quinta-feira, 30 de junho de 2011

Silvio Santos gospel na Igreja Batista da Lagoinha!


Eu pensei que já havia visto de tudo, mas eis que de repente sou surpreendido por mais uma bizarrice da turma da Lagoa Pequena. Ao que parece está acontecendo algo que eles chamam de culto, e assista ao vídeo abaixo para você entender a história. É uma vergonha para Silvio Santos, mas veja a que ponto se chegou:
Via: http://www.pulpitocristao.com/2011/06/silvio-santos-gospel-na-igreja-batista-da-lagoinha/
Opinião do Blog:
Pensei que num faltava mais nada, aí aparece essa criatura e faz esse show-man de 5ª categoria, é lamentável, pelo menos num perco a piada, dá pra rir neste caso, só num vejo a pregação da cruz aí, mas o que fazer se quase ninguém quer saber de cruz mesmo né? É tudo show e só show deixa a cruz pra lá antes que ela estrague o show!
E vamos que vamos!
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Arrependimento é a Porta de Escape!


O ARREPENDIMENTO É A PORTA DE ESCAPE



Arrependimento gera conversão sincera que gera mudança real de comportamento e pensamento.

Arrependimento gera transformação pelo Espirito Santo o qual dia a dia vai moldando nossa natureza e nos aproximando mais de Cristo.

Todos temos um tempo para nos arrependermos, o Senhor coloca oportunidades de mudarmos nossa conduta e de nos corrigirmos

Um dia seremos julgados, assim esta escrito e apesar da demora, dos séculos e séculos que se passaram, creio que a data de todos responderem pelos seus atos já esta definida ( e lógico só o Senhor sabe quando )

Ai daqueles que lutam por um falso evangelho, que suam por uma falsa doutrina, que conduz um povo para o engano, que ostentam as bandeiras dos homens e enterram a de Deus

Ai daqueles que usam a Bíblia para divulgar uma mensagem que não gera arrependimento sincero, conversão sincera, antes mantém as pessoas dependentes de suas próprias idéias, de suas próprias doutrinas, de seus próprios ensinos , de suas próprias barganhas

Ai daqueles que já resolveram não arrependerem-se, não reconhecendo que Cristo é mais importante que suas denominações, que os ensinos de seus pastores, que as ofertas, votos, as campanhas,etc...

Ai daqueles que desprezam a Bíblia, que não consultam nela se os ensinos que aprendem se aplicam ou não para sua fé 

O ARREPENDIMENTO É A PORTA DE ESCAPE !


Semeai um hábito, e colheis um caráter
Semeai um caráter, e colheis um destino
Semeai um destino, e colhereis Deus. 

"Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear isso também ceifará" Gálatas 6.7

Abraços

Marcelo e Eunice


Crédito da Reflexão Semeai: Professor Huston Smith

Fonte:  http://marcelonathanson.blogspot.com/2011/06/o-arrependimento-e-porta-de-escape.html

Opinião do Blog:

Porque não se prega sobre a metanóia do evangelho de CRISTO, será que existe outro objetivo mais primaz que esse? Porque o brilho do olhar já não está presente?
Será que apostataram da fé? Ou nunca tiveram na graça que é de graça?
Será que estamos vivendo um cristianismo hedonista ou templo centrista e deixando de viver um cristianismo CRISTOCENTRICO?

Tudo o que foi postado aqui no blog até hoje é com o objetivo de levar os apostatas da fé genuína ao arrependimento, agora se não quiserem paciencia.

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Jogo de Detetive Gospel!


Só você mesmo Nani Rezende! A futura fundadora da Estrela (de David) Brinquedos, risos.


Um crime está acontecendo neste exato momento no Brasil. Desta vez, a vítima é o verdadeiro Evangelho!


Seja um Detetive Gospel e descubra quem é o terrível assassino, qual arma sórdida está sendo utilizada e em que local esta atrocidade está ocorrendo.

Com vocês, as cartas do Detetive Gospel:


Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2010/06/jogo-detetive-gospel.html


Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

domingo, 26 de junho de 2011

Maçonaria: Pode Um cristão ser um Membro?



Recentemente, fui confrontado com a pergunta: "ser membro da Igreja de Cristo era compatível com a filiação na Loja Maçónica, ou Maçonaria?" Fiz um estudo detalhado do que constitui a Maçonaria, a fim de que eu pudesse chegar a uma convicção pessoal, na tentativa de responder à pergunta acima.
Gostaria de compartilhar contigo o que eu descobri. Além disso, peço-te que em oração consideres a minha avaliação e juízo sobre esta questão da compatibilidade entre a Loja Maçónica e a Igreja de Cristo.
Em primeiro lugar, ao tratar este assunto, vou descrever brevemente os aspectos organizacionais da Maçonaria e depois avaliá-la como uma organização religiosa.
Maçonaria ou a Ordem Maçónica teve o seu início na Inglaterra. Ela era originalmente uma sociedade de construtores de catedrais no século 17. Os maçons de pedra e cortadores de pedra constituíam-se como os seus membros. A Loja Maçónica foi oficialmente criada no ano de 1717 na Inglaterra. Da Inglaterra, a Maçonaria rapidamente se espalhou para a Europa continental e em 1740 para a América do Norte. Por mais de 250 anos "os homens usam os “knelt” para empossar o juramento solene às Lojas Maçónicas. A Maçonaria foi organizada na Inglaterra, mas quatro em cada cinco maçons no mundo vivem agora nos E.U.A. Eles e os seus irmãos em outros países têm feito da Maçonaria a maior sociedade secreta internacional."1 Há mais de 16.000 Lojas Maçónicas neste país com uma sociedade de mais de quatro milhões e meio de membros. Como os maçons são poderosos, é difícil dizer, mas "num único ano, a maioria dos governadores estaduais, senadores e representantes dos E.U.A. são susceptíveis de serem maçons."2 Podes saber que existe algo chamado de grau 32º de Maçon. É o mais alto grau da Maçonaria, embora haja também um grau 33º honorífico. Os três graus básicos da Maçonaria são os de Aprendiz, Camarada, e Mestre Maçónico. Estes três graus constituem a Loja Azul ou simbólica.
Neste país depois de se atingir o 3º grau de Mestre Maçon, pode-se seguir um ou ambos os dois ritos maçónicos. "Um Mestre Maçom pode optar por subir uma ou ambas as duas escadas maçónicas dos ritos elevados: o Escocês ou o York ... Cerca ... de um em cada quatro mestres, tomaram o rito escocês."3 Um em cada dez Maçons pertencem ao rito York, que está fechado para os judeus e outros não-cristãos. Os principais oficiais de uma Loja Maçónica são o Mestre, o Director Sénior, o Director Júnior. O Mestre ou capelão começa a reunião pela leitura de uma porção da Escritura e com uma palavra de oração ao Ser Supremo.
A Composição da Loja é vedada aos negros e para aqueles que não têm um corpo são, como o cego e o aleijado. O candidato à adesão precisa expressar alguma crença num poder maior do que ele próprio... um confesso ateu não pode ser feito um Maçon.4
O candidato à adesão deve também fazer um juramento para manter inviolados os segredos da ordem. Os segredos incluem todas as instruções dadas na loja, os eventos da reunião, incluindo o extensivo e misterioso ritual, e as diferentes senhas secretas da Loja e cumprimentos que servem como um modo de identificação de um Maçom para outro. O juramento do Digitado Aprendiz é em parte: "Por tudo isto e estas eu sinceramente e solenemente prometo e juro sem equívocos... Vincular a mim mesmo sob pena nada menor do que ter minha garganta cortada de ponta a ponta, a minha língua arrancada pela as suas raízes... se consciente... violar este meu solene juramento... Assim, ajude-me Deus..."5
Lá está relacionada com a indução na maçonaria também uma misteriosa, degradante, humilhante iniciação. Não pretendo descrever, mas podes verificar alguma literatura disponível se desejares. O ponto do rito iniciático é para impressionar sobre o candidato que, como ele se torna um membro da Loja, ele passa da escuridão e da ignorância da não-maçonaria para a "luz" de maçonaria. De fato, a iniciação é a imitação dos candidatos do levantar dos mortos, uma intelectual e espiritual ressurreição.
À medida que concluímos a nossa descrição da Loja Maçónica como uma organização, peço-te que consideres a seguinte definição de Maçonaria, tal como previsto por alguns dos seus próprios adeptos, "Maçonaria é a actividade de unir estreitamente os homens que estão empregando formas simbólicas prestado principalmente a partir do comércio e da arquitectura maçom, trabalhar para o bem-estar da humanidade, moralmente esforçando para permitir que eles e outros, e, assim, trazer uma liga universal da humanidade, que eles aspiram exibir agora mesmo em pequena escala."6
Esta definição fala de um compromisso, um compromisso religioso. A Maçonaria é uma religião.
É uma religião orgulhosa! "É verdade que a alvenaria não é uma religião, mas é Religião, um culto em que todos os bons homens podem-se unir, que eles podem compartilhar a fé de todos."7 A afirmação bastante orgulhosa, como compreendes. Maçonaria, nesse sentido então, transcende todos os elementos periféricos em todas as outras religiões ou crenças e une-os num grande princípio, que supostamente é o coração e a alma de toda a religião. Hutchison observa: "A Maçonaria direcciona-nos a nos alienar das confinadas e fanáticas noções e ensina-nos que a humanidade é a alma da religião... e nós como Maçons só perseguimos a religião universal, a Religião da Natureza."8 E de Mackey lemos: "A religião da Maçonaria é cosmopolita, universal... Deus está igualmente presente com o piedoso hindu no templo, o judeu na sinagoga, o maometano na mesquita, e os cristãos na Igreja."9 Esta é a religião do Natureza ou a religião do humanismo. Os seus princípios e objectivos são a expressão do que o homem vai fazer, em nome do bem da humanidade. A Maçonaria identifica Deus com a Natureza. O homem torna-se seu próprio Deus. Sendo que a Natureza é Deus e o homem é o chefe intelectual de toda a natureza, é lógico que o homem deve definir a sua própria religião. A Maçonaria recusa-se a reconhecer que Deus é o independente, auto-suficiente Deus. Aquele que é o Criador e Legislador de todas as coisas. Deus deve, em e através de um acto de revelação definir o conteúdo e objecto de culto para o homem.

O deus da Maçonaria tem muitos nomes diferentes. Ele é o "Grande Arquitecto," o "Ser Supremo," o "Olho que tudo vê" o “Grande Ser." Este deus dos maçons não é o Único, Pessoal, Triúno, e Vivo Deus das Sagradas Escrituras. Os maçons têm um conceito panteísta de Deus. Deus é Natureza e a Natureza é Deus. "O seu D.E.U.S. é apenas um símbolo da natureza; ‘Natureza auto originada, a causa da sua própria existência, como diz Pike.’"10 O deus da Maçonaria é um ídolo da mente. Um Deus que o homem inventou para seus próprios fins!
No lugar de encontro da Loja, há um altar, e colocado no altar, está uma Bíblia. Que concepção do "bom livro" tem a Maçonaria? A Maçonaria, lembra-te, aceita homens de todos os credos em sua fraternidade, e, conseqüentemente, aceita todos os "bons livros", de todas as religiões. Os Maçons são mentes abertas! Os Maçons freqüentemente citam a Bíblia Sagrada, que de fato empresta a este movimento do mal uma fachada de respeitabilidade. Suas passagens preferidas são as relativas à construção do templo, os profetas, e os quatro evangelhos. Nos escritos da Maçonaria encontram-se repetidas referências ao bom pastor, ao bom Samaritano, à Arca da Aliança, ao castiçal de ouro, o templo e o seu sacerdócio, e até mesmo à ressurreição. Mas todas estas expressões e o que elas significam e representam, segundo as Escrituras são corrompidas e distorcidas pela Maçonaria. A Bíblia da Maçonaria não é a autoritária e infalível Palavra, "a sua Bíblia não é o livro cristão de revelação divina... mas apenas um dos muitos livros religiosos, como o Alcorão, os Vedas, a Zendavesta, o Livro do mormonismo, etc. "11 A Maçonaria irá tolerar qualquer mentira.
Mas o verdadeiro cristianismo é intolerante com a mentira. O crente confessa que só Deus pode e revela a verdade. O único registro do auto-revelador discurso de Deus para nós é o registrado nas Escrituras. O crente contesta a alegação de revelação de qualquer e de todos os livros que não sejam a Bíblia. A verdade é intolerante com a mentira, por amor ao nome de Deus. O Cristianismo condena como produtos do pecado o Corão, o livro de Mórmon, etc. Tu podes perceber então que a alvenaria tem muitos "bons livros." Apesar de afirmar aceitar a Bíblia como Palavra de Deus, na realidade, nega este fato. Isto é verdade, pela Maçonaria deixar de reconhecer a posição exclusiva da Bíblia como o único infalível, totalmente inspirado registro da revelação do único triúno Deus. A tentativa da Maçonaria de equacionar a Bíblia e o Alcorão, por exemplo, vendo-os como tendo igual valor e validade, está a negar a única, exclusiva posição da Sagrada Escritura. O assunto não é relativo.

O que a Maçonaria tem a dizer sobre Jesus Cristo? A Maçonaria opta por ignorar, em vez de negar explicitamente, a divindade de Cristo Jesus. Mas a sua tentativa de ignorar a pedra angular da Igreja não irá livrá-los da condenação. A Bíblia, como Palavra de Deus, exige que todos acreditem, ninguém tem o direito de ignorar a questão. Cristo confronta cada homem com a pergunta pertinente: "Quem vós dizeis que eu sou?" Nós temos, o homem tem de acreditar econfessar que Jesus é o eterno Filho de Deus na carne, o Salvador do Seu povo eleito.
Há muitos que condenam o secretismo das Lojas, há muitos que condenam os seus "monstruosos juramentos." Ah, pode-se dizer que estes juramentos são apenas diversão inocente, coisas de crianças, mas isso não é verdade. A questão de um juramento é um assunto espiritual sério. Quando alguém faz um juramento, ele chama Deus para testemunhar a verdade da sua declaração. Os maçons compreendem esse fato também... Basta ler novamente os juramentos da Loja e o seu sigilo; mas o que temos de compreender claramente é que a sua confidencialidade e todos os seus juramentos repulsivos são apenas questões periféricas. A Loja Maçónica está errada em mais pontos básicos. Sabe, também, que os seus erros básicos não são erros inocentes de julgamento, mas que são deliberadas rejeições da verdade das Escrituras. A Loja Maçónica nega a verdade relativamente a um Único, Vivo, Eterno, Triúno Deus, rejeita a revelação, recusa-se a confessar a eterna divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este é o cerne da questão! Uma vez que a religião da Loja Maçónica está errada em seu centro, é completamente errada em todos os seus aspectos. É a religião do homem, Humanismo. A Maçonaria apoia-se num não-escritural, descrente conceito de antropologia, pecado, fraternidade, unidade e salvação.
A Loja Maçónica é uma organização anti-cristã. Sua religião não é apenas errada... é anti-cristã! É a tentativa do homem orgulhoso, (o que certamente irá falhar) para estabelecer esta fraternidade universal dos homens contra a Una, Santa, Igreja Universal de Jesus nosso Senhor. Somente na Igreja de Cristo está em e pode ter Irmandade. Crentes em todas as nações e em todas as idades são um na fé em Cristo, porque Cristo redimiu-nos de maneira que nós devemos ser um nEle.
Permitam-me concluir esta matéria com a seguinte sucinta avaliação dos maçons: "... A Maçonaria é uma seita religiosa diametralmente oposta ao cristianismo ... A moralidade da Maçonaria é uma sensualidade pagã; a sua muito elevada benevolência é desprovida da caridade de Cristo; a sua história mostra ser a Maçonaria o renascimento do misticismo pagão, a aplicação dos princípios religiosos dos humanistas, que atentou para levar o mundo de volta ao paganismo."12
Essa é a minha avaliação! Você concorda?
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Notas:
1 William J. Whalen, Handbook of Secret Organizations (Milwaukee: Burce Pub. Co., 1966), p. 46.
Ibid., p. 53.
Ibid., p. 54.
4 Albert Mackey, An Encyclopedia of Freemasonry (Philadelphia: Moss and Co., 1875), p. 315.
5 Whalen, Op. cit., p. 57.
6 J. F. Newton, The Builders (New York: Macoy Pub. and Masonic Supply Co., 1930), p. 241.
Ibid., p. 251.
Ibid., p. 258.
9 Mackey, Loc. cit.
10 Arthur Pruess, Dictionary of Secret and Other Societies (St. Louis, Mo.: B. Herder Book Co., 1924), p. 143.
11 Pruess, Loc. cit.
12 Pruess, Loc. cit.
Tradução: [ Soberana Graca ]
Via: [ Eleitos de Deus ] / [ Ministério Batista Beréia ]
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós!AMÉM!

sábado, 25 de junho de 2011

Neopentecostalismo: Um Desserviço ao Evangelho!


Por Valdir Davalos
Diversos movimentos pentecostais têm surgido ao longo dos anos. Portanto, é preciso saber distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo. O conhecido movimento denominado neopentecostal surgiu nos meados do século XX. O neopentecostalismo se propôs a dinamizar as práticas litúrgicas, a cristologia, a eclesiologia e a prática hermenêutica. No que diz respeito à prática litúrgica, o neopentecostalismo apresenta um problema dos mais graves. Em seus cultos, as campanhas de cura, prosperidade material, saúde e revelação têm proeminência. A preocupação maior não é a glória de Deus, mas as necessidades humanas focadas por uma ótica hedonista.
O slogan das igrejas neopentecostais é: “Você nasceu para vencer”. É uma frase elegante e até estimula nossa vida diária, mas está teologicamente errada. Nós não nascemos para vencer. Nascemos para servir e glorificar a Deus. Nascemos para viver com Deus e para Deus. O alvo da nossa vida como servos do Senhor, deve ser Deus e não nós mesmos, e não nossos projetos pessoais. O crente verdadeiro tem um único projeto: glorificar a Deus em sua vida com sofrimento ou sem sofrimento, com revezes ou sem revezes. Os mártires da igreja se viam a si mesmos como secundários e Deus como o prioritário, por isso glorificaram a Deus em seus sofrimentos. Nos cultos neopentecostais o homem é o foco, é a causa e a razão. O homem é o centro do culto e Deus torna-se servo. A liturgia neopentecostal toma uma direção totalmente horizontal. Um slogan bastante usado pelos líderes neopentecostais é: “Aqui o milagre é coisa natural”. Ora, se é natural não é milagre. Ademais, esses líderes esquecem que o culto deve expressar a natureza espiritual da igreja e seu relacionamento com Deus.
A liturgia de um culto deve enfatizar o senhorio de Jesus e não apenas Jesus como provedor de necessidades humanas. O culto neopentecostal é pobre de Bíblia. A Bíblia não é central é periférica. As pregações são cheias de chavões positivos do tipo: “Deus tem uma vitória para você nesta noite”, “O gigante será derrotado nesse culto”, “Use a fé e prospere”. Enfim, é uma epidemia de confissões positiva e pouquíssima Bíblia. Dificilmente se ouvirá uma mensagem sobre perdão de pecados, a necessidade de arrependimento, vida de renúncia e a volta de Jesus nos púlpitos neopentecostais.
Os sermões neopentecostais mostram um Jesus fraco e demônios fortes. Mostram um Jesus que salva, mas não tem poder para encher a vida da pessoa. Tanto isso é verdade que na visão neopentecostal o crente continua de quando em quando sendo possesso de demônios. Há uma supervalorização dos demônios chegando às raias do ridículo: “Comece a se manifestar pomba gira”, “Manifeste-se exu tranca-rua” são frases que saem da boca dos gurus neopentecostais.
O clima de um culto neopentecostal é de lavagem cerebral pela técnica de repetição de frases curtas: “Olhe para seu irmão e diga…” Não é um clima de ensino e doutrina. A técnica é de manipulação e de despersonalização. A letra dos cânticos nos cultos neopentecostais expressa uma linguagem mística, e muitas vezes esotérica, sem abordar as verdades fundamentais da teologia cristã. Os grandes temas da fé como a salvação, a cruz, a redenção e a justificação não são mencionados nos cânticos. A realidade é que se espremermos a maioria dos cânticos neopentecostais não dá uma colher de sopa de doutrina. As letras das músicas são guisados de Jacó que trazem malefícios à fé apostólica. Falam de paz e amor para elevar o ego dos ouvintes. Quanto à cristologia constata-se claramente que a pessoa de Jesus se esvanece no neopentecostalismo.
O Cristo dos neopentecostais é uma pessoa decorativa, é uma pálida caricatura do Cristo do Novo Testamento, pois o nome de Jesus é mostrado como se fosse uma senha para acessar o site das maravilhas e fazer o download do milagre de que se necessita. O Jesus dos neopentecostais é mostrado não como a segunda pessoa da trindade, mas como um mágico, um talismã, um nome a manipular, um dístico. Tanto isso é verdade que a ênfase teológica do neopentecostalismo não é cristológica, mas pneumatológica, ou seja, a pessoa de Jesus é apagada e a ênfase é dada ao Espírito Santo. Para os pastores neopentecostais, Cristo é o canal para nos trazer o Espírito Santo, quando na verdade é o Espírito Santo quem nos conduz a Cristo e que desvenda a pessoa de Cristo ao fiel. Quando a cristologia é fraca a soberba do homem é grande. A palavra de João Batista “Importa que Ele cresça e que eu diminua” não encontra espaço no neopentecostalismo.
Os líderes neopentecostais se vêem como mediadores entre Deus e os homens. Sua palavra supera o valor das Escrituras. Eles disputam espaço com Cristo. Eles gritam: “Eu senti no meu coração e pronto”, ou seja, se sentiu no coração é verdade absoluta. Esquecem esses líderes que não é que nós sentimos em nosso coração, é o que a Bíblia diz. Se sentirmos de uma maneira, e a Bíblia disser de outra, nós é que estamos equivocados, e não a Bíblia.
Os crentes antigos oravam assim: “Senhor me esconde atrás da cruz de Cristo”, os líderes neopentecostais trocaram a oração por: “Senhor esconde a cruz de Cristo atrás de mim”. De acordo com as Escrituras o verdadeiro pastor pregar a obra de Jesus, mas os pastores neopentecostais completam a obra de Jesus, ou seja, Jesus só produz efeito na vida de uma pessoa através da “oração forte” que eles fizerem. Só eles têm poder sobre os demônios, só eles têm “a chave da oração forte”. Eles são o Sumo-Sacerdote e Jesus é apenas um ente espiritual. Nesse contexto, Jesus precisa ser reforçado pela “oração forte” de um guru neopentecostal. O neopentecostalismo é maléfico, pois apresenta um Evangelho descorado onde as visões e revelações estrambóticas é o referencial para o crescimento espiritual.
Enfim, o neopentecostalismo é um desserviço ao Evangelho.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Amor de Deus não tem Limites!


O AMOR DE DEUS NÃO TEM LIMITES - Jr 31.3; Rm 8.32


Efraim (Israel) afastara-se para longe de Deus. As dez tribos tinham caí­do em tão crassa idolatria, que Deus disse: "Efraim está entregue aos ídolos; é deixá-lo" (Os 4.17). A inconstância espiritual de Efraim foi descrita pelo pro­feta como pão que não foi virado" (7.8). Israel erguera "altares para pecar" (8.11) e provocara "a Sua ira" (12.14). Efraim era "inclinado a desviar-se" de Deus (11.7). Perdera a força, e "não o sabia" (7.9). Certamente, Deus teria ra­zão se volvesse as costas a Efraim e deixasse-lhe as conseqüências de seu mau procedimento. Mas não faria isso o nosso Deus misericordioso!
Longe disso, Ele lamenta: "Como te deixaria, ó Efraim? Como te entre­garia, ó Israel?" Aí está uma das mais comovedoras passagens da Escritura. Servindo-se da figura da repetição, tão característica da poesia hebraica, duas vezes o Senhor expressa comovente preocupação por Seu povo.
"Eu o amei", declara Ele (11.1). Que riqueza de afeição envolve essas palavras! "Como te entregaria?" "Eu ensinei a andar a Efraim", diz Ele ainda (11.3), referindo-se aos anos durante os quais instruíra pacientemente Israel, por meio de Seus profetas. Nesse mesmo versículo, serve-se Ele do quadro de um pai amante, a ensinar seu filhinho a andar, tomando-o pelos braços. Se tropeça, o bondoso pai levanta o filho e o ajuda a prosseguir. "Como te deixa­ria?"
"Atraía-os com cordas humanas, com laços de amor" (11.4). Novamente o Pai celestial serve-se da figura de um pai amoroso, em relação a um filho desgar-rado, a fim de ilustrar Seu grande afeto para com o relapso. "Com amor eterno eu te amei, por isso com benignidade te atrai" (Jr 31.3). "Como te deixaria?"
Deus ainda trata com a mesma ternura Seus filhos erradios. Ainda hoje Ele insta conosco: "Como te deixaria?" "Com benignidade te atraí".
"Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entre­gou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?" (Rm. 8.32).
 EM CRISTO,

SEU AMIGO PR CRISTIANO SANTOS BANDEIRA - GRAVATAI - RS

Que nunca  possamos esquecer de tão grande e sublime amor.AMÉM!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dai aos Gays o que é dos Gays e a Deus o que é de DEUS!



Carlos Moreira


Introdução


Na última quinta-feira, através da publicação da revista Veja, nos deparamos com os detalhes da decisão inédita do Supremo Tribunal Federal sobre duas matérias de suma importância para o povo brasileiro.

No julgamento da primeira ação, proposta pelo governo do Rio, o STF reconheceu que as uniões homoafetivas – casais do mesmo sexo – passam a ter os mesmos direitos das uniões de casais heterossexuais. “O objetivo é que os servidores tenham assegurados benefícios como previdência, concessão de assistência médica e licença”.

A segunda ação dizia respeito a uma petição da Procuradoria-Geral da República. Ela reclamava “além do reconhecimento dos direitos civis de pessoas do mesmo sexo, declarar que uma união entre estas pessoas é uma entidade familiar”. Essa decisão, na prática, permite que tais casais possam, por exemplo, adotar filhos ou pleitear que seus relacionamentos sejam convertidos em casamentos.

Polêmicas a parte, pois após a decisão veio de imediato uma reação política quanto à competência do STF de tratar questões que deveriam ser, prioritariamente, conduzidas pelo Congresso Nacional, o que está diante de nossos olhos é o prenúncio de profundas mudanças que se estabelecerão no cenário sócio-cultural-religioso de nosso país. 

Colocados estes pontos, surge à questão central da qual trata este artigo: “e nós, na condição de cristãos que somos, como devemos nos posicionar frente a estas decisões?”.

Instâncias de Poder na Época de Jesus

Antes de qualquer consideração, quero trazer-lhe uma porção das Escrituras: “Ele lhes disse: "Portanto, dêem a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" Lc. 20:25. Para que você possa discernir a profundidade e as implicações da resposta de Jesus, é fundamental compreender as funções de duas instâncias político-religiosas da nação de Israel em Seu tempo: o Rei e o Sinédrio.

Desde o ano 4 a.C a Galiléia era governada por Herodes Antipas, que reinou até o ano 39 d.C. Ele era um déspota, dono absoluto de tudo, homem que não devia e não prestava contas a ninguém, além de não possuir ética alguma, contudo, por pertencer a uma linhagem “real”, era temido e aceito pela grande maioria do povo como autoridade política. Mas, na realidade, quem governava de fato a Palestina, desde 63 a.C., eram os romanos. De fato, Herodes era só uma marionete nas mãos do império, um “inocente” útil, uma figura caricata, aparentava ter poder, mas, na verdade, fazia apenas o que lhe era ordenado. 

O Sinédrio, por outro lado, e de forma bem diferente, representava o supremo tribunal dos judeus em Jerusalém, uma espécie de senado, e sua influência se estendia tanto a Judéia quanto a Galiléia, além de possuir o controle do Templo. Sua função primordial era julgar assuntos da Lei quando surgia algum tipo de discórdia e sua decisão era final, não cabendo qualquer apelação. O Sinédrio era composto por 71 membros, sendo a grande maioria pertencente ao partido dos Saduceus, os quais representavam o poder, a nobreza e a riqueza. 

Voltemos ao texto. Se você for ler todo o capítulo, perceberá que a discussão de Jesus é com mestres da Lei, sacerdotes e líderes religiosos. Eles queriam apanhar Jesus em algum tipo de contradição, fato que seria suficiente para levá-lo diante do Sinédrio (instância religiosa). Por outro lado, se ele cometesse algum tipo de transgressão civil, como um motim, poderia ser levado ao rei Herodes (instância política) e este, por sua vez, o encaminharia para ser julgado pela autoridade romana competente, no caso, Pilatos.

Mas a armadilha não funcionou. A resposta de Jesus deixou todo mundo de “calça curta”, foi um verdadeiro “xeque-mate”: “dêem a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus". Nela nem se podia encontrar violação contra o império, nem muito menos transgressão religiosa. A questão aqui é: Jesus ficou em cima do muro? Tendo sido ousado em tantas outras questões, “amarelou” nesta?

Eu sempre achei curioso o fato de Jesus não entrar no tema em si, de não questionar se o imposto era certo ou errado, justo ou injusto, devido ou não, se seu destino era para realizar o bem ou apenas para servir de instrumento de enriquecimento ilícito de uns poucos. Na verdade, Jesus fez uma dicotomia perfeita: separou a instância política dos preceitos da religião, e mesmo assim não deixou de pontuar o que era concernente ao Reino de Deus; pôs cada coisa em seu devido lugar!      

O Estado Moderno e a Igreja

Como devemos nos posicionar quanto às decisões do STF? Bem, antes de dizer o que penso, deixe-me trazer uma questão conceitual importante sobre a diferença que há entre o poder do Estado e o “poder” da Igreja.

Citando Gustavo Biscaia de Lacerda, Mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal do Paraná, “a separação entre a Igreja e o Estado é um dos princípios basilares do Estado brasileiro e, na verdade, do moderno Estado de Direito. Embora em um primeiro instante pareça que ele refere-se apenas à impossibilidade de o Estado não professar nenhuma fé, ele tem outras aplicações. A separação entre Igreja e Estado não é apenas um princípio negativo, que veda ao Estado a profissão de fé ou à Igreja de intrometer-se nos assuntos estatais; na verdade, o que ele consagra é a laicidade nas questões públicas, no sentido de que não se faz – não se deve fazer – referência a religiões ao tratar-se das questões coletivas”.

“Traduzindo em miúdos”, no Brasil, desde a constituição de 1.891, Igreja e Estado são instituições separadas, que possuem suas próprias leis e jurisdições, e que não podem interferir uma nas ações da outra.

Eu estou certo de que nós teremos muitos protestos, em todo o país, quanto a estas decisões polêmica do STF. Várias instituições religiosas, tanto católicas quanto protestantes, se manifestarão contundentemente de forma contrária. Meu pensamento, todavia, é diferente, e aqui falo por mim mesmo, não sendo representante de nada nem de ninguém a não ser de minha própria consciência.

Parte do texto da ação impetrada pelo governo do Rio de Janeiro diz o seguinte: “... Não reconhecer essas uniões contraria princípios constitucionais como o direito à igualdade e à liberdade, além de ferir o princípio da dignidade da pessoa humana”.

Conclusão

Para mim, há duas formas de um cristão se posicionar frente a estas questões. A primeira é reconhecer o direito do Estado de fazer cumprir as leis, de agir de forma justa quanto à coletividade, de buscar o bem comum independentemente de raça, credo, cor, orientação sexual, ou qualquer outra questão que produza diferenciação, exclusão ou acepção.

Se você me perguntar se eu acho que os gays têm direito a dignidade, direito a receber benefícios aos quais, mediante a lei, façam jus, direito a ser tratados com equidade, eu lhes direi que sim, pois penso ser esta uma questão de Estado e que nos remete ao princípio inalienável da dignidade humana. O fato de discordar da forma como vivem do ponto de vista de sua orientação sexual não é motivo para desejar privá-los de seus direitos civis. E mais, acho que eles possuem os mesmos direitos dos adúlteros, dos mentirosos, dos facciosos, dos sonegadores do imposto de renda, dos avarentos, dos egoístas, dos jactanciosos e dos fofoqueiros. Fico por aqui para não ter de citar a lista de todos os pecados que cometemos, eu e você...

A segunda forma de responder a estas questões me retira do âmbito do Estado e me coloca dentro da “jurisdição” do Reino de Deus. Por esta perspectiva, se você me perguntar se um casal gay pode ser considerado uma “entidade familiar” eu lhe direi que não, pois isto fere um princípio das Escrituras onde Deus estabelece a família como sendo a união entre um homem e uma mulher. Ainda assim, terei de acatar a decisão do Estado, por ser ela de caráter civil, e por ser o Estado laico, mas dou-me ao direito de, na Igreja, pensar de forma diferente, não estabelecendo assim tal decisão como parâmetro ou padrão para a comunidade de fé.

E mais, sendo eu partícipe de uma sociedade democrática, dou-me ao direito de expor meu pensamento de que o Estado pode ir até certo ponto e de que o Evangelho, encarnado em Jesus, vai a partir de então, pois, sendo confrontados um contra o outro quanto a princípios estabelecidos nas Escrituras, “seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso” uma vez que “importa agradar primeiramente a Deus, e não aos homens”. Se esta conta ficar cara, e me cercear meu direito de liberdade, de exercício ministerial, gerar perseguição, ou seja lá o que for, terei uma grande oportunidade de provar qual a natureza, significado e propósito de minha fé. 

Assim, resumindo, eu diria o seguinte: “daí aos gays o que é dos gays e a Deus o que é de Deus”. Não deixarei de pregar que o padrão das Sagradas Escrituras para a sexualidade humana é a união entre homem e mulher, mas também não permitirei que minha consciência seja cauterizada pela caducidade da “letra” que mata em detrimento do Espírito do Evangelho, não me darei ao desplante de "coar mosquitos e engolir camelos", não distorcerei a justiça sendo tendencioso por causa de questões que a Igreja condena, não ficarei cego quando o assunto tratar do que é justo quanto à dignidade humana em razão de preconceitos religiosos, pois fui chamado para ser portador da Graça, não do juízo, quero anunciar a Salvação, não a condenação, ser instrumento do Amor, não do ódio. Quem achar ruim, que vá fazer piquete na rua!

Carlos Moreira é culpado por tudo o que escreve. Ele posta aqui, no Genizah, e também na Nova Cristandade.


Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2011/05/dai-aos-gays-o-que-e-dos-gays-e-deus-o.html

Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O que Alguns Pastores Pensam Sobre Suas Ovelhas!



Fonte: http://www.pulpitocristao.com/2011/06/o-que-alguns-pastores-pensam-de-suas-ovelhas/

Opinião do Blog:
Será que é mera coincidência a realidade de nossas catedráticas congregações, precisamos de metanóia e reforma da igreja com o ESPIRITO SANTO já!
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós! AMÉM!

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Sacrifício de Isaque!


O SACRIFÍCIO de Isaque




Uma das passagens mais utilizadas para enganar as pessoas está em Genesis 22

O discurso é o seguinte:

“Deus pediu para Abraão o que era mais caro e difícil de entregar, seu filho Isaque, então se você quiser ser vitorioso, que faça o mesmo, entregando dinheiro, carros, casas, terrenos, jóias, etc...”

Interessante que estes falsos pregadores do evangelho não dizem que além de Deus impedir a morte de IsaqueEle mesmo providenciou um cordeiro para o sacrifício, ou seja, Deus não deixou que Abraão oferecesse nada, pois até o cordeiro que foi sacrificado foi Deus quem providenciou.

Também não dizem que Deus poupou Isaque, mais não poupou Cristo, que veio para nos libertar e para nos fazer dependentes SÓ DELE, a cruz foi a maior prova de amor de Deus para você e a cruz não combina com as fórmulas de sucesso pregadas dia e noite pela maioria dos pastores de hoje. 


“Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós [...] Romanos 8.32

“E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Filipenses 2.8

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós [...] Romanos 5.8


Abraços e ótima semana a todos


Marcelo e Eunice


Que o SENHOR tenha misericórdia de nós!AMÉM! 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Dom de Sepultar Igrejas!


Postado por Augustus Nicodemus Lopes

É um assunto sensível e delicado, mas acho que devo escrever sobre ele. É o caso de pastores que acabam ficando conhecidos, não pelas novas igrejas que abriram, mas pelas igrejas que sepultaram. A mão deles, ao sair das igrejas, quase sempre foi aquela que fechou os olhos do pobre cadáver eclesiástico.

Soube que os colegas de um desses, na gozação, haviam decidido entregar-lhe “a pá de ouro”, quando finalmente se jubilou para alívio de todos... (qué malos!) Os pastores com o ministério do “esvaziamento bíblico” são um problema para suas denominações, que ficam sem saber o que fazer com eles, após terem criado problemas em praticamente todas as igrejas por onde passaram. O pior é quando um pastor desses acaba obtendo algum poder político no âmbito da denominação, o que torna ainda mais difícil achar uma solução.

E que solução haveria para os pastores que têm um histórico crônico de problemas nas igrejas por onde passaram? Acho que se deve, em primeiro lugar, dar um crédito de bona fide. Será que o problema é realmente o pastor ou os conselhos e igrejas por onde, por azar, andou pastoreando? (há, de fato, conselhos, consistórios ou mesas diretoras conhecidos por trucidarem pastores. Mas, isso é assunto de outro post...).

Descontado este crédito, fica evidente que tem gente que errou na escolha do ministério pastoral como sua missão no mundo. Talvez esse engano não foi intencional. O zelo e o ardor de servir a Deus e de viver em contato com sua Palavra e a sua obra fazem com que muitos jovens cristãos, cheios de amor ao Senhor, busquem o pastorado como a maneira prática de realizar seus sonhos espirituais. A esses, muito pouco tenho a dizer, senão que podemos ser espirituais, zelosos por Deus, amantes de Sua Palavra e de sua obra em qualquer outro lugar além do púlpito. Há cristãos zelosos e sinceros que sinceramente erraram na vocação. Há também aqueles que viram o pastorado como meio de vida, ou que ficaram fascinados pelo prestígio que o púlpito e o microfone na mão parecem conferir aos que chegam lá. O pastorado exige mais que desejos profundos de santidade e paixão pelas almas perdidas. E obviamente, nunca será eficazmente desempenhado por quem entrou por motivos baixos.

Não estou dizendo que a prova da genuinidade da vocação é o sucesso numérico, pastorados longos em um único lugar e um histórico de saídas pacíficas de diferentes igrejas. Sei que números não dizem tudo. Nem saídas pacíficas de pastorados longos. Contudo, dizem alguma coisa. O problema se agrava porque em denominações históricas se incentiva o ministério em tempo integral. O pastor, via de regra, só aprendeu a fazer aquilo mesmo: realizar atos pastorais, elaborar uma liturgia, preparar sermões e estudos bíblicos, atender gente no gabinete, visitar os enfermos e necessitados, animar os cultos de domingo, fazer a sociabilidade da igreja, e por ai vai. Se sair do pastorado, não sabe praticamente fazer mais nada. Vai acabar abrindo uma igreja para ele, como muitos fizeram. Para evitar o problema, algumas denominações incentivam pastores bi-vocacionados, isto é, que além do ministério pastoral, tenham uma profissão secular.

Pastores com o "dom" de fechar igrejas acabam se tornando um problema para todo mundo, especialmente quando eles vêm com um defeito de fábrica: a falta do “mancômetro”, um instrumento extremamente necessário para o ministério pastoral, que avisa quando está na hora de sair. Pastores sem mancômetro não conseguem perceber aquilo que todo mundo fica com receio de dizer-lhe abertamente: que de pastor mesmo, ele tem pouco ou nada. E que a melhor coisa que ele deveria fazer, era pedir para sair, e sair silenciosamente, sem fazer muito barulho.

Não posso deixar de admirar pastores que após algum tempo de ministério voluntariamente pedem para sair, ao perceber que cometeram um erro ao entrar. Conheci uns três ou quatro que fizeram isso, apesar de só me lembrar do nome de um deles. Tenho certeza que uma atitude dessas por parte de irmãos com o dom de enterrar igrejas agradaria ao Senhor. A ponto dele abrir-lhes portas para ganharem a vida de uma forma realmente digna e decente. Lembro-me da oração de meu sogro, o Rev. Francisco Leonardo, quando era reitor do Seminário Presbiteriano do Norte: “Senhor, manda para o seminário os verdadeiros vocacionados e coloca para fora os que não são”. Se mais diretores de seminários e conselhos de igrejas fizessem esse tipo de oração com mais freqüência, teríamos que entregar menos “pás de ouro” nos concílios.

Fonte:  http://tempora-mores.blogspot.com/2011/06/o-dom-de-sepultar-igrejas.html
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós!AMÉM!

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