sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Preparas-me uma Mesa na Presença de Meus Inimigos!


Preparas-me uma Mesa na Presença de Meus Inimigos



Carlos Moreira

A expressão que dá título a esta crônica não é minha, mas do Rei Davi, no extraordinário Salmo 23.
É difícil fazer uma interpretação precisa de um versículo num contexto como este. Já tentei discernir o texto por vários ângulos, utilizei traduções diferentes, visitei o original hebraico, analisei interpretações de especialistas... 

Mas para ser honesto, o que aqui lhe trago é apenas a minha forma de percebê-lo. E não apenas isso, mas também o meu desejo de encarná-lo na vida, existencializar a poesia transformando letra em carne, mesmo sabendo que, muito provavelmente, não era isso que Davi tinha em mente quando o escreveu.

Minha escrita eu construí a partir de um sem número de observações... fui ouvindo as pessoas, anos seguidos, e de tanto ser exposto aos seus medos, dramas e dores, formatei esta imagem alegórica que hoje carrego em mim, não me sai da cabeça...

A sensação que tenho é de que há gente que mais se parece com postes por onde passam imagens, sons, palavras, ações e sentimentos. Elas possuem centenas de “fios emaranhados”, muitos dos quais desencapados, em flagrante perigo. Creia-me, há pessoas que se especializaram em construir “gambiarras” na alma; é tanto “liga” aqui, “desliga” ali, que, ao depois, não se sabe mais o que leva ao que...

Essas “interseções de fios” nada mais são do que os relacionamentos que travamos, sejam afetivos, familiares, profissionais ou de amizade, os quais, por vezes, entram em “curto circuito” por motivos dos mais diversos. É triste, mas me parece que à medida que o tempo avança e “devora” a vida, tanto mais as pessoas vão se tornando solitárias, muitas de suas relações, literalmente, acabam se “incendiando”, terminam em cinzas e silêncio. 

Por isso, no meu “Salmo 23”, peço a Deus para por na minha presença uma mesa onde estejam todos os meus desafetos. Sim, digo isto porque você não senta com inimigos a mesa, você os enfrenta no campo de batalha. Pedir uma mesa na presença de adversários é algo, provavelmente, impensável, eu sei, mas é esse o meu desejo.

O motivo é bem simples: essa mesa pode ser a única possibilidade de reatar laços partidos, resgatar amigos perdidos, reaver momentos que seriam bons mas que foram desperdiçados para sempre... Nessa mesa eu poderia usufruir de gargalhadas que nunca serão dadas, e de alegrias não experimentadas, abraços que foram esquecidos, mãos que não mais se tocaram e até lágrimas de solidariedade que, com absoluta convicção, me teriam serventia como consolo e abrigo nos dias cinzentos, dias de sombras e solidão.

No meu “Salmo 23”, a mesa se põe na presença dos inimigos para que eles possam novamente se sentar ao meu lado, para que seja possível haver perdão, cura e libertação. Na minha mesa, o óleo que desce sobre a cabeça sara a consciência e produz saúde que pacifica a alma, e o cálice está sempre transbordando o vinho da alegria, deixando vazar o regozijo que há quando na vida torna-se possível o reencontro, a reconciliação.

Quão bom seria poder sentar nesta mesa, fosse eu convidado de outrem, fosse o anfitrião da festa do perdão. Pena que a realidade nos revele um cenário tão diferente, pois nele é a intolerância e o rancor que são servidos como prato principal, nunca a paz e o perdão.

Por isso, se te for possível, reconcilia-te ainda hoje com o teu semelhante, ponha perante ti e ele uma mesa, e conclame a Deus como tua testemunha deste ato de grandeza. Sim, amigo, faça isso enquanto ainda há tempo, pois talvez chegue o dia em que a tua mesa seja apenas feita de lonjuras e distâncias e nela tu estejas completamente só... 


Carlos Moreira é editor assistente do Genizah e escreve também para a Nova Cristandade.


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2012/08/preparas-me-uma-mesa-na-presenca-de.html
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Quanto tempo uma igreja leva pra apostatar?


QUANTO TEMPO É PRECISO PARA UMA IGREJA APOSTATAR?

Por Vinícius Musselman Pimentel
Comecei neste semestre o Seminário Martin Bucer, e na aula magna deste semestre, pregada na Igreja Batista da Graça, em São José dos Campos, o Pr. Paulo César do Valle nos lembrou de como em pouco tempo (cerca de 3 anos!*) a igreja da Galácia havia deixado o evangelho da graça. Paulo, admirado, escreve:
Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, (Gl 1:6)
Que alerta é este para nós! Três anos e uma igreja inteira praticamente apostatou. Como cresce a erva daninha da heresia! E, para nosso espanto, uma igreja plantada pelo próprio apóstolo Paulo! Não devemos estar todos atentos? Pastores, vocês estão atentos ao fato de que tão depressa as ovelhas que lhe foram confiadas podem estar crendo em heresias? Pais, vocês estão alertas à possibilidade de que em três anos seus filhos podem estar apostatando? E, não só aqueles que estão em posição de liderança. Você, membro de igreja, não fica preocupado com o que alerta Hebreus 3:12,13? Você o pratica? Encoraja seu irmão a cada dia e é encorajado por seu irmão a cada dia?
Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de
vós seja endurecido pelo engano do pecado. (Hebreus 3:12,13)
Será que não menosprezamos o poder enganador do pecado para endurecer nossos corações? Lembremo-nos dos vários episódios no Antigo Testamento – escrito para nosso ensino (Romanos 15:4) – onde, em poucas gerações, a nação de Israel abandonara o Senhor e Seus preceitos (o livro inteiro de Juízes, especialmente, 2:10,11 e os reis em Crônicas). Não dizemos todos que destruir é muito mais fácil que construir?
Mas não desanimemos. “Atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados” (2 Co4:8). E o motivo de nosso ânimo é que embora grande seja o poder enganador do pecado, maior é o poder de Deus, o qual fazer grandes coisas por seu povo e em pouco tempo, como nos testemunha o reinado de Ezequias:
Ezequias e todo o povo regozijavam-se com o que Deus havia feito por seu povo, e tudo em tão pouco tempo. (2Cr 29:36)
Oremos para que Deus traga tal graça à nossa geração a fim de voltarmos ao Evangelho a cada dia. Oremos para que possamos vigiar e orar (Mc 14:38), vigiar e ensinar, vigiar e encorajar. Lembremos que para edificar algo esforço e energia são necessários. Precisamos ativamente lutar contra a tendência do nosso coração tão propensa a desviar-se, através da leitura da Palavra, da oração e do encorajamento mútuo entre os irmãos. Precisamos manter um equilíbrio saudável de alerta e confiança – cautela contra os enganos do pecado, do mundo e do diabo e esperançosos no poder de Deus. Sem cair no extremo da confiança ingênua, que não vigia e, portanto, não ora, pois é a angústia da tribulação que nos leva à oração (como bem nos exemplifica os salmos), nem no outro extremo do temor paralisante, que não vigia, nem ora, pois não confia no poder libertador de Deus.
Vigiai e orai!
*A data, obviamente, é aproximada. Estima-se que Paulo plantou a igreja na Galácia em sua primeira viagem missionária (46-47 d.C.) e escreveu a epístola aos Gálatas antes do concílio em Jerusalém (48-49 d.C.)
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
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Direto do Voltemos ao evangelho. Divulgação: Púlpito Cristão.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pastores Expulsam o Demônio na Porrada!


Pastores da Mundial de Valdemiro Santiago expulsam demônios na base da pancada

Pode isto Arnaldo?

Homem foi com a esposa na igreja Mundial em Manaus (AM) e pastores desceram-lhe a porrada! A vítima informou que foi ao local “tirar o demônio do corpo”, mas foi agredido antes do desencapetamento.


“Eles acharam que eu queria bater na minha mulher, por isso me imobilizaram, me enforcaram e chutaram meu rosto e o resto do meu corpo”, declarou o agredido.

O vigilante Ricardo da Costa Antunes, 42, afirma ter sido espancado por seguranças da Igreja Mundial do Poder de Deus, localizada na Avenida Djalma Batista, zona centro-sul de Manaus, após um culto na noite do último domingo. Segundo ele, a agressão ocorreu por parte dos seguranças e pastores do local, que perceberam uma discussão dele com a mulher. O caso foi registrado no 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

A mulher dele, Rebeca Soares, 42, contou que os dois discutiram, mas que ele não tentou agredi-la. “Quando vimos já tinham seis homens em cima dele. Só pararam porque uma viatura passou, viu a movimentação dentro da igreja e parou”, disse ela.

Ricardo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde fez exames de corpo de delito e confirmou a agressão.


Com informações do D24 am




Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2012/08/pastores-da-mundial-de-valdemiro.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Carta Aberta aos Grupos de Louvor!


JAMES K.A. SMITH – CARTA ABERTA AOS GRUPOS DE LOUVOR

Querido Grupo de Louvor,
Eu aprecio muito a sua disponibilidade e desejo de oferecer seus dons a Deus em adoração. Aprecio sua devoção e celebro sua fidelidade — arrastando-se para a igreja cedo, domingo após domingo, separando tempo para ensaiar durante a semana, aprendendo e escrevendo novas canções, e tantas coisas mais. Assim como aqueles artistas e artesãos que Deus usou para criar o tabernáculo (Êxodo 36), vocês são dispostos a dispor seus dons artísticos a serviço do Deus Triuno.
Portanto, por favor, recebam esta pequena carta no espírito que ela carrega: como um encorajamento a refletir sobre a prática de “conduzir a adoração”. A mim parece que vocês frequentemente simplesmente optaram por uma prática sem serem encorajados a refletir em sua lógica, sua “razão de ser”. Em outras palavras, a mim parece que vocês são frequentemente recrutados a “conduzir a adoração” sem muita oportunidade de parar e refletir na natureza da “adoração” e o que significaria “conduzir”.
Especificamente, minha preocupação é que nós, a igreja, tenhamos involuntariamente encorajado vocês a simplesmente importar práticas musicais para a adoração cristã que — ainda que elas possam ser apropriadas em outro lugar — sejam prejudiciais à adoração congregacional. Mais enfaticamente, usando a linguagem que eu empreguei primeiramente em Desiring the Kingdom¹, às vezes me preocupo de que tenhamos involuntariamente encorajado vocês a importar certas formas de execução que são, efetivamente, “liturgias seculares” e não apenas “métodos” neutros. Sem perceber, as práticas dominantes de execução nos treinam a relacionar com a música (e os músicos) de certa maneira: como algo para o nosso prazer, como entretenimento, como uma experiência predominantemente passiva. A função e o objetivo da música nestas “liturgias seculares” é bem diferente da função e o objetivo da música na adoração cristã.
Então deixe-me oferecer apenas alguns breves conceitos com a esperança de encorajar uma nova reflexão na prática da “condução da adoração”:
1. Se nós, a congregação, não conseguimos ouvir a nós mesmos, não é adoração. A adoração cristã não é um concerto. Em um concerto (uma particular “forma de execução”), nós frequentemente esperamos ser sobrepujados pelo som, particularmente em certos estilos de música. Em um concerto, nós acabamos esperando aquele estranho tipo de privação dos sentidos que acontece com a sobrecarga sensorial, quando o golpe do grave em nosso peito e o fluir da música sobre a multidão nos deixa com a sensação de uma certa vertigem auditiva. E não há nada de errado com concertos! Só que a adoração cristã não é um concerto. A adoração cristã é uma prática coletiva, pública e congregacional — e o som e a harmonia reunidos de uma congregação cantando em uníssono é essencial à prática da adoração. É uma maneira “desempenhar” a realidade de que, em Cristo, nós somos um corpo. Mas isso requer que nós na verdade sejamos capazes de ouvir a nós mesmos, e ouvir nossas irmãs e irmãos cantando ao nosso lado. Quando o som ampliado do grupo de louvor sobrepuja às vozes congregacionais, não podemos ouvir a nós mesmos cantando — então perdemos aquele aspecto de comunhão da congregação e somos encorajados a efetivamente nos tornarmos adoradores “privados” e passivos.
2. Se nós, a congregação, não podemos cantar juntos, não é adoração. Em outras formas de execução musical, os músicos e as bandas irão querer improvisar e “serem criativos”, oferecendo novas execuções e exibindo sua virtuosidade com todo tipo de diferentes trills e pausas e improvisações na melodia recebida. Novamente, isso pode ser um aspecto prazeroso de um concerto, mas na adoração cristã isso significa apenas que nós, a congregação, não conseguimos cantar junto. Então sua virtuosidade desperta nossa passividade; sua criatividade simplesmente encoraja nosso silêncio. E enquanto vocês possam estar adorando com sua criatividade, a mesma criatividade na verdade desliga a canção congregacional.
3. Se vocês, o grupo de louvor, são o centro da atenção, não é adoração. Eu sei que geralmente não é sua culpa que os tenhamos colocado na frente da igreja. E eu sei que vocês querem modelar a adoração para que nós imitemos. Mas por termos encorajado vocês a basicamente importar formas de execução do local do concerto para o santuário, podemos não perceber que também involuntariamente encorajamos a sensação de que vocês são o centro das atenções. E quando sua performance se torna uma exibição de sua virtuosidade — mesmo com as melhores das intenções — é difícil opor-se à tentação de fazer do grupo de louvor o foco de nossa atenção. Quando o grupo de louvor executa longos riffs, ainda que sua intenção seja “ofertá-los a Deus”, nós na congregação nos tornamos completamente passivos, e por termos adotado o hábito de relacionar a música com os Grammys e o local de concerto, nós involuntariamente fazemos de vocês o centro das atenções. Me pergunto se há alguma ligação intencional na localização (ao lado? conduzir de trás?) e na execução que possa nos ajudar a opor-nos contra estes hábitos que trazemos conosco para a adoração.
Por favor, considerem estes pontos com atenção e reconheçam o que eu não estou dizendo. Este não é apenas algum apelo pela adoração “tradicional” e uma crítica à adoração “contemporânea”. Não pense que isto é uma defesa aos órgãos de tubos e uma crítica às guitarras e baterias (ou banjos e bandolins). Minha preocupação não é com o estilo, mas com a forma: O que estamos tentando fazer quando “conduzimos a adoração?” Se temos a intenção que a adoração seja uma prática congregacional de comunhão que nos traz a um encontro dialógico com o Deus vivo — em que a adoração não seja meramente expressiva, mas também formativa² — então podemos fazer isso com violoncelos, guitarras, órgãos de tubos ou tambores africanos.
Muito, muito mais poderia ser dito. Mas deixe-me parar por aqui, e por favor receba esta carta como o encorajamento que ela foi feita para ser. Eu adoraria vê-los continuar a oferecer seus dons artísticos ao Deus Triuno que está nos ensinando uma nova canção.
Sinceramente,
Jamie
________________
Notas:
¹Desiring the Kingdom – Worship, Worldview, and Cultural Formation (Desejando o Reino – Adoração, Cosmovisão e Formação Cultural) [N. do T.]
² De acordo com o The Colossian Forum, a despeito de a adoração ser encarada hoje em dia apenas como algo que se vai em direção a Deus (expressão), ao longo da história ela sempre foi encarada também como a causadora de algo em nós (formação). “A adoração cristã é também uma prática formativa justamente porque a adoração também é um encontro ‘descendente’ no qual Deus é o atuante primário” (Fonte: http://www.colossianforum.org/2011/11/09/glossary-worship-expression-and-formation/). [N. do T.]
Por James K.A. Smith. Original: forsclavigera.blogspot.com.br
Tradução: canteasescrituras.com.
Fonte e Divulgação: Púlpito Cristão.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nepotismo: mal atinge igrejas evangélicas?


Nepotismo: mal também atinge igrejas evangélicas?


Eliseu Moreira e Edson Netto abdicaram dos cargos
 
por Johnny Bernardo 
Ao mesmo tempo em que a sociedade e os meios de comunicação discutem a problemática do nepotismo na política brasileira, líderes evangélicos promovem uma espécie de “nepotismo religioso”. Um caso típico – trazido ao conhecimento público em dezembro de 2011, por um diácono da Assembleia de Deus do Rio Grande do Norte – revela a gravidade e, ao mesmo tempo, a extensão do problema em que a igreja evangélica se vê imersa. Segundo Laurivan de Souza, o então pastor presidente da AD local, Raimundo João de Santana, indicou para o cargo de segundo vice-presidente seu genro, pastor Joacy Varela. Indicado para vice-presidência, o pastor Elizeu Moreira - até então responsável pela tesouraria – indicou para ocupar o posto seu sobrinho, o também pastor Edson Moreira Netto. Feita às vésperas da eleição da nova diretoria, a denúncia feita pelo diácono de Natal tipifica a realidade de grande parte das igrejas evangélicas brasileiras.



Embora com maior predominância no movimento pentecostal – particularmente na AD e grupos minoritários - o nepotismo também é uma ocorrência comum às igrejas neopentecostais. A diferença está no fato de que, enquanto nas pentecostais há uma diretoria organizada e conhecida – mesmo que composta por apadrinhamento -, nas igrejas neopentecostais o foco reside no fundador ou líder mundial. Nenhuma das principais representantes do neopentecostalismo no Brasil divulga abertamente seu quadro diretivo, por razões mais ou menos parecidas. No entanto, sabe-se que Marcelo Crivella é sobrinho de Edir Macedo e um dos mais cotados para assumir a presidência da IURD. Na verdade, a própria origem do neopentecostalismo no Brasil está associada ao trabalho de pessoas ligadas à família Macedo. Fundada pelo genro de Edir Macedo - Romildo Ribeiro Soares, o missionário R.R.Soares – a Igreja Internacional da Graça de Deus (1980) surge como alternativa ao “mercantilismo” da Igreja Universal do Reino de Deus. 

Das igrejas evangélicas, no entanto, nenhuma supera a Igreja Pentecostal Deus é Amor em nepotismo. Fundada em fins da segunda onda pentecostal brasileira, a IPDA - identificada por alguns pesquisadores como pentecostalismo autônomo, ao lado de igrejas como O Brasil para Cristo e Casa da Benção – tem na família Miranda seu sustentáculo. Mesmo após a saída, em 2005, de Léia Miranda e seu então marido, Sérgio Sóra – à época um dos principais líderes da IPDA -, a família Miranda ainda ocupa os principais cargos na direção mundial da Igreja Pentecostal Deus é Amor. 

Motivações 

Se na política a presença do nepotismo é vista como uma prática antiética, seria de alguma forma diferente em organizações religiosas? Como explicar, por exemplo, que as duas principais vertentes da Assembleia de Deus no Brasil possuem hoje, respectivamente, pais e filhos na presidência? As motivações – nas igrejas evangélicas – seriam as mesmas do meio político? Há evidências de que sim, por motivos diversos, como perpetuação no poder, por exemplo. Logo, a presidência por tempo vitalício seria um dos pontos de apoio ao coronelismo evangélico, perpetuado pelo nepotismo.



Johnny Bernardo é jornalista, pesquisador da
religiosidade brasileira e colaborador do Genizah





Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2012/08/nepotismo-mal-tambem-atinge-igrejas.html
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

domingo, 26 de agosto de 2012

União Afetiva entre 3 pessoas é oficializada! Cuma?!


Por Renato Vargens

Verdadeiramente   chegamos ao   fundo do poço!

O Correio Brasiliense publicou a notícia  da  união  afetiva entre três pessoas, Veja a matéria abaixo:

Um cartório no interior de São Paulo divulgou nesta semana uma Escritura Pública de União Poliafetiva, caso considerado inédito no país. Um homem e duas mulheres da cidade de Tupã, que não tiveram a identidade divulgada pelo cartório, já viviam uma união estável e decidiram declarar oficialmente a vida a três.De acordo com a tabeliã que registrou a escritura, Cláudia do Nascimento Domingues, a declaração pública foi uma forma de garantir os direitos de família entre eles. “A lei não permite casamentos poligâmicos, mas neste caso, nenhum deles é casado e os três vivem juntos por vontade própria. Há, portanto, uma união estável, um contrato, onde se estabelecem regras, formas de dividir funções e colaborações para a estrutura familiar”, esclarece.

A união poliafetiva é mais uma das muitas formas atuais de família, explica a vice-presidente Instituto Brasileiro de Direito da Família (Ibdfam), Maria Berenice Dias. “O novo conceito de família é mais flexível, não há a necessidade de casamento”.

Com a união oficializada, os três passam a ter direitos, principalmente no caso de separação. “Se tivessem filhos, eles poderiam combinar que todos seriam responsáveis pelos custos da criação. Em uma situação de doença, eles poderiam se visitar e se apresentar como membros da mesma família e, em caso de separação, facilita a organização da divisão de bens e patrimônios”, esclarece Domingues.

Nota do BLOG:

Infelizmente os padrões de moralidade parecem não mais existir, até porque, a forma de se medir felicidade e sucesso diferente daquela encontrada na Palavra de Deus. Na verdade, o objetivo prioritário do ser humano não é a glorificação do nome do Senhor e sim a busca desenfreada pela satisfação pessoal, ainda que para isso seja necessário desconstruir conceitos e valores jogando-os definitivamente na lata do lixo.

Como já escrevi anteriormente fomos chamados pelo Senhor a vivermos de modo absolutamente diferente dos que compõem esta geração. Compromisso com a moral, decência e santidade devem fazer parte da vida daqueles que nasceram de novo, levando-nos a exalar sobre os que se encontram em estado de putrefação espiritual o bom perfume de Cristo. Junta-se a isso o fato de que mais do nunca necessitamos anunciar a todos quanto pudermos as conseqüências funestas do pecado, como também mostrar a essa geração que a libertação de uma vida promiscua e adoecida encontra-se em Cristo Jesus!

Pense nisso!

Renato Vargens


Fonte:http://renatovargens.blogspot.com.br/2012/08/uniao-afetiva-entre-tres-pessoas-e.html
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sábado, 25 de agosto de 2012

Você "Adicionaria" o Apóstolo Paulo?


VOCÊ “ADICIONARIA” O APÓSTOLO PAULO?

Por Mike Pohlman
Precisamos de mais gente como Onesíforo na igreja de hoje. Ele é um desses personages bíblicos que são facilmente esquecidos por causa de nossa tendência a focar nos “gigantes” das Escrituras (por exemplo, Abraão, Moisés, Davi, Pedro, Paulo, etc).
Considere, por exemplo, o que aprendemos sobre Onesíforo em 2 Timóteo 1:15-18: Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram; dentre eles cito Fígelo e Hermógenes. Conceda o Senhor misericórdia à casa de Onesíforo, porque, muitas vezes, me deu ânimo e nunca se envergonhou das minhas algemas; antes, tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar. O Senhor lhe conceda, naquele Dia, achar misericórdia da parte do Senhor. E tu sabes, melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso.
Três coisas sobre Onesíforo se destacam:
1. Quando todos os outros abandonaram Paulo, Onesíforo foi até ele. Onesíforo não era um daqueles que simplesmente “vão junto com a multidão”. Ele se arriscou ao ridículo, à zombaria e ao desprezo para realmente ir contra a corrente predominante da opinião popular sobre Paulo.
2. Onesíforo perseverou frente às dificuldades. Tantos de nós têm um grande idealismo – até que as coisas fiquem difíceis. Então, viramos as costas. Onesíforo não. Quando ele chegou em Roma e não conseguiu encontrar Paulo, o apóstolo fala da perseverança de Onesíforo: ” tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar”. Lindo.
3. Onesíforo se orgulhava de Paulo. Isso é muito maior do que simplesmente dizer “Onesíforo me deu ânimo”. Se Paulo só dissesse isso, poderíamos imaginar Onesíforo fazendo-o silenciosamente – talvez à noite quando ninguém pudesse ver. Teria Onesíforo entrado sorrateiramente na cela de Paulo quando ninguém estava olhando porque ele tinha vergonha de sua associação com Paulo? Não este amigo. Paulo, talvez com lágrimas, escreveu que Onesíforo “nunca se envergonhou das minhas algemas”. Onesíforo não ligava se as pessoas fofocavam ou murmuravam – ele estava orgulhoso da determinação de Paulo a sofrer por amor de Cristo.
O que capacitou Onesíforo a agir desta forma? O que faz alguém ser tão contra-cultural? Eu só posso concluir que Onesíforo estava tão consumido por seu amor por Jesus que ele agora era livre da aprovação das pessoas; livre do medo de desprezo; livre do fascínio do mundo; livre da indiferença. Onesíforo, pelo poder do Evangelho, era livre para amar.
O que eu vejo em Onesíforo é a incorporação de Gálatas 5:6, a saber, “a fé que atua pelo amor”. A fé que havia em Onesíforo tinha um impulso – e este impulso era o amor. E este amor não era fraco ou medroso ou egoísta de forma alguma.
Que Deus me ajude a amar assim.
***
Traduzido por Daniel TC | iPródigo | Texto original aqui | Compartilhado no PCamaral. Divulgação:Púlpito Cristão.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Mulher foi feita só pra procriar?


Se a mulher fosse feita apenas para procriar, Deus não criaria o clitóris

Marisa Lobo


Em minhas palestras sobre sexualidade da mulher ensino as mulheres para que serve o clitóris , e como sentir prazer sem tabus.

Muito tem se falado de sexo na igreja e é bom que a igreja se preocupe com esse assunto, pois muitas mulheres sofrem muito, por não saberem até onde podem ir, se podem, até onde se tem o direito de sentir prazer e etc. Há muitos tabus em cima da sexualidade da mulher que deve ser esclarecido com verdade e clareza a fim proteger a mulher e sua saúde mental.

Em minhas andanças pelo Brasil, vejo mulheres oprimidas por pregadores preconceituosos, que nem sequer sabem o que é sentir um orgasmo. Essa ignorância tem que acabar.

Recentemente, em uma de minhas palestras em uma grande Igreja no Brasil, uma mulher me disse que ouviu de um renomado pastor, que Deus apreciava tanto o sexo que envia anjos para observarem o ato. “Misericórdia!”, gritei. Fiquei imaginando a cena, você lá com o maridão e os anjos te olhando. Que coisa mais bizarra, parece voyeurismo. É o cúmulo da alienação e da opressão sexual. Pastores querendo até controlar o que as mulheres fazem e sentem no sexo com seus maridos? Ou foi uma forma subliminar de dizer não traiam seus maridos porque Deus está vendo? E por acaso já não sabemos disso?!

Em minha visão e opinião como palestrante do assunto e uma mulher Cristã que respeita princípios, isso é uma forma de constranger, oprimir e induzir à culpa. A fala deste pastor fez com que essa mulher se sentisse fiscalizada na hora do sexo. Resultado? Ela estava tendo um péssimo sexo, onde só o marido atingia o orgasmo, ou seja, só o homem sentia prazer. Isso gera mulheres frustradas em sua sexualidade, em consequência: mais dores de cabeça, TPM, nervosismo, etc.

Essas e muitas mulheres que encontro em minhas palestras são vítimas dessas que eu chamo claramente de heresias, acreditando que fazer sua obrigação como mulher é dádiva e sentir prazer não é seu direito ou é algo supérfluo.

Primeiramente, quando falamos de sexo, não podemos usar a palavra obrigação, pois obrigação não combina com prazer. Se Deus quisesse que a mulher não sentisse prazer no ato sexual, não teria lhe dado o clitóris, que só serve para dar prazer a mulher durante o ato sexual.

“Fugi dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas” (Marcos 12:38)

Em conversas mais íntimas com essas mulheres em todo Brasil, pude observar que é geral a ídéia que para ser cristã, uma mulher de Deus, é necessário ceder ao marido apenas como obrigação. Eu ensino que “ceder” ao marido é uma ótima brincadeira e vai te deixar muito mais feliz se entender o que realmente Deus quis dizer com isso, eu digo sempre que Deus quis dizer “se deleite minha filha, é direito seu!”.

A Palavra de Deus é viva e eficaz, portanto, os pregadores devem usá-la na amplitude do que é. O líder espiritual eficiente é o que ministra a Palavra e atinge a tricotomia do ser humano: o corpo, a alma e o espírito.

“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula” (Hebreus 13.4). Nos originais em grego, a palavra traduzida por leito é sexo. Que os líderes evangélicos vençam os seus tabus e consigam usar a Palavra a fim de criar maior honra no matrimônio, no sexo entre cônjuges, diz o Pr Josué Gonçalves.

Temos que mudar urgente esses conceitos, a mulher tem o direito dado por DEUS em seu corpo de sentir orgasmo. Pelas estatísticas mundiais somente 35% das mulheres já atingiram orgasmo, essa porcentagem fica ainda maior quando imputamos culpa em nossos membros e não ensinamos as mulheres que DEUS lhes deu liberdade no corpo, alma e espirito para gozar com seu marido literalmente de todo prazer em sua vida sexual.

“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da sua vida…” Eclesiastes 9.7.

O sexo com prazer é um dom que Deus dá às pessoas casadas para o prazer de ambos e não como dizia a era Agostiniana: “um mal necessário, somente para procriação”.

Principalmente a mulher cristã, deve relaxar tendo em mente que Deus quer sua felicidade e pensou muito em seu prazer, por isso temos um clitóris e curiosidade. Podemos atingir orgasmo múltiplos e quantas vezes quisermos, já o homem sabemos ser mais difícil.

Deus foi tão sábio que com a mulher ensina o marido (homem) a ser mais carinhoso. Para a mulher atingir o orgasmo, o homem precisa estimulá-la com muito carinho e paciência. Homens que tratam mulheres com agressividade por exemplo não conseguem de maneira alguma satisfazer suas mulheres, pois nós precisamos estar psicologicamente e fisicamente relaxadas, e ainda muito mais motivadas que o homem. São dois opostos que se atraem, vejo como uma linda brincadeira de Deus para nós.

E como é bom para o homem satisfazer sua esposa, ele se sente mais macho, mas isso só será possível se ele estimular com carinhos variados, com palavras e atitudes todo o corpo de sua amada esposa e principalmente em seu clitóris. Não é tarefa fácil mas se querem uma esposa ardente, devem mudar seus conceitos.

Quem ama a sua esposa, ou esposo, acha nela ou nele a sua beleza, jamais sentirá condenação em colocar a boca ou as mãos em qualquer parte do seu corpo, pois os dois já são uma só carne. Fazer carinhos nela é estimular você, pois somos uma só carne, lembra?

A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera saúde sexual um dos parâmetros para qualidade de vida junto com o bem estar físico, mental e social.

Para a mulher estar bem com a sexualidade e ter satisfação sexual com o seu esposo, ela tem que se conhecer e saber onde quer e deseja ser estimulada e acariciada. Com certeza haverá muito mais troca! Essas trocas de carinhos são importantes na Manutenção da Interação da Vida do Casal, claro que não devemos associar o prazer sexual somente ao orgasmo, mas quem consegue atingí-lo, tem mais saúde emocional, física e espiritual, pois se sente mais feliz e disposto.

Portanto, dificuldades sexuais podem sim afetar a vida pessoal, social e profissional, por implicar em baixa de auto-estima. Por isso ensino mulheres a conhecerem seu corpo, a entender seus problemas sexuais, suas dores e principalmente a exercitarem o sexo, não como uma simples forma de satisfazer seus maridos, no entanto e principalmente, satisfazer a si mesma como direito adquirido por Deus. Assim sendo, a mulher que sabe o que é um orgamos será muito mais feliz e fará seu marido se sentir o máximo.

Lembre-se que Deus fez o seu corpo e de seu marido para que ambos sintam todo o prazer que o sexo oferece, no contexto do casamento (Hb 13.4 e 1 Co 7.3,4).

Bom sexo para você mulher de Deus!




Marisa Lobo é psicóloga clínica, escritora.


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2012/08/se-mulher-fosse-feita-apenas-para.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Como Vencer a Carne?


Carne x Espírito. Desejos x Cruz. Egoísmo x Renúncia.
Todos os dias travamos uma batalha contra nós mesmos. Muitas vezes, fazemos o mal que não queremos, e não fazemos o bem que queremos (Rom. 7:19). E Jesus falou diversas vezes que o caminho é estreito, e que é difícil entrar no Reino de Deus!
Mas por que temos que vencer a carne? Por que não podemos desfrutar dos prazeres deste mundo?
“Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus,” (Rom. 8:8) e “se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão” (Rom. 8:13). Ou você vive para crucificar seus desejos – imoralidade sexual, impureza, egoísmo, inveja – ou você não herdará o Reino de Deus.
Não se engane – se você está vivendo uma vida em que seus desejos imorais não são crucificados dia após dia, você não herdará o Reino de Deus. Parece impossível? Para nós, realmente é. Mas para Deus não há nada impossível. É fato que nós pecamos todos os dias, mas isso é diferente de estar em pecado.
Qual a diferença entre pecar e estar em pecado?
Leia Romanos 6. É muito bom para explicar essa diferença.
Em resumo, estar em pecado é ser escravo do desejo.
Estar em Cristo (ou aceitar a Cristo) é morrer para o pecado.
Você vai continuar tendo pecados, mas esse não vai ser o seu estilo de vida, e o pecado não mais te dominará. 
“Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos.” (Rom. 6:12)
Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. (João 8:34)
E agora vem a grande pergunta. Se fosse fácil não precisaria escrever sobre isso. Mas espero que estas dicas te ajudem na luta contra o pecado.
Como vencer a carne? 
Em seu livro “Uma Vida Cheia do Espírito”, Charles Finney escreveu um capítulo Como Vencer o Pecado. Seus principais pontos são:
1. O pecado não é um movimento muscular ou um desejo involuntário. É um ato ou estado voluntário da mente.
Muitas vezes me iludi, falando pra mim mesmo, ‘minha carne é fraca, e incontrolável.’ Será? A Bíblia fala que o pecado não nos dominará, porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Rom. 6:14) Isso significa que você pode até pecar, mas como você está debaixo da graça de Deus, você não vai se submeter à escravidão do pecado.
Sendo mais claro – se você, jovem, olhar para uma mulher com malícia, você está pecando. Mas você pode parar de olhar e falar pra Deus ‘me dá forças, pois não quero fazer isso.’ E então você para de olhar. E quando passa uma outra mulher, você não olha. Você não é um escravo desse desejo. Você é livre para não olhar. 
E se você, moça, falar mal de sua colega por trás, com maldade em seu coração, você está pecando. Mas se você resolver parar de praticar a fofoca, se decidir não falar mal e odiar a ninguém, você está se libertando. Você não precisa estar na rodinha em que todas falam besteiras. Você é livre para não falar mal.
O pecado é voluntário. Só é escravo do pecado quem quer.

2. Todos os esforços dessa natureza para vencer o pecado são inúteis, e ainda em desacordo com a Bíblia
Você nunca vai vencer a carne se esforçando. É impossível ser santo sem depender do Espírito Santo. É impossível ser salvo sem confessar a morte e ressureição de Cristo.
Um exemplo – desde minha adolescência tinha a tendência de ser perfeccionista. Fazia o meu melhor possível nos estudos, no trabalho e na vida em geral. E quando caia em pecado, sempre me frustrava comigo mesmo, e não me perdoava. Tentava ser uma “pessoa melhor”. Não conhecia a plena graça de Deus, e me esforçava muito para ser um filho bom, e tinha muito medo em desagradar a Deus. Um dia, estava orando com um grupo de amigos, e senti Deus falando “você precisa se perdoar”. Eu não achei que fazia sentido nenhum, mas depois entendi. A graça de Deus é o que nos salva, não o fato de sermos perfeitos. Meus esforços para ser perfeito não faziam sentido. Jesus havia dado tudo por mim e o que eu precisava fazer era depender dele. Assim, descobri que poder de Jesus é maior até do que o peso do pecado.

3.  Nada, senão a vida e energia do Espírito de Cristo dentro de nós, pode salvar-nos do pecado
Leia essa passagem, que é demais:
Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Gálatas 5:16-24
Conclusão
Como vencer a carne? 
Pertença a Jesus, tome sua cruz, e você vencerá.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

IURD e DEUS é Amor, são movimentos destrutivos?


Universal do Reino de Deus e Pentecostal Deus é Amor: movimentos destrutivos?

por Johnny Bernardo


As seitas do mal, segundo o pesquisador Michael Green, geralmente são fundadas por uma única pessoa que retém todo o poder na organização. Entre as principais características do líder de uma seita, segundo Green, destacam-se o carisma, o magnetismo pessoal e o entusiasmo pela causa que defende ou “produto” que vende. Dono de uma habilidade que faz com que as pessoas o sigam sem questionamentos, o líder comanda seus fieis como seus devotos. Praticamente endeusado, ele se torna o comandante supremo e a sua vontade deve ser obedecida.
Outras características destacadas por Green e demais pesquisadores de movimentos destrutivos, como Rick A. Ross, são o extremo centralismo administrativo, isolamento psicológico e social de adeptos, mentalidade preto-e-branco, uso de profecias como forma de controle e manipulação etc. Tais características e outras mais podem ser identificadas em igrejas evangélicas? Até que ponto denominações como a Universal do Reino de Deus e a Pentecostal Deus é Amor podem ser consideradas “movimentos destrutivos” e/ou que possuem elementos "destrutivos" em sua estrutura doutrinária? Há quem afirme que sim, com base em uma série de discursos e publicações das referidas instituições religiosas.

Uma das primeiras relações com movimentos destrutivos – e que não ocorre apenas na IURD e IPDA – é o extremo centralismo administrativo e o desenvolvimento de um messianismo moderno, em que as figuras de Edir Macedo e David Miranda são seguidas e respeitadas por seus adeptos. Tal sujeição faz com que, mesmo diante de denúncias e polêmicas envolvendo seus líderes máximos, os adeptos continuem a segui-los e a defendê-los. Embora com mais frequência na IURD, na IPDA temos algo semelhante. Apesar de não se enquadrar na categoria neopentecostal, a Deus é Amor é a que mais se aproxima da Igreja Universal. David Miranda, fundador e atual presidente mundial da IPDA, conduz a igreja como sua "propriedade particular", interferindo na maneira de pensar e agir de seus adeptos. 

A centralização do poder nas mãos da família Miranda e o rígido controle dos membros e patrimônios da IPDA seria, pelo menos internamente, indícios de manipulação? A imposição de normas de conduta e relacionamento (a IPDA proíbe que os seguidores mantenham contato com ex-membros), às mortificações carnais (devem praticar horas seguidas de jejum e oração), e a exigência de que o dízimo seja entregue com pontualidade às filiais (sob pena de não participação na ceia) também seriam indícios de programação? Nos movimentos destrutivos, segundo Michael Green, a programação é a forma pela a qual os líderes preparam seus adeptos para que estes se dediquem fielmente aos programas e doutrinas da instituição religiosa. Na programação, a personalidade e a mentalidade dos adeptos devem ser destruídas como forma de submissão. A vida dos adeptos – e suas economias – deve ser dedicada à nova fé. 

Manipulação 

As pessoas que recorrem aos templos da IURD são submetidas a intensas técnicas de manipulação psicológica. Segundo uma ex-fiel da Igreja Universal (citada na matéria “Ciência dos transes”, Época, 28/4/2003), os bispos e seus auxiliares são instruídos de que maneira devem conduzir os exorcismos. “Quando a pessoa está tonta, fica mais aberta para manifestar os demônios”, diz a obreira Aparecida Santos, ex-fiel da Igreja Universal, atualmente na Igreja Internacional da Graça de Deus. Ela costuma pôr a mão na cabeça dos fieis e fazê-la rodar. Outro recurso que funciona é tocar músicas altas no teclado, com acordes bem tenebrosos. “Porque o demônio não gosta de silêncio”, explica a obreira. Aparecida aprendeu as técnicas do exorcismo na Universal, onde passou cinco anos como auxiliar de pastores”. 

Realizado pela primeira vez em 28 de março de 2011, o “Jejum de Daniel” (período de 21 dias em que os fieis devem se concentrar nos discursos da igreja e se isolar do mundo, sendo proibidos de ter acesso a qualquer tipo de informação, seja por meio de jornais, sites, rádio ou televisão) é outro método utilizado pela IURD na tentativa de isolamento dos fieis. No site IURD.pt encontramos a seguinte afirmação. “O jejum, para muitos, indica apenas o abster-se da bebida e da comida, e esse é o jejum normal. Já o santo jejum não está relacionado só com isso. E o que é que o/a impede de estar em espírito? Por exemplo, ler livros ou revistas que não falem de Deus, ouvir músicas ou notícias que não falem de Deus, ou seja, que não o/a conectem a Ele e não alimentem o seu espírito. Iremos fazer um jejum que inclui não assistir televisão, não usar a Internet, não ler revistas e livros, etc. Vamos orar três vezes por dia, de manhã, à tarde e à noite, e você vai fazê-lo e vai-se santificar, fortalecer e investir no seu espírito, para que seja cheia d’Ele”. 

Restringir o acesso à informação é uma prática comum aos movimentos destrutivos, sendo usada como parte da programação do novo adepto. Além das restrições impostas durante o “Jejum de Daniel”, há informações de que os membros da IURD são orientados a assistirem apenas a Rede Record de televisão, de propriedade da Igreja. As críticas a Igreja Mundial do Poder de Deus e a produção de umareportagem sobre os 35 anos de história da Igreja Universal, veiculadas em órgãos de comunicação ligados à IURD, também são vistas como mecanismos de manipulação e domínio do mercado religioso. Na IPDA, a televisão é tida como a “imagem da besta”, e tema proibido entre os membros. Apenas recentemente a Internet foi liberada para a membrasia, embora com certas restrições. Apesar da liberação, em recente discurso na sede mundial, David Miranda se referiu as redes sociais Twitter e Facebook como “ferramentas do diabo". 

Profecias 

Em artigos e livros publicados por Edir Macedo e bispos da IURD, a presença de profecias bíblicas referentes ao fim do mundo são temas recorrentes. Além de uma série e agora volume único, o livro Estudo do Apocalipse, de Edir Macedo, explora ao máximo a temática. Em seu blog, o fundador da IURD também publica, como certa frequência, temas ligados ao Apocalipse. Em recente artigo publicado na Arca Universal (site ligado à IURD), é dito que a atual geração poderá presenciar o fim do mundo. Na IPDA, apesar de poucas referências ao fim do mundo, há uma forte ênfase na “condenação eterna”.

O uso de temas apocalípticos é algo comum aos movimentos destrutivos, como na Família Internacional, o Ramo Davidiano, o Templo dos Povos, e, mais recentemente, no Ministério Internacional Creciendo en Gracia. Por meio de tais profecias e referências, os líderes dos movimentos destrutivos mantêm os adeptos sob controle, temerosos das possíveis consequências do afastamento de sua fé. 

Extensão 

Outras denominações evangélicas – particularmente as pentecostais – também podem ser enquadradas na identificação proposta por Green? É uma questão controversa, porém de fácil compreensão e análise. À medida que líderes evangélicos impõem restrições abusivas aos membros, exploração de temas apocalípticos com finalidade de impor medo aos ouvintes, uso de técnicas de manipulação psicológica etc. podem desencadear num movimento destrutivo, com desdobramentos irremediáveis. 




Johnny Bernardo é jornalista, pesquisador da 
religiosidade brasileira e colaborador do Genizah


Fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2012/08/universal-do-reino-de-deus-e.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Porta Estreita... Caminho Estreito!


PORTA ESTREITA… CAMINHO APERTADO (E NÃO HÁ OUTRA OPÇÃO)

Por Daniel Clós Cesar
Existe uma porta estreita. Não há um único cristão que negue isso. Qualquer um, por mais “perdido” que esteja, conhecendo a doutrina (ainda que não creia em doutrina) tem essa informação… ainda que não entenda o que isso quer dizer… ele sabe… para entrar, precisa passar pela porta… e ela é estreita.
Mas e o caminho que conduz até essa porta?
Aparentemente, parece que Jesus está contrariando a própria Palavra, pois afinal, não disse o salmista e rei Davi: “o caminho de Deus é perfeito…“, não apenas uma, mas duas vezes? (Sl 18.30, 2 Sm 22.31)
Ahã! sabia seu legalista… você já estava querendo aplicar doutrina puritana para cima de nós!
Não… isso não é necessário. Cada um recebe do Senhor justa medida.
Mas também, claramente, o mesmo rei e homem segundo o coração de Deus escreveu: “Deus é a minha fortaleza e a minha força e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho.” (2 Sm 22.33)
Jesus não está dizendo que o caminho é imperfeito. Ele está dizendo que o caminho é apertado. Mas conforme tudo aquilo que foi preparado por Deus desde os tempos que não se podem contar… é perfeito.
Acontece que como todas as coisas que homem tem dificuldade para se ajustar, o caminho preparado por Deus também parece imperfeito aos olhos do homem. Assim, o caminho de Deus perfeito – ao homem – é espaçoso, pavimentado e na descendente.
Acontece que aquilo que Deus considera perfeito, obviamente, não é o que consideramos nem mesmo bom. Nosso padrão de perfeição, tão defeituoso e cheio de preconceitos desde sua origem é mais facilmente assimilado, afinal, nós mesmos o idealizamos e construímos.
Assim, o caminho proposto por Cristo torna-se inadequado… mantemos a porta onde ela está, afinal, ela está no final do caminho, mas quanto ao caminho em si… não… eu não posso deixar toda essa vida passar privando-me de, uma vez ou outra, girar sobre o meu próprio eixo… e me parece, daqui de onde vejo, que nesse caminho mal dá para se mexer.
O caminho precisa ser suficientemente largo para que eu, durante minha vida de pecador, possa usufruir dos prazeres do pecado e dos benefícios da Graça… aí sim… esse caminho será perfeito. Aí sim eu serei livre.
Isso porque o entendimento de liberdade do homem não parte da perspectiva de Deus, mas da perspectiva do próprio homem.
Se realmente entendêssemos a assertiva do apóstolo Paulo: “onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17) compreenderíamos que a liberdade que gozamos como escravos da justiça, com acesso direto ao santíssimo pela destruíção do véu, não nos dá nenhum prazer em virar para esquerda ou direita… não nos importaríamos de caminhar no tão apertado caminho… pois nosso alimento, nossa vontade, nossa vida… seria fazer a Sua vontade.
Lamento primeiramente por mim… que acho tão difícil caminhar nesse caminho. Mas agradeço ao Senhor, por cada vez que ele me reconduz… procurando encontrar, no final deste tão lindo caminho, a igualmente bela e estreita porta.

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

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