos”. Averigüemos a verdade bíblica:

A. Paulo não exigiu sua manutenção das igrejas de Corinto e Tessalônica por razões bem claras:*
 Corinto – Paulo queria estabelecer uma distinção muito clara entre ele, verdadeiro apóstolo (I Coríntios 3:6-10; 4:14-16; 9:1-2; II Coríntios 3.1-3; 11.1-3), pregando o evangelho gratuitamente (II Coríntios 11.7) e alguns ditos apóstolos que eram mantidos pelos coríntios e a quem Paulo chama de “obreiros fraudulentos” (II Coríntios 11:10-15). Esta intenção fica clara em II Coríntios 11:12 “… cortar ocasião…”, ainda que para
isso tivesse de passar privações (II Coríntios 11:7-9).
 Tessalônica – que fossem laboriosos, trabalhadores e não ficassem ociosos e se intrometendo na vida alheia, sendo pesados a outros (II Tessalonicenses 3:6-12). Paulo era o único que poderia ficar sem trabalhar e exigir o seu sustento e, contudo, não o fez.

B. Vale destacar que durante o tempo em que esteve nestas duas cidades Paulo foi sustentado por outras igrejas:
 Corinto – II Coríntios 11:7-9.
 Tessalônica – Filipenses 4:15-16.
 As igrejas de Corinto e Tassalônica estavam sendo beneficiadas pelo ministério de
Paulo. Contudo, para vergonha deles e por causa de deficiências na vida destas igrejas, ele era

mantido por outras cidades.
Algumas vezes Paulo teve que providenciar seu próprio sustento porque estava envolvido em trabalhos pioneiros, na formação de novas igrejas – estava lavrando com esperança (I Coríntios 9:10). Isto aconteceu, por exemplo, no início da igreja em Éfeso (Atos 20:33-35).
Em Jerusalém não havia este problema: a vinha já dava fruto e o rebanho já produzia leite e lã (I Coríntios 9:4-11). Paulo não vivia de “fazer tendas”. Isto era algo esporádico, quando a situação 

exigia.
 Em I Coríntios 9:4-6, fica claro que todos os apóstolos e até alguns que não eram apóstolos, como os irmãos do Senhor, eram mantidos pela igreja
 Paulo não tinha esposa e filhos, respondia apenas por si, podendo aceitar as dificuldades que surgissem, sozinho.

 Em Filipenses 4:17-19, Paulo expõe um princípio bíblico de que Deus abençoa ao que é generoso (aqui ele não está falando de auxilio aos pobres, mas do sustento aos que servem bens espirituais). E coloca isso em termos comerciais – uma troca: quem o supriu seria abençoado por Deus – e como uma verdadeira oferta a Deus e não aos homens (observações na NVI e da Bíblia Vida Nova). Seria Paulo um mercenário ou um que busca seus próprios interesses? Leia: II Coríntios 1:12; 4:2-5; 6:4-10; 12:14-18; I Tessalonicenses 2:1-6; ITimóteo 6: 3-10.


Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

Um comentário:

Eliseu Antonio Gomes disse...

Marcio.

Eu não contra um cristão entregar dízimos na igreja. Sou contra aqueles que pregam que o ato é em caráter obrigatório, como era para judeus.

O dízimo cristão deve ser praticado voluntariamente, como fez Abraão, 430 anos antes da Lei de Moisés existir.

Abraço.

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